Dida surpreso com “falta de gás” de Shogun; indica Gustafsson como oponente

Dida, sobre Shogun ter cansado precocemente contra Vera: "Foi mais supreendente para ele do que para nós"

Mauricio Shogun “venceu e não convenceu” no UFC on Fox 4, no último sábado, mas voltou para Curitiba com um nocaute sobre Brandon Vera na bagagem. Head coach (treinador principal) do ex-campeão dos meio-pesados do UFC, André Dida se disse feliz pelo fato de a estratégia ter sido seguida, inclusive a investida nas quedas por parte do brasileiro, que surpreendeu a muitos.

“Nossa tática era o Shogun usar o muay thai, encurtar e colocar para baixo, onde o Vera é mais fraco. E ele fez isso, consegui bem as quedas, trabalhou bem o chão. O Serginho Moraes foi muito importante nesse jogo. Vera conectou golpes fortes, mas o Shogun aguentou e conseguiu essa vitória”, vibrou o técnico.

Dida, entretanto, não se esquiva das críticas ao condicionamento físico de Shogun, que já mostrou cansaço o no segundo round contra Vera.

“Mauricio foi bem na academia, contratamos uns sparrings, fez boa preparação física, acompanhei tudo, estava perfeito. Mas foi uma surpresa esse cansaço, mas para o Shogun do que para nós. Ele foi bem no muay thai, no jiu-jitsu, nas quedas, só que perdeu o gás. Vamos deixá-lo descansar, mas teremos que conversar, porque alguma coisa aconteceu com certeza”, admitiu André.

Dida se reunirá com a equipe para corrigir os erros do último camp, e para planejar o próximo. Sem luta marcada até o momento, e após ter perdido para Lyoto Machida a chance de title shot (disputa de cinturão), o treinador já imagina quem poderia enfrentar Shogun em seguida, e aponta o nome de um lutador em ascensão: o sueco Alexander Gustafsson.

“Quando o Rampage se machucou, cogitamos essa luta. Seria um bom adversário. Shogun só faz luta boa, quem lutar com ele vai ter guerra. Estávamos brincando que ele poderia fazer uma camiseta, tipo ‘Shogun War’ (risos). Ele vai para cima, eleva muito o cardio, e por isso temos que analisar esse aspecto do condicionamento. Contra o Gustafsson seria outra guerra, a gente iria estudá-lo, mas já dá para pensar os dois saindo na porrada”, imagina o treinador.

Fonte: Uol

Erly Souza