quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Com estreante Alison, Emanuel joga final para entrar em time de brasileiros bi olímpicos

Emanuel e Alison brigam pela medalha de ouro na arena montada no centro turístico de Londres

Emanuel e Alison brigam pela medalha de ouro na arena montada no centro turístico de Londres
Ausente da final feminina na última quarta-feira, o Brasil entra em quadra nesta quinta na arena de Horse Guards Parade para ver o veterano Emanuel brigar para consumar a consagração máxima de sua carreira. Ao lado do estreante em Olimpíadas Alison, o jogador de 39 anos tenta entrar para o seleto grupo de brasileiros com dois ouros nos Jogos.
Com uma campanha invicta e de poucos sustos, Emanuel e Alison enfrentam os alemães Julius Brink e Jonas Reckermann às 17h (de Brasília). Uma vitória faz Emanuel se juntar a um time de peso, formado pelo tripllista Adhemar Ferreira da Silva, pelos jogadores de vôlei Maurício e Giovane, além dos velejadores Torben Grael, Marcelo Ferreira e Robert Scheidt.
Em sua quinta Olimpíada, Emanuel tem duas medalhas no evento. Ao lado do ex-parceiro Ricardo, conquistou o ouro nos Jogos de Atenas em 2004. Quatro anos mais tarde, em Pequim, voltou ao pódio, mas com o bronze no pescoço. Antes, havia disputado edições ao lado de Zé Marco e Loiola (Atlanta-1996 e Sydney-2000).
"Com um ouro olímpico, dá para jogar pelo menos até o final de 2013. Mas vou tomar essa decisão mais para frente [sobre o ciclo do Rio], só no ano que vem", afirmou.Mesmo perto dos 40 [completa a idade em abril de 2013], Emanuel ainda não decidiu se diz adeus ao universo olímpico em Londres. O veterano admite que vai ainda considerar se encara mais um ciclo, para os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.
Para encarar uma Olimpíada contra jogadores mais de dez anos mais jovem, Emanuel passou por um trabalho de readaptação física a partir de 2009. Para se manter no pico de sua forma, passou a fazer treinos mais curtos, porém mais intensos. 
Mas se por um lado o Brasil contará com a experiência de sobra de Emanuel, Alison leva a juventude de seus 26 anos à sua primeira decisão olímpica. Nas horas que antecedem a final, o novato deve escutar valiosas dicas do parceiro.
"O que vou falar para ele é que uma final olímpica não é uma partida qualquer. Tem que entrar com muita concentração, brigando por cada bola", disse Emanuel. 
Os brasileiros vêm de vitória tranquila na semifinal diante de Plavins e Smedins, da Letônia. Por sua vez, Brink e Reckermann eliminaram os também brasileiros Ricardo e Pedro Cunha nas oitavas e vêm de uma temporada toda dedicada aos Jogos de Londres, inclusive abrindo mão de parte do calendário do circuito mundial.
Fonte: Uol
Erly Souza

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