PRÉ-JOGO: Com força máxima, Atlético-MG e São Paulo duelam em BH

Times entram na Libertadores como protagonistas da chave, que
ainda conta com Arsenal, da Argentina, e The Strongest, da Bolívia


Favoritos no Grupo 3 da Libertadores, Atlético-MG e São Paulo se enfrentam nesta quarta-feira, às 22h, no estádio Independência, em Belo Horizonte. De um lado está o vice-campeão brasileiro, invicto em casa desde agosto de 2011, com 27 vitórias e nove empates. Do outro, um rival que ostenta três títulos da competição mais cobiçada da América, além de ser o atual campeão da Copa Sul-Americana. Apontados como coadjuvantes, o argentino Arsenal e o boliviano The Strongest, completam o grupo e se enfrentam na quinta-feira.

Ronaldinho Gaúcho e Luis Fabiano duelam no Independência (Montagem Globoesporte.com)

Além da tradição dos dois times no futebol brasileiro e da força que apresentaram na temporada passada, o duelo promete ser equilibrado pelo fato de os dois treinadores poderem contar com força máxima para a partida. O técnico do Atlético-MG, Cuca, vai mandar a campo o que tem de melhor, promovendo a reestreia de Diego Tardelli, após dois anos com passagens por clubes da Rússia e Catar. Apesar do começo conturbado de temporada, com derrota para o Cruzeiro na reabertura do Mineirão, e vitória pouco convincente sobre o Tombense, por 2 a 1, em Tombos, todos no Galo prometem foco total contra o rival desta quarta-feira.

Já no São Paulo a vitória por 2 a 1 sobre o Guarani, sábado, em Campinas, acalmou os ânimos pelos lados do Morumbi, principalmente porque a equipe vinha de três jogos sem vitória. Os são-paulinos entendem ser imprescindível voltar de Belo Horizonte com pelo menos um empate, principalmente porque na sequência farão dois jogos seguidos em casa pela competição, contra The Strongest e Arsenal. O que anima é que Ney Franco poderá justamente contar com o que tem de melhor e com todos os titulares 100% fisicamente, já que somente os reservas atuaram no fim de semana, pelo Paulistão.

O árbitro da partida será o carioca Marcelo de Lima Henrique. Os auxiliares serão o gaúcho Altemir Hausmann e o goiano Fabrício Vilarinho. A partida terá transmissão da Rede Globo para os estados de SC, SP, MG, GO, TO, SE, MA e para o Distrito Federal. O GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo, em Tempo Real e com vídeos exclusivos, a partir das 21h30m (de Brasília).



Atlético-MG: Cuca não fez nenhum mistério. A grande novidade é a entrada de Diego Tardelli na vaga de Araújo, que, mesmo se não estivesse machucado, deixaria a equipe. O time vai ter Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Pierre, Leandro Donizete, Ronaldinho, Bernard e Diego Tardelli; Jô.

São Paulo: apesar de ter comandado dois treinos fechados na véspera do jogo, o técnico Ney Franco revelou a escalação e confirmou a entrada de Douglas, na vaga que vinha sendo preenchida por Cañete. A equipe jogará com: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Lúcio, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson, Jadson e Douglas; Osvaldo e Luis Fabiano.



Atlético-MG: nenhum titular está sem condição de jogo. Guilherme segue em recuperação de um edema muscular na panturrilha esquerda; Araújo tem um problema no púbis; e Morais se recupera de estiramento grau um na coxa esquerda.

São Paulo: Negueba, por lesão no joelho esquerdo; e Wallyson, que aprimora a forma física.



Atlético-MG: Diego Tardelli. Após dois anos longe do Galo, ele reestreia logo contra São Paulo, clube no qual foi revelado. Vindo do Catar, o jogador ainda não recuperou sua melhor condição física, mas mesmo assim carrega uma grande responsabilidade por ser ídolo da torcida. A tendência é que atue como um meia ofensivo, caindo pela esquerda e direita do ataque.

São Paulo: Luis Fabiano. Após ter marcado nos dois duelos contra o Bolívar, o atacante promete se recuperar da fraca atuação que teve no clássico contra o Santos, sua última apresentação na temporada. Na ocasião, fez um gol mal anulado pela arbitragem, mas perdeu outras duas grandes chances.



Diego Tardelli, atacante do Atlético-MG: “A responsabilidade é muito grande, principalmente por toda a expectativa que está em cima de mim durante este mês. Sei da responsabilidade que vai ser, mas estou tentando ficar tranquilo, tentando descansar bem e não pensar tanto até na hora do jogo. Sei que é difícil dormir, vai passando aquele filminho, mas estou tentando ficar mais tranquilo agora”.

Ney Franco, técnico do São Paulo: "O time precisa estar em uma noite feliz. Afinal, jogar no Independência, contra o Atlético-MG e seu torcedor, não é fácil. Temos de aproveitar o fato de estarmos com mais ritmo. Tivemos uma sequência de jogos neste começo do ano, inclusive já tendo passado pela definição do confronto contra o Bolívar. Será um jogo para ser decidido nos detalhes, em um lance de bola parada, em erro de saída de bola. É preciso estar atento a tudo."



* O confronto desta quarta-feira será o quinto entre Atlético-MG e São Paulo na história da Libertadores. Nas outras quatro oportunidades, foram três empates, dois deles na fase de grupos de 1972 - 2 a 2 no Mineirão (30 de janeiro de 1972, com gols de Terto e Toninho para o São Paulo, Vanderlei e Dario para o Galo) e 0 a 0 no Morumbi (9 de março de 1972), e outro em 1978, também na fase de grupos (1 a 1 no Mineirão, em 15 de março de 1978, gols de Dario Pereyra para o São Paulo e Serginho para o Galo). O outro jogo foi vencido pelo Atlético por 2 a 1, no Morumbi lotado por 77 mil pessoas (em 9 de abril de 1978), com gols de Serginho e Paulo Isidoro, descontando Mirandinha para o Tricolor.

* Depois de dois anos ausente, o São Paulo volta à Libertadores e disputa a competição pela 16ª vez em busca de seu quarto título. O Tricolor participou das edições de 1972 (eliminado nas semifinais); 74 (vice-campeão); 1978, 82 e 87 (eliminado na fase de grupos); 92 e 93 (campeão); 94 (vice-campeão); 2004 (eliminado nas semifinais); 2005 (campeão); 2006 (vice-campeão); 2007 (eliminado nas oitavas de final); 2008 e 2009 (eliminado nas quartas de final) e 2010 (eliminado nas semifinais).

* O Atlético volta à Libertadores depois de 13 anos de ausência. O Galo disputou a competição continental apenas em 1972, 78, 81 e 2000. As melhores participações da equipe mineira foram em 1978, quando disputou a fase semifinal em um triangular com Boca Juniors e River Plate, e o Boca ficou com a vaga na final; e em 2000, quando chegou até as quartas de final, sendo eliminado pelo Corinthians.

* Na história, Atlético-MG e São Paulo já se enfrentaram 79 vezes. Foram 24 vitórias do Galo, 28 empates e 27 triunfos do Tricolor. O alvinegro marcou 95 gols contra 114 do rival.

No último confronto entre as equipes, realizado no mesmo palco da partida desta quarta, no estádio Independência, em Belo Horizonte, o Galo levou a melhor e venceu por 1 a 0, gol do atacante Leonardo, hoje no Vasco. Na oportunidade, o São Paulo jogou com um a menos boa parte da partida, já que Douglas recebeu o cartão vermelho ainda no primeiro tempo. O lance gerou muita polêmica e reclamação por parte dos paulistas.



Por Leonardo Simonini e Marcelo Prado Belo Horizonte

PRÉ-JOGO: Acostumado a sofrer nas estreias, Flu encara o Caracas atrás de sonho

Tricolor dá o pontapé inicial na Libertadores na noite desta quarta-feira com força quase máxima e mistério no meio-campo: Wagner ou Edinho?



O sonho começa mais uma vez. Atrás do inédito título da Libertadores, o Fluminense estreia na noite desta quarta-feira, contra o Caracas, às 22h (de Brasília), no Estádio Olímpico, na capital venezuelana, pela primeira rodada do Grupo 8. Esta será a sexta participação do Tricolor no torneio, sendo a terceira seguida - marca inédita na sua história. Apesar de nunca ter sido derrotado em estreias da competição sul-americana, o Flu luta contra o retrospecto de sofrer na primeira partida.

O retrospecto em estreias registra três empates e duas vitórias. No ano passado, no entanto, o Fluminense sofreu para vencer o Arsenal de Sarandí por 1 a 0 no Engenhão. Em 2011, apenas empatou com o Argentinos Juniors, também jogando em casa. Na campanha do vice-campeonato em 2008, a história também não foi diferente: sufoco no 0 a 0 contra a LDU em Quito.

Para sair de campo com a vitória na Venezuela, Abel Braga adotou um discurso ofensivo antes do embarque para Caracas. Depois do empate com o Vasco no sábado, porém, o técnico elogiou o esquema com três volantes. Essa, aliás, é a principal dúvida na escalação. A escolha por Edinho ou Wagner no meio pode tornar o Flu mais fechado ou mais ousado.

Um dos problemas que o Fluminense enfrentará na partida será a má qualidade do gramado do Estádio Olímpico. Após um treino de reconhecimento na última terça, o técnico Abel Braga criticou o campo, que deve atrapalhar o toque de bola durante a partida.

O colombiano José Buitrago apita o jogo, auxiliado por Wilson Berrio e Rafael Rivas. A TV Globo transmite a partida para Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima. O GLOBOESPORTE.COM detalha todos os lances em Tempo Real.




Caracas: o técnico Ceferino Bencomo também usa a tática do mistério antes da estreia. Ele ainda não revelou qual será o time e mantém a dúvida de escalar quatro ou cinco jogadores no meio-campo. O Caracas deve atuar com a seguinte formação: Baroja, Amaral, Peraza, Sánchez e Carabalí; Jiménez, Guerra (Hinestroza), Meza, Otero e Febles (Farias); Dany Cure.

Fluminense: Abel Braga deve revelar a escalação apenas momentos antes da partida. A principal dúvida é manter o esquema com três volantes - que iniciou a partida contra o Vasco e foi elogiado pelo comandante - ou optar por mais um armador. No embarque para Caracas, Abelão disse que era a hora de ser ofensivo. Edinho e Wagner disputam a vaga. O zagueiro Digão sentiu dores musculares nas pernas, deixou o último treino no meio e é dúvida. O Fluminense deve ir a campo com Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Digão (Anderson) e Carlinhos; Valencia, Edinho (Wagner), Jean e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred.




Caracas: o técnico Bencomo tem praticamente todo o elenco à disposição. Até o lateral-direito brasileiro Amaral, que passou por uma cirurgia nas costas em dezembro, deve voltar ao time justamente na estreia na Libertadores. Apenas o zagueiro Machado e o lateral-esquerdo Quijada estão machucados.

Fluminense: o apoiador Deco e o zagueiro Gum estão recuperados de lesão (estiramento muscular na coxa direita e na panturrilha direita, respectivamente), mas ainda não foram liberados para jogar. Não viajaram para Caracas, assim como o meia Felipe - que, segundo o diretor Rodrigo Caetano, precisa se preparar melhor.




Caracas: o meia Otero, de 20 anos, foi revelado nas categorias de base do Caracas e é um dos principais jogadores do time. O próprio Abel Braga já o citou em uma entrevista recente. Segundo o treinador, é um atleta baixo, forte e rápido que lembra muito Wellington Nem.

Fluminense: Fred é a principal aposta de gols na noite desta quarta-feira e briga com um companheiro pelo posto de maior artilheiro do clube na história da Libertadores. O camisa 9 tem cinco gols marcados contra sete de Thiago Neves.




Alain Baroja, goleiro do Caracas: "Será uma partida muito importante para nós e para nossa torcida. Nosso grupo é muito complicado. Vamos enfrentar um rival com grandes jogadores, mas devemos aos torcedores uma grande exibição. Ganhamos no último sábado pelo campeonato local e nossa cabeça agora está totalmente voltada para o Fluminense. É melhor corrigir os erros após uma vitória".

Abel Braga, técnico do Fluminense: "Está na hora de ser ofensivo. Não estamos com uma equipe totalmente alinhada, certinha e sem problemas. Nós optamos em alguns jogos por uma formação mais segura. Não jogaremos pelo empate, mas vamos tentar ser aquela equipe que defende bem e ataca bem, principalmente fora de casa. Foi dessa maneira que nos comportamos no ano passado".




* Fluminense e Caracas se enfrentam pela primeira vez. Mas os tricolores já pegaram outras três equipes da Venezuela. Em 1971, caíram no grupo de Deportivo Galícia (ganhando duas vezes, por 3 a 1 e 4 a 1) e Deportivo Itália (goleando por 6 a 0 fora de casa e perdendo por 1 a 0 no Rio). No ano passado, o adversário foi o Zamora, derrotado por 1 a 0 duas vezes.

* O Fluminense já enfrentou times estrangeiros 36 vezes na Libertadores: foram 19 vitórias, seis empates e 11 derrotas. Fora de casa, o retrospecto aponta oito vitórias, dois empates e oito derrotas.

* O Tricolor inicia a sua sexta Libertadores - a quarta nos últimos seis anos. Em 1971 e em 1985, foi eliminado ainda na primeira fase. Em 2008, perdeu a final para a LDU, do Equador. Em 2001, caiu nas oitavas de final, eliminado pelos paraguaios do Libertad. E, no ano passado, caiu diante do Boca Juniors nas quartas.

* O Caracas tem mais experiência na competição: disputará sua 15ª edição, sendo esta a décima seguida. No entanto, passou apenas três vezes da fase de grupos. Foi eliminado nas oitavas em 1995 (pelo Sporting Cristal, do Peru) e em 2007 (pelo Santos) e nas quartas em 2009 (pelo Grêmio)
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Cabeça de área é dilema do Botafogo para o clássico

Felip@odfemBotafogoDePrimeira

Renato corre em volta do gramado no treino
 desta quarta-feira (Foto: Thales Soares) 

Com torção no tornozelo, Marcelo Mattos não treina. Gabriel, Renato e Lucas Zen trabalham separadamente. Jadson e Julio Cesar são opções 

O Botafogo começa a montar o time para o clássico com o Flamengo, domingo, no Engenhão. A maior dúvida ainda é sobre o aproveitamento de Marcelo Mattos, que torceu o tornozelo direito há uma semana no confronto com o Resende e não foi para o campo nesta quarta-feira. O volante vinha sendo titular desde o começo da temporada, depois de se recuperar de... mais »

Sharapova bate Garcia e avança em Doha

Cabeça de chave número 3, Maria Sharapova confirmou o favoritismo e avançou às oitavas de final do Premier de Doha, no Catar, ao vencer nesta terça-feira a francesa Caroline Garcia com parciais de 6/3 e 6/2, em uma hora e 16 minutos de partida.

Adiantada na tabela, a russa terá que esperar para saber quem irá enfrentar na próxima fase. A adversária sai do duelo entre Sloane Stephens e Klara Zakopalova, que venceram os jogos da primeira rodada ainda nesta terça.

Além de Sharapova, outras favoritas no torneio também avançaram. A russa Nadia Petrova venceu Andrea Hlavackova e a checa Lucie Safarova bateu a grega Eleni Daniilidou.

Marion Bartoli, cabeça de chave número 9, foi uma das que teve mais dificuldades para avançar. Em duas horas de partida, ela bateu Francesca Schiavone por 7/6 (7-5) e 6/3. Já em um dos jogos mais rápidos, Urszula Radwanska, irmã de Agnieszka (quarta melhor do mundo), eliminou a ucraniana Nadiya Kichenok em pouco mais de 50 minutos, com parciais de 6/1 e 6/0. Agora, a polonesa enfrentará Roberta Vinci, que venceu Yanina Wickmayer após a rival desistir no segundo set.

Fonte: 

Belluci sofre, mas vence Clezar no tie-break e avança no Brasil Open

Principal esperança do País no Brasil Open, Thomaz Bellucci não contou com a torcida amplamente favorável em sua estreia no torneio. Nesta terça-feira, o paulista fez confronto nacional com o gaúcho Guilherme Clezar e muitas vezes viu os fãs no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, apoiarem o adversário.

“Não esperava nada”, disse Bellucci, questionado sobre como esperava o comportamento da torcida em um jogo entre dois brasileiros. Favorito, o tenista superou o “azarão”, conforme definiu Clezar, em batalha de duas horas e 36 minutos por 2 sets a 1. As parciais foram de 7/6 (7-4), 5/7 e 7/6 (7-1) em um ginásio com capacidade para 9.300 espectadores e que recebeu bom público - o número exato de ingressos vendidos só será divulgado ao fim do torneio.

Sei que não sou o cara mais carismático do mundo

Thomaz Bellucciapós estreia no Brasil Open

“Cada um torce para quem quiser. Eu estava na quadra fazendo um grande jogo, claro que é mais gostoso jogar com a torcida toda a favor, mas claro que ele também é brasileiro, com certeza era um azarão, uma zebra se ele ganhasse. (Isso é) completamente normal, sei que não sou o cara mais carismático do mundo”, afirmou Bellucci.

Número 1 do Brasil e 35 do mundo, o paulista, 25 anos, viu a torcida se dividir em boa parte do confronto com o gaúcho, 20 anos, número 6 do país e 234 do planeta. No fim do segundo set, porém, a manifestação eufórica do público foi flagrante quando Bellucci errou um forehand na rede, o que garantiu a disputa da terceira parcial.

No set decisivo, algumas vaias foram ouvidas após outra bola na rede de Bellucci. Alguns fãs ainda protestaram em uma dupla-falta bastante longa – uma das 13 cometidas pelo brasileiro no jogo.

Em sua entrevista após a partida, Clezar disse que sentiu os fãs um pouco mais favoráveis a ele. “A diferença era bem pouca. A torcida estava ali apoiando os dois jogadores, quem ganhasse ela ia ficar contente. Eles aproveitaram um bom nível de tênis”, disse.

Avaliando o desempenho, Bellucci disse que “não foi o melhor jogo da minha vida”, mas ressaltou que o “mais importante” foi a vitória. “O nervosismo com certeza não me deixou jogar. Já sabia que a responsabilidade era minha”, disse ele, que rebateu quando questionado se uma derrota para um tenista inexperiente seria uma “vergonha”.

“A pressão estava toda sobre mim. Não é vergonha perder um jogo por 7/6 no terceiro (set), podia ir para qualquer lado. Estava muito tenso e o Clezar me surpreendeu de uma maneira positiva”, completou.

Clezar disputou apenas a segunda partida de nível ATP na carreira, conhecendo a segunda derrota após perder para outro compatriota, João Souza, o Feijão, por 6/3 e 6/2, no Brasil Open de 2011. Na ocasião o gaúcho havia recebido um convite da organização para a chave principal e desta vez furou o torneio qualificatório.

“Não estou muito acostumado a jogar com jogadores do nível do Thomaz. A gente entra na quadra com dúvida, mas me comportei bem. Jogando um torneio grande é sempre uma emoção maior, ainda mais por estar em casa. Espero que tenha passado uma boa imagem para torcida, estou muito contente”, afirmou ele, que compete no fim de semana no qualificatório do ATP 250 de Buenos Aires. Depois, participa de dois challengers, torneios de segundo escalão do circuito; ele tem um título nesse nível – conquistado em Rio Quente, em 2012.

Fonte: Terra

Jornalista Cleiton silva

Nadal supera tombo e salva match points para vencer estreia em SP

Os torcedores que permaneceram no Ginásio do Ibirapuera até pouco depois da meia-noite (horário de Brasília) da madrugada de terça para quarta-feira foram recompensados com uma vitória de Rafael Nadal. Ao lado do argentino David Nalbandian, o espanhol venceu uma equilibrada partida de duplas contra os espanhóis Pablo Andujar e Guillermo García-López por 2 sets a 1. As parciais foram de 6/3, 3/6 e 11-9 no super tie-break. 

Essa foi a primeira exibição de Nadal no Brasil Open 2013. Antes de estrear em simples, o que fará na quinta-feira contra o vencedor entre o brasileiro João "Feijão" Souza e o espanhol Rubén Ramírez-Hidalgo, o espanhol volta à quadra pela segunda rodada de duplas: ele e Nalbandian encaram nesta quarta-feira, por volta das 21h30 (de Brasília), a parceria formada pelo argentino Horacio Zeballos e pelo austríaco Oliver Marach.

Nesta terça, Nadal e Nalbandian estiveram muito próximos da eliminação. Após vencerem o primeiro set e perderem o segundo, a decisão se encaminhou para o super tie-break - não há terceiro set em partidas de duplas em torneios de nível ATP 250 como o de São Paulo. 

No início do desempate, Nadal chegou a tropeçar e a cair no chão durante a disputa de um ponto, sujando de saibro o uniforme branco. O super tie-break começou muito favorável a Andujar e García-López, que abriram 9-7, com dois match points à disposição, um no saque e outro na devolução, mas perderam ambos - um foi salvo com uma bela devolução de saque de backhand de Nadal que levantou o público. Ao final, a dupla do espanhol e do argentino ganhou quatro pontos seguidos para garantir a vitória por 11-9.

Rivais de Nadal e Nalbandian na segunda rodada do torneio, Zeballos e Marach venceram nesta terça o brasileiro André Sá e o checo Lukas Dlouhy, dupla cabeça de chave quatro, por 7/5 e 6/0.

A exibição desta terça foi a primeira de Nadal como profissional no País desde o título conquistado no Brasil Open de 2005, quando o torneio ainda era na Costa do Sauípe. No retorno, o espanhol teve uma recepção calorosa desde o treinamento realizado no ginásio secundário do torneio, o Mauro Pinheiro, que ficou repleto de torcedores.

Na hora da partida, o Ibirapuera recebeu um bom público, porém não a lotação máxima de 9.300 espectadores. Gritos de "vamos, Rafa!" e algumas bandeiras da Espanha fizeram parte do cenário nas arquibancadas. 

Destacava-se uma bandeira espanhola com os dizeres "Rafa, bem-vindo ao tênis novamente" e a inscrição "Rolândia - PR", cidade localizada a 555 km de São Paulo. Era fruto de uma ideia do dentista Agnaldo Podanoschi, 46 anos, que conta ter tirado folga do consultório durante a semana e viajado seis horas de carro no último domingo até a capital paulista, onde acompanhará o torneio todo.

Agnaldo estava acompanhado da mulher, Ana Claudia, das filhas, Ana Julia e Ana Laura, e da tia, Vera Lucia. Eles usavam camisetas com uma letra cada, que juntas formavam a palavra "Nadal". Já depois da meia-noite, após bastante sufoco e dois match points salvos, a festa ficou completa para os fãs.

Fonte: Terra

Ubilla brilha e Universidad de Chile vence Deportivo Lara

A Universidad de Chile começou a Copa Bridgestone Libertadores 2013 com pé direito. A equipe chilena venceu o Deportivo Lara (VEN) por 2 a 0 e saiu na frente no grupo 7 da competição mais importante da América.

O destaque da partida foi Sebastián Ubilla, da Universidad de Chile. O atacante marcou os dois gols do confronto. O primeiro saiu aos 34 minutos da primeira etapa, depois de assistência de Fernandez. O segundo aconteceu aos 31 minutos do segundo tempo.

Na próxima rodada, a Universidad de Chile enfrenta o Olimpia, no Paraguai, na terça-feira (19 de fevereiro). Já o Deportivo Lara recebe o Newell’s Old Boys no próximo dia 21 de fevereiro.

Fonte: FoxSports

Jornalista Cleiton silva

Loco Abreu entra, marca e Nacional busca empate com Barcelona no fim do jogo

Grandes jogadores, clima quente, emoção, raça, gol no fim e polêmica. A abertura da fase de grupos da Copa Libertadores teve todos ingredientes que costumam apimentar a competição. O Nacional-URU recebeu o Barcelona-EQU em Montevidéu e, com dois gols no segundo tempo, arrancou um empate por 2 a 2. Os veteranos Loco Abreu e Álvaro Recoba foram fundamentais no resultado e por pouco não conquistaram uma virada heróica. Com o empate, os dois times ficaram com um ponto no Grupo 1, que ainda tem Boca Juniors e Toluca.

Uma surpresa no Uruguai começou a ser desenhada aos 17min. Mais recuado, o Barcelona-EQU saiu para o ataque aos poucos e, em uma dessas tentativas, conseguiu um belo gol. Damián Diaz viu a bola pingar fora da área e resolveu arriscar um belo chute, que entrou sem dar chance para o goleiro.

O lance deixou o Nacional surpreso. O time uruguaio se perdeu em campo e acabou sofrendo o segundo gol na sequência. Nazaredo aplicou um belo drible, entrou na área e, de frente para o goleiro, teve frieza para tocar para trás. Lá estava Ariel Nahuelpan, ex-Coritiba, que apenas empurrou a bola para a rede.

Os times foram para os vestiários com 2 a 0 no placar e nada mudou no começo do segundo tempo. Por isso, aos 11min, o técnico do Nacional resolveu apostar nos veteranos Recoba e Loco Abreu para mudar o jogo. A pressão realmente aumentou e deu resultado: após cobrança de escanteio na esquerda, Loco Abreu cabeceou e diminuiu a vantagem dos equatorianos.

A situação poderia ter ficado melhor para o time da casa aos 29min, quando Perlaza foi expulso por confusão na pequena área com Loco Abreu. Mas Lembo, do Nacional, também recebeu o vermelho de uma maneira inusitada - ele recebeu o segundo cartão amarelo, mas o juiz demorou cerca de três minutos para perceber que deveria sacar o uruguaio de campo. No meio de toda essa confusão, os jogadores discutiram diversas vezes e criaram um clima tenso em campo.

O jogo ficou ainda mais aberto, e o Barcelona-EQU poderia ter ampliado a vantagem. Além de desperdiçar oportunidades de frente para o gol, o clube ainda reclamou de um pênalti não marcado em Díaz. E no final o time visitante acabou castigado, pois Recoba descolou um cruzamento incrível para o gol do empate de Alonso, de cabeça. Como se não bastasse de emoção, Ariel ainda perdeu uma oportunidade de frente para o goleiro, e Recoba poderia ter virado o jogo com um gol de cabeça, mas por centímetros não alcançou a bola.

Fonte: Terra

Emelec vence favorito Velez na estreia da Libertadores

O Emelec começou a participação no Grupo D da Copa Libertadores da América com um resultado expressivo. Os equatorianos aproveitaram a vantagem de atuar em casa para derrotar na noite desta terça-feira o grande favorito à liderança da chave, o Vélez Sarsfield, da Argentina, por 1 a 0.

Jogando no Estádio George Capwell, time equatoriano venceu por 1 a 0

Foto: AP

O gol da vitória foi marcado no começo da etapa complementar. Ferreyra jogou a bola contra o próprio patrimônio e fez a festa da torcida do Emelec. Para piorar, logo na sequência, o Vélez Sarsfield perdeu o zagueiro Tobio, expulso.

Nesta quarta-feira, as outras duas equipes da chave fazem a estreia. A partir das 19h30 (de Brasília), o Deportes Iquique, do Chile, recebe o tradicional Peñarol, do Uruguai.

Na próxima rodada do Grupo D, o Vélez Sarsfield entra em campo na quarta-feira da semana que vem, em casa, diante do Deportes Iquique. Um dia antes, o Emelec, por sua vez, desafia a mística do Peñarol, em Montevidéu.

Em outro jogo da noite pela Libertadores 2013, desta vez pelo Grupo G, a Universidad de Chile encontrou mais facilidade. Em casa, bateu o Deportivo Lara, da Venezuela, por 2 a 0, com gols de Ubilla, o destaque da partida.

O próximo compromisso da Universidad de Chile será na terça-feira da semana que vem, diante do Olimpia, no Paraguai. O Deportivo Lara joga junto aos seus torcedores na quinta-feira, dia 21, contra o Newell`s Old Boys.

Fonte: Gazeta Esportiva