sexta-feira, 29 de junho de 2012

Palhinha vê Corinthians parecido com o de 77


Ex-jogador, que ajudou Timão a sair de uma fila de 23 anos na década de 70, alerta para a catimba do Boca Juniors no Pacaembu
O ex-meia Palhinha (à esq.) defendeu o Corinthians entre 1977 e 1980 / Foto: Acervo CorinthiansO ex-meia Palhinha (à esq.) defendeu o Corinthians entre 1977 e 1980
A famosa catimba argentina será o principal adversário do Corinthians na finalíssima da próxima quarta-feira, no Pacaembu. Ao menos é assim que pensa o ex-jogador Palhinha, que defendeu o Timão de 1977 a 80 e foi técnico do clube em 89. Em entrevista à Rádio Bradesco Esportes FM, ele não escondeu o carinho que tem pelo Corinthians e pela Fiel até hoje e se disse na torcida pelo título inédito da Libertadores. 

“É um título muito sonhado. Não só pelo Corinthians, mas também pelo torcedor. Merece esse titulo. Sempre participou, foi um jogador a mais. Coroa a campanha, que foi muito boa. Os jogadores têm que estar bem conscientes para não entrar na catimba do time argentino. Eles vão provocar. O Boca é uma equipe malandra, que já disputou diversos títulos de Libertadores. Usam todas as artimanhas, catimbam e provocam para atingir seus objetivos. Não pode entrar na catimba. Se entrar, complica a situação. Não é um jogo ganho”, alertou o ex-jogador, que foi campeão da Libertadores em 76, pelo Cruzeiro. 

Apesar de não esconder sua preocupação, Palhinha garantiu estar muito confiante no título do Corinthians. Para o ex-jogador, a equipe está preparada para superar todas adversidades. 

“Os jogadores estão bem centrados para a conquista. Não é um jogo fácil, porque o Boca costuma jogar melhor fora que em casa. É um time manhoso. Mas o Corinthians está bem preparado. Tem que estar atento. É chegar e impor esse futebol de força e marcação. Procurar atacar também, não pode só se defender. Acredito que tem tudo para conquistar esse titulo. Se Deus quiser, vai ocorrer tudo bem, vai dar tudo certo”, afirmou Palhinha, que não conseguiu evitar comparações com o Timão de 77, quando ajudou o clube a conquistar o Paulistão e sair de uma fila de 23 anos sem títulos. 

”Não é uma equipe muito técnica, mas é muito forte coletivamente. Lembra um pouco a equipe de 77. O jogador vai ficar na história para sempre. É um marco na vida profissional. Jamais o corintiano vai esquecer, igual o título de 77. Foi uma das coisas mais importantes da minha vida profissional pelo carinho que o torcedor corintiano meu deu. Jamais iriam esquecer a gente. E até hoje isso acontece. Foi um marco muito grande na minha vida profissional”, encerrou o ex-jogador. 

Fonte: Band. Com
                                                                      Erly Souza

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