sexta-feira, 29 de junho de 2012

Top 5: Relembre algumas aparições meteóricas


Futebol é cheio de histórias como a de Romarinho, que deixou o Bragantino para fazer história apenas em seu 4º jogo pelo Corinthians
Romarinho não é o único que apareceu 'de repente' no futebol  / Daniel Garcia/AFPRomarinho não é o único que apareceu 'de repente' no futebol
Romarinho decidiu um clássico “amistoso” pelo Brasileirão e, em plena Bombonera, garantiu um heroico empate para o Corinthians no primeiro duelo pela final da Libertadores. Uma ascensão meteórica para um atacante que acabou de chegar do Bragantino. O futebol é cheio de histórias como a de Romarinho. Só que alguns conseguem construir carreiras sólidas, enquanto outros ficam no feito isolado – os corintianos torcem para que não seja o caso do atacante. O band.com.br relembra agora algumas dessas aparições relâmpagos:

Adriano GabiruMeio campo de talento questionado, marcou o gol do título mundial do Inter em 2006, sobre o poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Mas a torcida colorada perdeu a paciência com o jogador, que acabou saindo do clube. Nunca mais voltou a ser notícia por feitos atuais e acabou esquecido. Após peregrinar por vários times, hoje defende o Guarany de Bagé, da terceira divisão gaúcha, onde foi recebido com festa. Teve até carreata.

Cocada
O irmão do atacante Muller virou ídolo vascaíno após um gol sobre o rival Flamengo. Foi na final do Carioca de 1988. O lateral-direito entrou no jogo aos 40 minutos do segundo tempo, marcou aos 43 e foi expulso aos 45. O Vasco garantiu o bicampeonato e o Rio de Janeiro presenciou um “boom” de vendas de cocadas no dia seguinte. Depois, sumiu. Mas é até hoje reverenciado pelos vascaínos. Tanto que a camisa retrô em homenagem ao atleta é sucesso de vendas.

Moraes
Em 2007, saiu do banco de reservas para fazer o gol do título paulista do Santos, na época comandado por Vanderlei Luxemburgo, sobre o São Caetano. Mas não se firmou no time. Acabou emprestado: primeiro para a Ponte Preta, depois para o Santo André. Só foi viver a glória (com o perdão do trocadilho) no modesto Glória Bistrita, da Romênia. Ganhou status de grande jogador, o que valeu um contrato com o Metallurg, de Donetsk Ucrânia), mesma cidade do poderoso Shakhtar.

Vivinho
O gol de Vivinho sobre a Portuguesa, em 1988, é uma espécie de “gol da rua Javari” de Pelé. Não pela beleza dos dois lances, mas pela quantidade de torcedores que juram ter testemunhado o tento ao vivo, no estádio. O palco foi São Januário, pelo Campeonato Brasileiro, no dia 11 de setembro de 88. Ele deu três lençóis em Capitão (ele mesmo, o Oleúde) e marcou um dos gols mais bonitos da história do estádio. Tanto que valeu uma placa na Colina. Vivinho ainda seria campeão brasileiro pelo Vasco no ano seguinte, mas depois não conseguiria se firmar em outros clubes.

Bujica
Era a estreia de Bebeto pelo Vasco, recém-saído do Flamengo em uma polêmica negociação. Mas a estrela daquele 5 de novembro de 1989 foi Bujica. O jovem rubro-negro marcou dois gols e estragou a festa vascaína com uma vitória por 2 a 0 no Clássico dos Milhões. O Vasco seria campeão naquele ano, mas, pelo menos naquela semana, só se falou de Bujica. Mas nunca conseguiu se tornar ídolo e fazer a torcida esquecer Bebeto. Depois foi jogar no Botafogo, sem sucesso. A carreira se apagou de vez e Bujica passou a peregrinar por muitos clubes, inclusive do exterior.

Fonte: Uol
                                                                     Erly Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Notícias anteriores