domingo, 14 de outubro de 2012

PÓS-JOGO Grêmio 1 x 1 Botafogo


Durante quase todo o jogo, era a rodada dos sonhos para o Grêmio, na noite deste domingo. O Fluminense perdia para a Ponte Preta no Rio, e o time de Vanderlei Luxemburgo vencia o Botafogo no Olímpico com um golaço de Léo Gago. Porém, em poucos minutos, tudo se inverteu. Os líderes cariocas viraram o jogo, e o Tricolor gaúcho viu Bruno Mendes acertar um chute certeiro, que arrancou o empate por 1 a 1 para o Alvinegro.

Os dois gols da partida saíram do banco de reservas. Gago entrou no lugar de Souza e marcou para o Grêmio em cobrança de falta de longa distância. Bruno entrou na segunda etapa na vaga de Renato e, aos 46 minutos, acertou um lindo chute e venceu o goleiro Marcelo Grohe.
 O resultado foi ruim para os dois lados. O Grêmio parou nos 57 pontos e ficou a distantes 11 do líder Fluminense. E ainda vê o Atlético-MG lhe roubar a segunda posição. O Botafogo foi aos 41 pontos, mas permanece na oitava colocação, distante da briga por uma vaga na Libertadores.
Leandro, do Grêmio, contra o Botafogo (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
Jogo equilibrado
O jogo nem tinha começado, e os mais de 30 mil gremistas presentes já comemoravam. Isto porque, no Rio de Janeiro, a Ponte Preta surpreendia ao abrir o placar diante do Flu logo no primeiro minuto. O entusiasmo de vitória combinada com derrota do líder, porém, diminuiu a cada lance.
Mesmo pressionando desde o início, o time de Vanderlei Luxemburgo não soube fugir da precisa marcação rival. Zé Roberto, em chute de fora da área para fora, Leandro, obrigando Renan a grande defesa, e Werley, cabeceando no travessão, quase abriram o placar até os 12 minutos. A dificuldade, a pressa e a ausência de cinco titulares pesaram.
Especialmente a de Elano, o homem que comanda o meio-campo. Um lance resume: Anderson Pico, ao tentar cobrar falta rapidamente, entregou a bola a Vitor Junior, que descobriu Andrezinho e este fez Marcelo Grohe começar a trabalhar. A grande defesa aconteceria aos 19: Andrezinho cruzou, Fellype Gabriel cabeceou à queima-roupa e só não comemorou o gol pois o goleiro teve a agilidade suficiente de espalmar.

O Botafogo optou por começar jogando com uma formação sem Seedorf (gripoado) e Elkeson, ambos no banco, para colocar Vítor Júnior e Rafael Marques. Porém, começou a fazer mais do que apenas marcar. Percebeu que o bicho não era tão feio assim. Manteve mais posse de bola e teve em Andrezinho o centralizador das jogadas. Tudo o que passava por ele se transformava em ataque perigoso. Faltou maior poder de ataque para transformar a superioridade momentânea em gol.

Foi então que um incidente mudou o panorama da partida. Àquela altura, ninguém tinha como saber, mas a lesão de Souza no tornozelo direito – que parecia um prejuízo irreparável – se transformou em oportunidade. Ele até tentou voltar do intervalo, mas deu lugar a Léo Gago.
O camisa 8 mal tinha aquecido e Zé Roberto sofreu falta na entrada da área. A pegou e tratou com carinho. Deu um chute tão forte que Renan não teve tempo de alcançá-la: 1 a 0 aos cinco minutos.

Gol cala a torcida

A vantagem no placar aliviou o Grêmio. Os movimentos ficaram mais naturais. A torcida pegou junto. E o Botafogo parecia aceitar a derrota. Mas o futebol é feito de... oportunidades. E o time carioca correu atrás da sua. Conseguiu reequilibrar e até voltar a comandar a partida em alguns momentos.

Basta ver as trocas que Luxa fez. Sacou o centroavante André Lima para entrada do volante Vilson. Tirou Marquinhos e apostou em Rondinelly. Melhorou, mas o Botafogo empatou. Turbinado com as entradas de Seedorf e Elkeson e Bruno Mendes, pressionou. Rafael Marques e Fellype Gabriel assustaram com chutes de fora da área. E de tanto insistir, o gol saiu. Aos 45 minutos do segundo tempo, Bruno dominou na entrada da área e, com categoria, bateu colocado para vencer Marcelo Grohe e levar de Porto Alegre um ponto. O estádio gaúcho, que comemorava efusivamente a vitória, emudeceu e não mais reagiu até o apito final do árbitro.
ESTATÍSTICAS 

faltascometidas
  • 18
  • 16
passeserrados
  • 22
  • 33
finalizações | 6 - 11
assistênciasrealizadas
  • 0
  • 1
defesasdifíceis
  • 2
  • 3
gols da partida | 1 - 1
impedimentosmarcados
  • 3
  • 0
roubadasde bola
6
10
Fonte:Globo Esporte

PÓS-JOGO Atlético-MG 2 x 1 Sport


O Atlético-MG mostrou que ainda está vivo na luta para conquistar o título do Campeonato Brasileiro. O time mineiro, que fez a melhor campanha no primeiro turno da competição, por pouco, não tropeçou diante do Sport, que abriu o placar no primeiro tempo com Hugo no Independência, em Belo Horizonte. Porém, contando com a sorte do técnico Cuca, que teve que colocar Leonardo no lugar do lesionado Jô, o Galo virou a partida com dois gols do atacante recém-sacado do banco, o último deles nos acréscimos: 2 a 1. Assim, manteve a perseguição ao Fluminense. O time pernambucano, que reclamou de um pênalti no último lance do jogo, se manteve em situação ruim no Z-4, ameaçado de queda para a Série B em 2013.
Mesmo correndo muitos riscos, o Galo manteve a invencibilidade em casa na temporada 2012. Até agora, levando-se em conta Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão, o Atlético-MG já disputou, entre o Independência e a Arena do Jacaré, 23 jogos, com 18 vitórias e cinco empates. Porém, toda essa vantagem não foi capaz de fazer com que a vitória viesse fácil. O Sport, com uma campanha muito ruim como visitante, não teve forças para manter o resultado, que lhe daria um novo ânimo para se recuperar na competição.
A vitória por 2 a 1 devolveu o Atlético-MG à vice-liderança da tabela de classificação, com 59 pontos, a nove do Fluminense, que, também neste domingo, venceu a Ponte Preta, no Rio de Janeiro, por 2 a 1. O Grêmio, terceiro colocado, perdeu a oportunidade de passar o Galo, já que empatou com o Botafogo, em Porto Alegre, em 1 a 1. O Sport segue na 17ª posição, com 27 pontos, oito atrás do Bahia, primeira equipe fora da zona de rebaixamento.Após o apito final, os jogadores do Sport protestaram bastante contra a arbitragem de Flávio Rodrigues Guerra (SP), que não marcou dois pênaltis reclamados pelos pernambucanos. No primeiro lance, Gilsinho teria sido empurrado por Leandro Donizete, dentro da área. No segundo, o último da partida, Diego Ivo cruzou, e a bola tocou no braço de Carlos César. Em ambos, o árbitro mandou o lance seguir, o que gerou uma revolta muito grande.
Na próxima rodada, o Galo vai a Santos, onde medirá forças com o Peixe, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), na Vila Belmiro. Já o Sport, na quinta-feira, receberá a Ponte Preta, às 21h, na Ilha do Retiro, no Recife.
Leonardo Silva cercado por jogadores do Sport (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Surpresa rubro-negra
O jogo começou quente, com chances para os dois lados. Apesar da difícil situação na tabela, o Sport não se apequenou e foi para cima. Tanto que, logo no início, Rithely obrigou Giovanni a fazer grande defesa, cara a cara com o meia rubro-negro.
O Galo chegou a assustar com Jô, que chutou para fora na saída de Magrão. Logos aos 15 minutos, Hugo se aproveitou e calou a torcida atleticana. Cicinho cobrou escanteio e o meia subiu sozinho para cabecear. O gol desestruturou a equipe da casa, que errava passes em demasia. O torcedor não perdoou e, com gritos de "eu quero raça, do time todo", demonstrou pela primeira vez o descontentamento com o fraco futebol apresentado pelo Galo.
Na insistência, o Atlético-MG foi para cima, mas pecava muito nas finalizações. Marcos Rocha perdeu duas chances incríveis, ao sair na cara de Magrão e chutar para fora. O tempo passava, e o desespero alvinegro aumentava.
Com três volantes no meio-campo, o Sport dominava o setor. Mas ao invés de botar mais um componente no meio, Cuca optou por tirar Escudero, que não vinha bem, para colocar o atacante Neto Berola. A mudança não surtiu o efeito desejado e o placar não mudou. A torcida atleticana, na bronca, não poupou o time alvinegro das vaias.
Leonardo entra e comanda virada
O técnico do Sport, Sérgio Guedes, teve muita cautela ao tirar o lateral Renê, que já estava amarelado, para a entrada de Reinaldo. Cuca não fez mais alterações no Galo no intervalo da partida e acreditou na força do bate-papo para mudar a situação ruim na partida.
Bernard Leonardo atlético-mg gol sport (Foto: Douglas Magno / Agência Estado)
Com o placar adverso, o Galo foi com tudo em busca do resultado. Seguidas chances foram perdidas pelos atacantes atleticanos, e o único que arrancou aplausos do torcedor foi o goleiro Giovanni, que fez um verdadeiro milagre depois que Gilsinho apareceu livre, na frente do arqueiro alvinegro.
O tempo passava, e o desespero tomava conta do time alvinegro. Tanto que, em uma chance clara de cabeceio, Jô foi atrapalhado por Carlos César na hora do arremate. O atacante saiu machucado, após o choque de cabeça. Cuca, assim, colocou Leonardo em campo.
E, aos 31 minutos, no primeiro toque do atacante na bola, Leonardo tirou o grito de gol da garganta dos atleticanos. Ronaldinho Gaúcho cruzou, e o centroavante cabeceou para empatar a partida e incendiou o Independência. 
O gol atleticano deu novo gás ao Galo, principalmente porque Hugo, depois de falta em Leonardo Silva, foi expulso. Neto Berola ainda perdeu chance incrível na cara de Magrão e chutou por cima, para desespero da torcida que já comemorava a virada. E ela veio, aos 46 minutos, novamente com Leonardo. Bernard fez grande jogada pela direita e tocou para o atacante, que só escorou na saída de Magrão.
Para esquentar ainda mais a partida, no último lance, Diego Ivo cruzou para área, na tentativa desesperada de empatar a partida, e a bola tocou no braço de Carlos César. O árbitro entendeu que o jogador atleticano não teve a intenção e, portanto, mandou o lance seguir. A reclamação dos jogadores do Sport foi geral, e o trio de arbitragem teve que ser escoltado por policiais na saída do gramado.
ESTATÍSTICASAM

faltascometidas
  • 18
  • 16
passeserrados
  • 43
  • 29
finalizações | 19 - 13
assistênciasrealizadas
  • 2
  • 1
defesasdifíceis
  • 4
  • 1
gols da partida | 2 - 1
impedimentosmarcados
  • 1
  • 2
roubadasde bola
11
11
Fonte:Globo Esporte


PÓS-JOGO Fluminense 2 x 1 Ponte Preta


Com uma dose considerável de sofrimento e outro punhado de polêmica, o Fluminense manteve nove pontos de folga sobre seu concorrente mais próximo, o Atlético-MG. O líder do Brasileirão venceu a Ponte Preta por 2 a 1, de virada, após levar gol no primeiro minuto da partida em São Januário. Os lances do triunfo tricolor foram questionáveis: o de Fred nasceu de um pênalti duvidoso, em toque de mão de Luan, e o de Gum se originou em falta discutível sobre Marcos Júnior.
A Ponte Preta segue com 37 pontos. É a 14ª, dez à frente da zona de rebaixamento. O time de Campinas volta a campo na quinta-feira, no Recife, contra o Sport.A atuação do Fluminense não foi das melhores. Ganhou mais no sufoco do que na qualidade depois de Luan abrir o placar para a Ponte Preta - que mais matou tempo do que jogou futebol no segundo tempo. No fim, alívio para o líder, que conseguiu manter a distância de nove pontos sobre o segundo colocado, o Atlético-MG (68 contra 59), que também virou seu jogo - 2 a 1 sobre o Sport. O Grêmio, outro concorrente, empatou por 1 a 1 com o Botafogo e ficou com 57. É justamente o próximo adversário do Flu, quarta-feira, no Engenhão.
Fred fluminense gol ponte preta (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Gol precoce
Três toques de perna direita: o domínio, a ajeitada para encaixar o corpo e a conclusão. Um segundo de viagem no espaço para a bola: da chuteira de Luan até o ângulo de Diego Cavalieri. E uma revolução nas perspectivas do líder do Campeonato Brasileiro para a partida em São Januário. Com um minuto de jogo, o golaço do atacante da Macaca já deixou o Fluminense na obrigação de uma virada.
O time tricolor não está acostumado a sair atrás. Antes do duelo com a Ponte, havia largado em desvantagem em apenas seis jogos no Brasileirão, com uma virada, três empates e duas derrotas. Mas não tinha jeito: era tentar mudar o panorama ou sofrer com a desconfiança da aproximação dos rivais na tabela.
O gol modificou o comportamento habitual do Fluminense. Deixou o time de Abel Braga mais apressado. Um exemplo: alçou 14 bolas na área apenas no primeiro tempo, contra 18 do jogo inteiro na rodada anterior, diante do Bahia. Mesmo assim, a bola mal chegou a Fred, que somou apenas três passes nos 45 minutos iniciais.
A Ponte não se constrangeu: abraçou a vitória parcial, mesmo tão cedo, e tratou de tomar conta dela. Quatro jogadores da Macaca levaram amarelo antes do intervalo – ou por matar jogadas do adversário, ou por ganhar tempo, caso do goleiro Edson Bastos.
A necessidade de virada não deu ao Fluminense as armas necessárias para emparedar a Ponte. A posse de bola foi dividida quase ao meio: 52% para os cariocas, 48% para os campineiros. Mas o Tricolor teve lá suas chances.

Duas delas foram claras. Na primeira, Wagner recebeu pela esquerda e concluiu cruzado, muito perto da trave esquerda de Edson Bastos. Na segunda, Digão surpreendeu ao chegar ao ataque e bater colocado, buscando o ângulo. O goleiro da Ponte voou para espalmar a escanteio.
Pressão e virada
Abel Braga percebeu que seu sistema ofensivo, com Rafael Sobis intercalado com Wellington Nem na aproximação a Fred, não funcionou no primeiro tempo. Wagner também foi discreto. Por isso, o treinador decidiu tirar Sobis e colocar Marcos Júnior já na largada do segundo período.
O Fluminense sabia que precisava pressionar seu oponente até o limite do suportável. E a Ponte tinha consciência de que os três pontos valiam ouro. O time visitante resolveu radicalizar um processo já visível no primeiro tempo: matar o máximo possível de tempo.
O projeto da Macaca deu mais certo do que o do Flu até os 30 minutos - e fracassou depois. A Ponte demorou para ser encaixotada em sua defesa. O Tricolor teve muito mais posse e, justamente por isso, criou suas chances. Mas aí apareceu Edson Bastos. O goleiro da Ponte fez duas grandes defesas antes de a segunda etapa chegar à metade: uma em conclusão de Wellington Nem, livre na área, outra de reflexo, em desvio perigoso da defesa.
Conforme passava o tempo, aumentava o sufoco imposto pelos tricolores. Para piorar o drama da Ponte, Wendel foi expulso. Mas o gol do Flu não saía. Fred mandou cobrança de falta a milímetros da trave esquerda da Ponte. Incrível.
Passava dos 30 minutos, e Samuel era a última esperança do Flu. Pois foi justamente em uma jogada com o atacante que saiu o empate. Ele desviou na bola, que foi na direção de Luan e bateu em sua mão. O árbitro deu pênalti. Fred, na cobrança, igualou o jogo - Edson Bastos ainda desviou de leve.
O jogo virou uma bomba-relógio. Renasceu a chance de vitória para o Fluminense. E ela veio com a cabeça de Gum. Marcos Júnior foi ao chão pela direita em disputa com Renê Júnior. Wagner cobrou, o zagueiro desviou e o Fluminense garantiu mais uma vitória decisiva na caminhada que parece destinada a ter o título nacional como ponto de chegada.
Fonte:Globo Esporte

PÓS-JOGO São Paulo 2-0 Figueirense


Rogério Ceni pisou no gramado do Morumbi pela quingentésima vez. A palavra é feia, mas a marca de 500 jogos na sua casa é rara e bela. Para presenteá-lo, o São Paulo resolveu dar o que o goleiro mais gosta: dedicação, raça, vontade e disposição. Receita que, mesmo executada por apenas 30 minutos, foi fatal para o frágil Figueirense. A vitória por 2 a 0 e mais a derrota do Vasco para o Santos pelo mesmo placar levaram o Tricolor pela primeira vez ao G-4 do Brasileirão. O time catarinense está ainda mais perto do rebaixamento.
O Figueira não mostrou nada que possa alentar sua torcida sobre a chance de ficar na Primeira Divisão. Sem força, sem reação, sem muito talento e sem ânimo. A equipe é penúltima na tabela, com 25 pontos, dez atrás do Bahia, o primeiro fora da zona de rebaixamento. Já o São Paulo chegou a 52 e abriu dois do Vasco.Primeira vez também de um time paulista na zona de classificação à Libertadores de 2013. Com um roteiro esperado pelos 27.641 torcedores que foram ao Morumbi. Assistência do garçom Jadson, gol do artilheiro Luis Fabiano, que chegou a 15 na competição e 83 no estádio, igualando o recorde de Serginho Chulapa como maior artilheiro no local. .
Uma situação que pode ficar ainda melhor, já que na quinta-feira os comandados de Ney Franco receberão o lanterna Atlético-GO no Morumbi. Na quarta, o Figueirense vai ao Beira-Rio para mais um difícil duelo. Agora diante do Internacional, outro postulante à Libertadores.
  •  
Douglas são paulo gol figueirense (Foto: Wander Roberto / Agência Vipcomm)
No Morumbi, Luis Fabiano iguala Chulapa, e Ceni vibra no jogo 500
Parecia um replay dos últimos dois jogos, contra Palmeiras e Vasco. O São Paulo amassou o Figueirense aos poucos, como manda o figurino do anfitrião que é muito superior tecnicamente. Com uma marcação adiantada e passes rápidos, o surpreendente Paulo Miranda criou a primeira chance em um chute de pé esquerdo.
As laterais eram mesmo o caminho. Cortez passou por Elsinho com belos dribles, mas não conseguiu acertar o cruzamento. O Figueirense tinha Ronny e Julio Cesar alinhados no meio e Aloísio isolado na frente. O centroavante, que tem grandes chances de mudar de lado e defender o São Paulo no ano que vem, tentou fazer o pivô para os companheiros, que não aproveitaram. Depois, tentou para ele mesmo, num giro rápido que terminou em finalização ruim.
"Que inveja desse Luis Fabiano...", deve ter pensado o provável futuro companheiro. Além de todo seu talento, tem um assistente como Jadson. O camisa 10, que alguns torcedores insistem em não valorizar, cobrou escanteio na cabeça do Fabuloso, que, sozinho, aos 13 minutos, abriu o placar, beijou o símbolo e apontou para o "aniversariante" Ceni, que retribuiu com aplausos. Foi a nona assistência de Jadson, que disputou todas as 30 partidas do São Paulo na competição.
O gol fez o time aumentar a marcação no campo de ataque. Em chegada rápida, Osvaldo e Luis Fabiano tentaram, Helder salvou o Figueira uma vez, mas não impediu que Douglas, após passe de Maicon, fizesse o segundo, aos 20 minutos. E dá-lhe aplausos de Ceni. Sem pressão dos catarinenses, o goleiro devia estar gelado na fria tarde paulistana. Tanto que correu para bater uma falta no ataque e acertou a barreira.
O Figueirense adiantou sua linha de meio, com Coutinho e Claudinei, e o time ficou mais compacto. Equilibrou mais a partida, mas não o suficiente para assustar a torcida. 
São Paulo diminui ritmo, mas Figueira não reage
O segundo tempo começou com as arquibancadas em polvorosa graças ao placar eletrônico, que anunciou o segundo gol do Santos sobre o Vasco na Vila Belmiro. Mas a passividade do São Paulo diante de um Figueirense sem recursos desanimou o público. Demorou mais de dez minutos para a equipe acordar nos pés de Osvaldo, que deu duas arrancadas. Nada sensacional, mas os tricolores só precisavam de um emTanto que morreram de rir e vaiar quando o árbitro Leandro Vuaden se chocou com Jadson, impediu um contra-ataque tricolor e acabou levando a pior. Teve até que ser atendido pelo departamento médico do São Paulo. Dor na mão e dor no ouvido, que sofreu com as reclamações de Luis Fabiano. O atacante caiu, caiu, caiu... E nada de falta marcada.
O jogo seguia no marasmo, a temperatura baixava e Rogério se aquecia. As chegadas do Figueira, principalmente com Julio Cesar pela esquerda, não levavam perigo. O goleiro quase comemorou novamente quando Jadson chutou de longe e a bola raspou a trave de Wilson. Depois, o meia achou Luis Fabiano livre na área, mas o toque do centroavante foi muito forte.
Apesar da queda de rendimento de jogadores como Douglas e Maicon, Ney Franco demorou demais a mexer. Casemiro e Cícero entraram tarde demais, aos 36 minutos. O técnico colaborou com o marasmo que tomou conta do Morumbi. Aloísio teve boa chance quando Julio Cesar deixou a bola passar de propósito, mas finalizou muito mal. Depois, arriscou uma bicicleta e, finalmente, fez Ceni trabalhar.
"Tá chegando a hora", cantava a torcida. O jogo ruim fez com que ela demorasse a chegar. Mas chegou! O São Paulo completou três vitórias seguidas, três jogos consecutivos sem sofrer gol, sete sem perder, e alcançou o tão sonhado G-4. A Libertadores começa a virar realidade. 
Fonte:Globo Esporte

PÓS-JOGO Atlético-MG 2 x 1 Sport


O Atlético-MG mostrou que ainda está na luta para a conquista do título do Campeonato Brasileiro. O time mineiro, que fez a melhor campanha no primeiro turno da competição, por pouco, não tropeçou diante do Sport, que abriu o placar no primeiro tempo com Hugo em pleno Independência, em Belo Horizonte. Porém, contando com a sorte do técnico Cuca, que teve que colocar Leonardo no lugar do lesionado Jô, o Galo virou a partida com dois gols do atacante recém-sacado do banco, o último deles nos acréscimos: 2 a 1. Assim, manteve a chance de alcançar o Fluminense. O time pernambucano se manteve em situação ruim e continua dentro da zona de rebaixamento, ameaçado de queda para a Série B em 2013.
Mesmo correndo muitos riscos, o Galo manteve a invencibilidade em casa na temporada 2012. Até agora, levando-se em conta Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão, o Atlético-MG já disputou, entre o Independência e a Arena do Jacaré, 23 jogos, com 17 vitórias e cinco empates. Porém, toda essa vantagem não foi capaz de fazer com que a vitória fosse fácil. O Sport, com uma campanha muito ruim como visitante, não teve forças para manter o resultado, que lhe daria um novo ânimo para se recuperar na competição.
Na próxima rodada, o Galo vai a Santos, onde medirá forças com o Peixe, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), na Vila Belmiro. Já o Sport, na quinta-feira, receberá a Ponte Preta, às 21h, na Ilha do Retiro, no Recife.A vitória por 2 a 1 devolveu o Atlético-MG à vice-liderança da tabela de classificação, com 59 pontos, a seis do Fluminense, que, ainda neste domingo, enfrentará a Ponte Preta, no Rio de Janeiro. O Grêmio, terceiro colocado, também  terá a oportunidade de passar o Galo, já que enfrentará o Botafogo, em Porto Alegre. O Sport segue na 17ª posição, com 27 pontos, oito atrás do Bahia, primeira equipe fora da zona de rebaixamento.
Leonardo Silva cercado por jogadores do Sport (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Surpresa rubro-negra
Como somente a vitória interessava aos dois times, o jogo começou quente. Apesar da difícil situação na tabela, o Sport não se apequenou e foi para cima. Tanto que, logo no início, Rithely obrigou Giovanni a fazer grande defesa, cara a cara com o meia rubro-negro.
O Galo chegou a assustar com Jô, que chutou para fora na saída de Magrão, mas a pequena presença de público e a derrota para o Inter, que culminou com a diferença de nove pontos para o líder Fluminense, pareciam ter deixado o time alvinegro desanimado.
Hugo se aproveitou e calou a torcida atleticana ao abrir o placar, aos 15 minutos. Cicinho cobrou escanteio, e o meia subiu sozinho para cabecear. O gol desestruturou a equipe da casa, que errava passes em demasia. O torcedor não perdoou e, com gritos de "eu quero raça, do time todo", demonstrou pela primeira vez o descontentamento com o fraco futebol apresentado pelo Galo.
Na insistência, o Atlético-MG foi para cima, mas pecava muito nas finalizações. Marcos Rocha perdeu duas chances incríveis, ao sair na cara de Magrão e chutar para fora. O tempo passava, e o desespero alvinegro aumentava.
Com três volantes no meio-campo, o Sport dominava o setor. Mas ao invés de botar mais um componente no meio, Cuca optou por tirar Escudero, que não vinha bem, para colocar o atacante Neto Berola. A mudança não surtiu o efeito desejado, e o placar não mudou. A torcida atleticana, na bronca, não poupou o time alvinegro das vaias.
Força do Galo
O técnico do Sport, Sérgio Guedes, teve muita cautela ao tirar o lateral Renê, que já estava amarelado, para a entrada de Reinaldo. Cuca não fez mais nenhum alteração no Galo no intervalo da partida e acreditou na força do bate-papo para mudar a situação ruim na partida.
Com o placar adverso, o Galo foi com tudo em busca do resultado. Seguidas chances foram perdidas pelos atacantes atleticanos, e o único que arrancou aplausos do torcedor foi o goleiro Giovanni, que fez um verdadeiro milagre depois que Gilsinho apareceu livre, na frente do arqueiro alvinegro.
O tempo passava, e o desespero tomava conta do time alvinegro. Tanto que, em uma chance clara de cabeceio, Jô foi atrapalhado por Carlos César na hora do arremate, e o atacante saiu machucado, após o choque de cabeça. Cuca, assim, colocou Leonardo em campo.
E, aos 31 minutos, no primeiro toque do atacante na bola, Leonardo tirou o grito de gol da garganta dos atleticanos. Ronaldinho Gaúcho cruzou, e o centroavante cabeceou para empatar a partida e incendiou o Independência. 
O gol atleticano deu novo gás ao Galo, principalmente porque Hugo, depois de falta em Leonardo Silva, foi expulso. Neto Berola ainda perdeu chance incrível na cara de Magrão e chutou por cima, para desespero da torcida que já comemorava a virada. E ela veio, aos 46 minutos, novamente com Leonardo. Bernard fez grande jogada pela direita e tocou para o atacante, que tocou na saída de Magrão.
Fonte:Globo Esporte

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