sábado, 1 de setembro de 2012

Mesmo com campanha recorde, Flu leva pouca torcida e Abel Braga reclama dos preços


Torcedor aproveita o estádio Engenhão vazio e se espalha nas arquibancadas
Torcedor aproveita o estádio Engenhão vazio e se espalha nas arquibancadas
O Fluminense vive uma grande discrepância entre a campanha que realiza dentro das quatro linhas e a presença dos seus torcedores nas arquibancadas. Mesmo tendo atualmente seu melhor aproveitamento da história dos pontos corridos nesta fase do torneio (71,7%) e brigando pela liderança do Campeonato Brasileiro com o Atlético-MG, o time carioca não consegue encher os estádios e está perto da 'zona de rebaixamento' da média de público.

SEM FRED, FLU BUSCA LIDERANÇA CONTRA 'FREGUÊS' FIGUEIRENSE NESTE SÁBADO

  • Arte UOL
    Para se recuperar de um empate em casa na última rodada, o Fluminense visitará o lanterna Figueirense tentando manter um bom retrospecto. A última derrota para a equipe catarinense ocorreu em 2006, com seis vitórias e dois empates desde então. A missão será mais complicada pelas baixas no Tricolor. O Flu terá o desfalque de três titulares: Gum e Thiago Neves estão suspensos, enquanto o artilheiro Fred está lesionado e deve ficar de fora por três rodadas. A partida deste sábado também marcará a estreia do técnico Márcio Goiano na equipe catarinense, assumindo o lugar que era de Hélio dos Anjos.
Após dez partidas como mandante, a média da equipe das Laranjeiras é de 8.722 pagantes, a 15ª entre os clubes do Campeonato Brasileiro. O público mais baixo foi registrado na 5ª rodada, na goleada por 4 a 1 sobre a Portuguesa, quando 2.852 pagantes presenciaram o duelo. Apesar de lamentar a falta de apoio das arquibancadas, o técnico Abel Braga acredita que o valor cobrado pelos ingressos é muito alto e justifica a ausência de torcedores.
“Hoje vi no jornal a colocação do meu time e o negócio está feio, viu. Mas a gente tem que entender também os motivos. O preço do ingresso é um absurdo. Se você for em três jogos, com lanche, família, deixa o salário do mês em futebol”, disse o treinador, que também aponta o horário das partidas e a localização do Engenhão como outro motivo para a falta de torcida.
“Primeiro você tem problema com gramados ruins, depois você tem jogos às 22h, o local, principalmente para a torcida do Fluminense, não é o ideal. Mas o pior é quando você compara com o futebol alemão, futebol inglês, aí complica a cabeça. Não pode dizer que é a televisão, porque lá também tem pay-per-view. O horário dos jogos, muito tarde, e o local não fortalecem em nada para ter público”, completou Abel.
Quando se compara a média do Fluminense com os últimos três anos, a queda é ainda maior. Em 2010, ano que foi campeão brasileiro, o time das Laranjeiras levou em média 22.993 tricolores aos estádios. Naquela temporada o Maracanã ainda recebeu jogos do primeiro turno. Um ano depois, mandando as partidas no Engenhão e no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o time carioca teve média de 14.754 pagantes por jogo.
A torcida tricolor terá mais uma oportunidade de reverter o número negativo na próxima quinta-feira, quando a equipe carioca recebe o Santos, às 21h, no Engenhão. Antes, neste sábado, o Fluminense entra em campo contra o Figueirense, às 18h30, no Orlando Scarpelli.
Fonte: Uol
Erly Souza

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