sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pita e Caio Ribeiro analisam San-São

Memória

Pita e Caio Ribeiro analisam San-São

Pelo terceiro ano seguido, Santos e São Paulo medem forças em uma semifinal de Campeonato Paulista. De um lado, o craque Neymar e um time desgastado devido à partida em La Paz, pela Libertadores. Do outro, Lucas e uma equipe descansada, após o adiamento do confronto contra a Ponte Preta, pela Copa do Brasil, por conta da chuva forte.

Em 2010, o Santos era o favorito. Com uma primeira fase irretocável, repleta de goleadas, o São Paulo não foi páreo para o time de Neymar, Robinho e Ganso. No Morumbi o duelo até foi equilibrado: 3 a 2 para o Peixe com direito a gol no fim da partida de Durval. No jogo de volta, na Vila Belmiro, o Santos passeou: 3 a 0 e vaga garantida na final contra o Santo André.

No ano passado, em 2011, a história não foi muito diferente. Apenas duas mudanças: o Robinho não era mais um dos protagonistas e o confronto foi decidido em apenas um jogo. O palco para a semifinal foi o Morumbi, porque, ao contrário do ano anterior, a equipe tricolor havia fechado a primeira fase na primeira colocação, enquanto o Peixe, tinha terminado em quarto.

Usando e abusando dos contra-ataques, Neymar, Ganso e Elano deram show, o Santos ganhou por 2 a 0,  e manteve a sina de carrasco do rival em jogos de mata-mata.

Contudo, apesar de a história recente ser rica, o clássico San-São é cheio de capítulos. Caio Ribeiro que o diga. Em entrevista à A Tribuna On-line, o ex-jogador, com passagens pelo Peixe em 1997 e 2000, mas que foi revelado pelo São Paulo em 1993, confidenciou que a derrota na final do Paulistão de 2000 não sai de sua memória.

"Para o São Paulo, àquela conquista não significava muito. Para nós (do Santos), podia dar um fim ao amargo jejum de títulos. Pena que não deu para gente. Lembro que me doeu muito", comentou.

Pita, que defendeu o Santos de 1977 até 1984, e o São Paulo de 1984 até 1988, guarda com carinho dois clássicos San-São. Um vestindo a camisa do Peixe, e outro com a Tricolor.

"A final de 1978 foi marcante, mas prefiro lembrar do primeiro jogo. Eu fiz um gol no segundo tempo que selou a vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, em pleno Morumbi. Com a camisa do São Paulo, gosto de lembrar a vitória de 4 a 1, também no Morumbi. Fiz o primeiro gol daquela partida".

E domingo, quem vence?
São 21 títulos paulistas para o lado são-paulino, contra 19 do Peixe. Ainda no Paulistão, os rivais se enfrentaram por 157 vezes. Nesse quesito, o time da Capital também está na frente. São 22 vitórias a mais que o Alvinegro.

Apesar do restrospecto desfavorável, o time atual de Muricy Ramalho enche os olhos tanto de Caio Ribeiro como de Pita.

"Neymar, e Ganso de um lado, e Lucas do outro sempre dará bom jogo. Sempre digo que o Santos é o melhor time do Brasil, mas creio que pelo fato de o Peixe estar desgastado com a viagem à Bolívia, e o São Paulo descansado, e vivendo uma ascensão, as coisas ficaram mais niveladas. Acho que não tem favorito", comentou Caio Ribeiro.

Sempre dividido em dia de San-São, Pita saiu de cima do muro. "O Luis Fabiano vai fazer muita falta para o São Paulo. O Santos tem um gênio que pode resolver a partida a qualquer momento. Vejo o Santos com mais chances", finalizou.
 

Fonte:De A Tribuna On-line
                                                           Erly Souza

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