segunda-feira, 6 de maio de 2013

Abece não acredita em falhas estruturais no Engenhão, no Rio de Janeiro



Felip@odfemBotafogoDePrimeira


Para a entidade, são claras as diferenças das premissas adotadas no projeto básico de 2004 e na análise feita pela empresa alemã recentemente

ESCLARECIMENTOS SOBRE A COBERTURA DO ESTÁDIO OLÍMPICO JOÃO HAVELANGE

No dia 26 de março de 2013, o Consórcio Engenhão, por meio de um comunicado oficial para a RioUrbe (Empresa Municipal de Urbanização) e para a Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura do Rio de Janeiro, solicitou expressamente a interdição do Estádio Olímpico João Havelange (EOJH).



Essa solicitação foi fundamentada em estudos teóricos realizados pela empresa alemã SBP (Schlaich, Bergermann und Partner) que concluiu que a estrutura da cobertura do EOJH deveria passar por intervenções preventivas, visando restabelecer os níveis de segurança recomendados pelas normas técnicas.

Com o intuito de avaliar as hipóteses utilizadas no relatório citado e suas conclusões, a ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural) elaborou um plano de trabalho, cujas conclusões são apresentadas a seguir.

Carregamentos de vento: a maior causa das divergências

As normas brasileiras prescrevem que toda obra de engenharia deve ter seu comportamento avaliado quando submetida à ação do vento.

No que se refere a estruturas complexas, é procedimento normal que essas ações do vento sejam determinadas em laboratórios especializados. No caso do EOJH, os ensaios foram realizados em 2004, após concorrência internacional, pelo laboratório canadense RWDI (Rowan Williams Davies & Irwin Inc.), referência mundial nessa especialidade, cujos resultados foram a base para o projeto estrutural da cobertura.

A SBP, para elaboração de seu parecer técnico, incluiu em seus trabalhos a realização de novo ensaio em túnel de vento, o qual foi realizado em 2012 pelo laboratório alemão Wacker Ingenieure.

Uma análise preliminar dos relatórios obtidos conduziu às seguintes conclusões:

O relatório da SBP, que serviu de base para a interdição do EOJH, desprezou integralmente os ensaios realizados pela RWDI;
Analisando-se os relatórios da RWDI e da Wacker encontram-se grandes diferenças nas matrizes de carregamento recomendadas pelos dois laboratórios, de tal sorte que, em determinados casos, a empresa Wacker apresenta, para as mesmas situações, resultados três vezes superiores aos encontrados nos ensaios da RWDI;
Fica claro que essas discrepâncias induziram a resultados divergentes entre o projeto estrutural original e o parecer da SBP.

Busca da solução técnica adequada

De posse dos documentos aqui mencionados, e visando maior esclarecimento do caso, foi solicitada à RWDI uma verificação da consistência dos dados obtidos em 2004.

Por intermédio de nota do seu presidente Dr. Anton E. Davies, a empresa RWDI confirmou a exatidão do trabalho efetuado naquela oportunidade, sendo enfático na afirmação "... se o relatório fosse emitido nos dias de hoje, as informações seriam exatamente as mesmas".

Vale ressaltar que a metodologia de ensaios em túnel de vento, praticada atualmente em todo o mundo, foi criada no Canadá e vários integrantes da RWDI trabalharam no desenvolvimento da mesma.

Assim, diante do impasse surgido a partir dos resultados obtidos, e com vistas a esclarecer a opinião pública e a comunidade técnica, a ABECE encomendou da empresa britânica BRE (Building Research Establishment Ltd), referência mundial em serviços de consultoria e certificação de ensaios em túnel de vento, um laudo comparativo sobre os relatórios dos ensaios realizados pela RWDI em 2004 e pela Wacker em 2012.

Após uma detalhada exposição de motivos, a BRE chegou à seguinte conclusão:

"Em face das considerações efetuadas em nosso relatório, acreditamos mais nos resultados dos testes realizados pela RWDI 2004 do que nos resultados dos testes realizados pela Wacker 2012. Justificativa para este ponto de vista está dada no relatório. Em consequência, recomendamos que devam ser adotados os resultados descritos no relatório RWDI 2004 para a análise estrutural da estrutura de cobertura do EOJH".

Verificamos, ainda, que a justificativa técnica descrita pela RWDI foi substancialmente avalizada no laudo emitido pela certificadora britânica BRE, tanto na metodologia adotada, como na condução estatística para obtenção das ações devidas ao vento, estando ambas em harmonia com a Norma Brasileira de Ação dos Ventos (NBR 6123).

Isto posto, concluímos que para a análise do Projeto Estrutural da cobertura do EOJH deveria ser utilizada a matriz de carregamento fornecida pela RWDI 2004, a partir da qual o projeto se baseou.

Parecer final da comissão de especialistas constituída pela ABECE

Por ocasião da interdição do EOJH, foi noticiado nos meios de comunicação que o principal motivo do ato de interdição seria: "Problemas estruturais de projeto em relação à carga de vento considerada".

A partir dos estudos efetuados por esta comissão e dos procedimentos adotados, a ABECE se posiciona contra esse argumento, quando se tornam claras as diferenças na adoção das premissas dessas ações utilizadas no projeto básico elaborado em 2004, frente às conclusões extraídas do relatório da SBP.

A ABECE, entidade nacional que representa o setor de engenharia e consultoria estrutural, tomou para si o dever de esclarecer os fatos no sentido de preservar a boa técnica e a aplicação dos conceitos corretos da engenharia estrutural baseados nas normas técnicas.

Assim, a partir das conclusões expostas e com o objetivo de se preservar o interesse público e colaborar com todos os envolvidos no equacionamento dessa situação, recomenda-se que:

Seja solicitada a revisão do relatório da SBP, considerando-se agora as matrizes de ações devidas ao vento determinadas pelo laboratório canadense RWDI e certificadas pela empresa britânica BRE;
Que essa revisão incorpore em suas análises os conceitos e procedimentos constantes nas normas brasileiras, especialmente aqueles referentes aos coeficientes de ponderação das ações;
Que sejam seguidos os preceitos constantes do Manual de Manutenção elaborado em 2007 pelo projetista da estrutura da cobertura e pelo Consórcio Engenhão, parte integrante do pacote de entrega da obra;
Sejam seguidas as diretrizes indicadas no laudo de aceitação da estrutura de cobertura, a saber: monitoramento topográfico e instrumentação investigativa do real desempenho e segurança da estrutura... mais »

Após conquista, Bota está livre para ir atrás de reforços


Felip@odfemBlog do Felipaodf



O Flamengo continua negociando com o Grêmio e está próximo de anunciar Marcelo Moreno como reforço para a sequência da temporada.

Desde que se desentendeu com Vanderlei Luxemburgo, técnico do time gaúcho, Moreno esteve muito próximo de acertar com o Botafogo, segundo vem noticiando a imprensa, numa possível troca pelo meia Andrezinho que, em sua segunda temporada no clube, ainda tenta se firmar convivendo com seguidas lesões.

Ter Andrezinho no Grêmio, para os gaúchos, era uma maneira de deixar Moreno na vitrine em outro clube e, assim, minimizar um possível prejuízo relativo aos sete milhões de euros (R$ 18,9 milhões) investidos na aquisição do jogador. O Botafogo, porém, rechaçou essa possibilidade.

Os detalhes dessa possível transação, como tempo de contrato, salários dos jogadores envolvidos, se a troca seria em definitivo ou não, nunca foram revelados pelo clube o que dificulta uma melhor análise do negócio, apesar de Moreno ser um atacante de ponta que interessaria à maioria dos clubes do Brasil.

O fato é que o Botafogo, que acaba de conquistar o Campeonato Carioca de 2013 sem que fosse necessário jogar as finais, precisa de reforços para a sequência da temporada que prevê compromissos pela Copa do Brasil, Brasileirão e Copa Sul-americana, competições de maior projeção que podem nos levar à Libertadores.

A concentração dos esforços aponta para o ataque e mais precisamente para a posição de centro-avante, uma carência comprovada do elenco onde Bruno Mendes e o recém contratado Henrique ainda não engrenaram. É louvável o esforço de Rafael Marques em desempenhar a função de jogador mais agudo do ataque alvinegro, inclusive marcando o gol da vitória que deu o título ao Bota, mas essa não é a dele, já que tem características de segundo atacante. Além disso, precisamos ampliar as alternativas que nos dê a opção de mudar a forma de jogar do time quando for necessário e certamente será, nas próximas competições.


E nesse contexto, Marcelo Moreno seria uma boa solução como referência para o nosso ataque. É um jogador jovem e forte, com presença de área, bons recursos técnicos que cairia como uma luva no esquema de meias flutuantes utilizado atualmente por Oswaldo. Mas, paciência e vida que segue.

Nesse primeiro ciclo da temporada que se encerra com os Estaduais, muitos nomes já foram especulados para reforçar o nosso ataque como Grafite (já renovou com seu atual clube), o camaronês Eto'o e o paraguaio Roque Santa Cruz, com grande aceitação pelos torcedores, em suas manifestações nas redes sociais. Basta dar uma olhada nos inúmeras imagens produzidas e postadas na internet, para chegarmos a essa conclusão. Porém, nenhuma dessas possibilidades evoluiu para uma contratação, diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube nesse período, inclusive com salários e direitos de imagem de jogadores, a saldar.

Veja essa matéria sobre a contratação de Eto'o: http://botafogodeprimeira.blogspot.com.br/2013/04/samuel-etoo-fica-mais-perto-de-jogar-no.html


Sobre a possível contratação do atacante Roque Santa Cruz, o clube vem tratando o assunto com muita cautela em razão do momento financeiro complicado que atravessa.

Na semana passada, em entrevista à Radio Globo, o gerente técnico do Glorioso, Sidnei Loureiro, garantiu que só daria prosseguimento à negociação com o atacante paraguaio após o fim do Carioca.

Como o campeonato terminou de forma antecipada com a conquista da Taça Rio pelo clube, poderemos ter novidades nessa semana apesar da questão financeira que envolve a transação estar muito distante das possibilidades do clube que, segundo o dirigente, não faria loucuras... mais »

'Lágrimas de alegria' de Seedorf por título carioca têm destaque na Europa


Felip@odfemBotafogoDePrimeira

Jornais italianos lembram que é a primeira conquista do holandês no Brasil, enquanto o espanhol 'Marca' mostra campanha do Botafogo no Carioca 

Alguns jornais europeus abriram espaço em suas edições eletrônicas na internet à conquista do Campeonato Carioca pelo Botafogo, após a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense. Enquanto os principais diários esportivos italianos, o “Gazzetta dello Sport” e o “Corriere dello Sport”, deram destaque sobretudo ao holandês Seedorf, o espanhol “Marca” lembrou que o time venceu os dois turnos e nem precisou jogar a final (confira um vídeo do craque, no campeonato).

As “lágrimas de alegria” de Seedorf, ex-jogador do Milan, mereceram o título da matéria sobre o jogo no “Gazzetta”, que lembra que este foi o primeiro título do veterano no Brasil. A publicação ainda avalia o meia como o melhor do jogo, mesmo aos 37 anos e com o pênalti perdido no segundo tempo.


Detalhes de várias publicações européias sobre o título do Botafogo e Seedorf (Foto: Editoria de arte)
A emoção do holandês também foi o foco no “Corriere”. O choro que tomou conta do jogador após a vitória e os agradecimentos à família foram o tema da reportagem. A publicação ainda revelou que o jogador quer ficar no Brasil por muito tempo e que a decisão da competição foi realizada em um estádio secundário por causa dos problemas estruturais do Engenhão... mais »

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