domingo, 29 de julho de 2012

Forlán sente falta de entrosamento, se apega em Guiñazu e guarda camisa da estreia


Atacante atuou por 67 minutos e admitiu falta de entrosamento com o resto do time
Atacante atuou por 67 minutos e admitiu falta de entrosamento com o resto do time
Forlán deixou o Beira-Rio com os cabelos molhados, um casaco branco usado pelo clube para viagens e uma camisa vermelha na mão esquerda. Toda dobrada, ela será a recordação do uruguaio de sua estreia no Brasil. A lembrança do empate sem gols do Inter com o Vasco. O jogo em que ele deixou dois recados bem claros.
Um de que ainda precisa, e muito, de entrosamento com o resto dos companheiros. Até de uma dose maior de intimidade com eles. Algo capaz de tornar fluído o diálogo entre os lances. E o outro de que continua com o mesmo chute forte, o mesmo domínio refinado. A mesma qualidade indiscutível.
Em mais de uma hora em campo, o craque da Copa do Mundo de 2010 fez de um tudo. Troteou à espera do lançamento preciso, voltou para buscar bola e tramar uma boa jogada com D’Alessandro. E mais tarde, recorreu a um velho conhecido para crescer de rendimento.
“Me senti bem. Sabíamos que o jogo era difícil. Tivemos chances para fazer gol. Fisicamente me senti bem”, disse Forlán concordando com a aprovação de sua estreia. “Tenho é que conhecer mais os companheiros, algo normal”, completou.
Guiñazu, o antigo companheiro dos tempos de Independiente, foi quem mais ouviu Forlán em campo. Os dois trocavam frases curtas após cada ataque. Por mais que o uruguaio incentivasse Fabrício, Jajá e Fred nas tentativas ofensivas, era com o volante que gesticulava e pedia ajuda.
“Com o Guiñazu eu já joguei. Tenho mais confiança para falar. Tive experiência com ele e sei como é”, explicou o atacante ao ser questionado da relação com o marcador durante o jogo.
Ainda que precise de mais jogos, de mais entrosamento, Forlán liderou números importantes na partida. Foi quem mais finalizou, incluindo o time inteiro do Vasco. De acordo com o DataFolha, ele acumulou quatro arremates em seus 22 minutos de jogo. Foi acionado 21 vezes, sendo que perdeu sete bolas. Obteve 79% de acerto nos passes.
Motivos de sobra para guardar a camisa vermelha, usada no segundo tempo do empate sem gols do Inter com o Vasco. O jogo em que marcou a volta de Forlán à América do Sul. E a estreia no futebol brasileiro.
Fonte: Uol
Erly Souza

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