Palmeiras abre mão de ao menos R$ 700 mil por não acreditar em potencial de venda de Felipe

Felipe, meia que deixou o Palmeiras sem dar lucro ao clube paulista

Ao liberar Felipe para o Atlético-PR, o Palmeiras abriu mão de receber pelo menos 300 mil euros (aproximadamente R$ 700 mil). Era isso o que previa o contrato firmado entre o clube e a Haz Sports, fundo que detinha 100% dos direitos econômicos do meia. Na última sexta-feira, o time paranaense confirmou o acerto com o atleta até 2016.

O UOL Esporte teve acesso ao acordo que previa, na cláusula “2iib”, que o Palmeiras receberia pelo menos os 300 mil euros em caso de rescisão de contrato de trabalho para uma negociação que não atingisse os 2 milhões de euros.

VEJA O QUE DIZ O CONTRATO

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  Contrato feito em 2008 previa lucro de pelo menos 300 mil ao Palmeiras

Ainda de acordo com o contrato, o Palmeiras receberia até 50% do valor negociado caso a venda fosse com um valor superior a 2 milhões de euros. A outra metade ficaria com o Haz Sports, grupo que tem o empresário Gustavo Arribas como líder. 

Segundo o cartola, o clube liberou o meia de seu vínculo para não pagar os salários até maio e, depois, perder o jogador sem ganhar nada, já que o atleta poderia fazer um pré-contrato com qualquer equipe a partir de dezembro.

O diretor jurídico do Palmeiras, Piraci de Oliveira, confirmou que este contrato foi usado na negociação de Felipe, mas explicou que o time preferiu abrir mão do meia por não acreditar que conseguiria um valor satisfatório para a negociação.

O Palmeiras chegou a tentar renovar com Felipe, mas considerou a pedida salarial e as luvas exigidas pelo jogador além do que o orçamento poderia bancar, especialmente após analisar que ele foi muito pouco aproveitado por Luiz Felipe Scolari.

Gilberto Cipullo, diretor de futebol responsável pela contratação de Felipe, confirmou que os direitos pertenciam a um grupo de investidores e afirmou que optou por essa forma de negociação para economizar dinheiro do Palmeiras. Ele, no entanto, não quis comentar os termos contratuais caso o jogador fosse vendido por analisar que já está afastado do clube e que o tempo é de "paz política".

Fonte: Uol

Erly Souza