quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Vitor afirma ter acertado ao entrar na Blackzilians e avisa Jones: "Estou pronto"

Vitor garante estar em busca de seu melhor momento
Vitor garante estar em busca de seu melhor momento

Ex-campeão do UFC, Vitor Belfort pode novamente conquistar um cinturão na luta agendada para o dia 22 de setembro, no UFC 152, em Toronto, Canadá, contra o norte-americano Jon Jones - atual campeão dos meio pesados. Na entrevista abaixo, Belfort diz que no UFC "não tem luta fácil" e que espera um combate "épico, digno da disputa do cinturão". Motivado, Belfort também fala de seu novo centro de treinamentos e da filosofia de trabalho que o levou para a nova academia.

É verdade que você ficou chateado pela luta não ser no Rio?
Se você soubesse como é incrível lutar no Brasil... A energia do público te coloca lá em cima. Além disso, no Rio certamente eu teria toda a minha família e amigos presentes. Eles me dão muita força. Mas eu tive que aceitar lutar no Canadá porque o desafio é grande, pode me dar outro cinturão. Então, quando veio a sondagem do UFC, eu não vacilei. Topei na hora. Quero muito essa luta.

Como você vê o Jon Jones como adversário?
No UFC não tem luta fácil. Pode até haver luta rápida, mas fácil nunca é. Você tem que ralar muito na preparação, porque se não fizer isso pode se arrepender. E só isso já é uma luta a parte. Certamente ele é um grande adversário, senão não seria o atual campeão. Isso me motiva muito, lutar em alto nível, como sempre tentei fazer na minha carreira. Então, espero um combate difícil, épico. Mas eu vou estar na minha melhor forma. Pode anotar isso aí.

Como a mudança de adversário alterou sua preparação? 
É lógico que vou analisar as lutas dele. Mas além disso não muda quase nada. Eu já estava treinando forte, desde o começo do mês - e antes eu já estava em boa forma. Mudei minha base de treinos para a academia Jaco Hybrid Training Center, em Boca Raton, na Flórida (EUA), e agora treino com a equipe Blackzilians. Na equipe há gente de altíssimo nível, como o Rashad Evans e o Alistair Overeen. É um time muito sério e com uma filosofia de trabalho que tem me agradado muito. Lutador profissional não pode achar que chegou ao seu máximo e treinar somente o que já sabe. Precisa ter uma equipe que o ajude a pensar, criar alternativas, aprimorar a técnica. Certamente acertei ao entrar nesse grupo de trabalho.

Como você classifica esta luta?
Se você quer sucesso no UFC, precisa acreditar em uma coisa: sua melhor luta sempre será a próxima. Espero que seja uma tremenda luta, digna de uma decisão de cinturão, daquelas que as pessoas - e os brasileiros em especial - vão lembrar com muito carinho e orgulho daqui pra frente.

E o que significaria pensar em um novo título?
Sonhar em ser o melhor do mundo no que você faz não é coisa de lutador, é coisa de qualquer profissional. Quero muito esse título. Na minha cabeça estou indo atrás do meu maior momento. Se seria mais importante que os outros dois? Sinceramente não dá para comparar assim. Cada um é como um filho. Como você diz que um filho é melhor que o outro? Não diz. Ama a todos da mesma forma. Mas, sim, é muito importante para mim.

Daria algum recado para o Jon Jones?
Estou pronto.

Fonte: Uol
Erly Souza

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