sexta-feira, 27 de abril de 2012

Santista Rafael vira esperança para conter 'crise de goleiros'


Santista Rafael vira esperança para conter ‘crise de goleiros’

O Dia do Goleiro comemorado nesta quinta-feira foi um momento de reflexão com a ajuda daqueles que fizeram muito nas metas brasileiras. Apesar de um clima de preocupação sobre a renovação da posição, antigos ídolos acreditam que a esperança para a camisa 1 da Seleção está no futebol paulista. Trata-se de Rafael, do Santos.
“O Rafael deve ir para as Olimpíadas agora no meio do ano e pode se definir como o goleiro da Seleção”, opina Gilmar Rinaldi, campeão mundial de 1994. “Ele é um atleta jovem, com bom físico e que treina bastante”, emenda.
Outro integrante da Seleção Brasileira que ganhou a Copa do Mundo nos Estados Unidos, Zetti reforça os elogios ao arqueiro santista. “Ele tem possibilidade de jogar na Seleção nos próximos anos”, afirma.
No Dia do Goleiro, a ordem dos ídolos foi minimizar a semana infeliz de profissionais de clubes de massa, como Deola (Palmeiras) e Julio Cesar (Corinthians), vítimas de erros no momento de decisão do Campeonato Paulista. “São falhas corrigíveis, não deixam de ser ótimos goleiros. Eu acho que o goleiro precisa tomar gols para ficar bom”, analisa Zetti, responsável por organizar uma festa especialmente aos arqueiros na noite desta quinta-feira.
Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
Zetti carrega esperanças de ver Rafael como titular da Seleção Brasileira nos próximos anos
Ainda em atividade, Rogério Ceni ostenta a imagem de ídolo do São Paulo e acredita que Deola e Julio Cesar devem levantar a cabeça para seguirem com suas carreiras. “Acho que há um exagero do pessoal ao tratar do que ocorreu no final de semana, são coisas que acontecem, foram erros isolados”, diz.
Aos 39 anos, Rogério tem contrato com o São Paulo até o fim de 2012, mas abre a possibilidade de permanecer no futebol por mais tempo. Só que descarta carregar esperanças de jogar a Copa do Mundo no Brasil, aos 41 anos.
“Ainda faltam dois anos, mas para mim ficou tarde demais. Em 2010, dava até para ter jogado. Em 2014, ficou distante demais. Acredito que nós vamos achar esse profissional para jogar no gol da Seleção, seja mais jovem, seja alguém mais experiente”, encerra o arqueiro campeão mundial de 2005 com o Tricolor.

Fonte: Gazeta Esportiva

                                                       Erly Souza

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