segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Kalil ironiza possível perda de mando de campo do rival: "Perdemos o melhor inquilino"


  • Alexandre Kalil referiu-se ao fato de o Atlético explorar comercialmente o estádio Independência
    Alexandre Kalil referiu-se ao fato de o Atlético explorar comercialmente o estádio Independência
A possibilidade de o Cruzeiro perder o mando de campo devido aos incidentes durante o empate com o Atlético-MG por 2 a 2, como objetos atirados pela torcida e invasão de dirigente ao gramado do Independência, foi ironizada pelo presidente atleticano, Alexandre Kalil, ao dizer que o estádio perderá seu “melhor inquilino”.
“Pelo que foi arremessado no gramado, indiscriminadamente, em grande quantidade, pelo fato de o árbitro ter sido agredido nos vestiários, no campo, também por um diretor ter invadido o campo para reclamar, por tudo o que aconteceu aqui no Independência, infelizmente, o Atlético perdeu o melhor inquilino”, observou Alexandre Kalil, após o clássico.
O presidente atleticano referiu-se ao fato do Atlético ter um acordo de exploração comercial do Independência, em parceria com a empresa BWA, administradora do estádio. Em dia de jogos do maior rival, o clube alvinegro tem um percentual das taxas cobradas.
A possível punição ao Cruzeiro, com perda de mando de campo e o fato de ser obrigado a mandar jogos fora do Independência, geraria prejuízo financeiro ao Atlético. Na estreia do time celeste em Belo Horizonte, contra o Figueirense, o clube alvinegro revelou que recebeu, juntamente com a BWA, R$ 426.545 de renda bruta pelo jogo do rival.
O árbitro Nielson Nogueira Dias deverá relatar na súmula, além da invasão a campo de pessoas ligadas ao Cruzeiro, a atitude do gerente de futebol, Valdir Barbosa, que admitiu ter interpelado o árbitro no estádio, e os objetos atirados pela torcida do Cruzeiro no gramado do Independência. Isso gerou paralisação de sete minutos na segunda etapa.
Na atual edição do Brasileirão, o Cruzeiro mandou os dois primeiros jogos, contra Atlético-GO e Náutico, em Uberlândia e Varginha, por punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por incidentes da torcida celeste no clássico contra o Atlético no final de 2011.
“Nas duas primeiras partidas, deixamos de jogar aqui, onde teríamos publico maior, renda maior e tivemos de pegar uma multa de R$ 200 mil”, ressaltou o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares.
Fonte: Uol
Erly Souza

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