segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Palmeiras ganha novo candidato à presidência; saída de diretores pode definir reeleição


Presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, visita as instalações da Arena Palestra
Presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, visita as instalações da Arena Palestra

O Palmeiras segue com seus bastidores agitados para a formação do cenário eleitoral. O pleito que acontece em janeiro definirá o presidente do biênio de 2013/14 e, mais do que isso, quem terá o cargo máximo do clube na inauguração da Nova Arena e no centenário da instituição. No último fim de semana, mais um conselheiro informou a associados que será candidato: Décio Perin.
Por causa dessas intensas movimentações, Tirone já começa a se movimentar e ouvir propostas de apoio. Pescarmona e Perin são dois nomes que podem desistir da candidatura e entrarem em uma composição pelo atual presidente. Ambos, no entanto, fazem algumas exigências, como a profissionalização de todos os departamentos do futebol e o afastamento de alguns nomes da diretoria, como o vice jurídico, Mario Gianini, o diretor jurídico, Piraci de Oliveira, e de alguns cofistas, como Pasquale Bruno, por exemplo.
O nome vem da UVB (União Verde e Branco), mesmo grupo de outro que já se lançou como candidato, o ex-diretor de futebol Wlademir Pescarmona. Além dos dois, as eleições têm, agora, o atual presidente, Arnaldo Tirone. Paulo Nobre, outro que surge como opositor, se recusa a dizer que será candidato e diz que tomará essa decisão mais para frente.
O quadro se repete caso Tirone queira o apoio de Affonso Della Mônica e seu grupo. A exemplo de Pescarmona e Perin, os conselheiros ligados a Della Mônica não aceitam a presença de Piraci no departamento. Esse grupo também não aceitaria se unir com Perin por considerar que ele sabe pouco de futebol.
Sobre todas as exigências, Tirone diz que resolverá mais para frente, quando as eleições estiverem mais perto. Já Piraci diz que, se esse for realmente o problema, ele pede demissão assim que a UVB oficializar a sua condição. 
Afastado de todas essas uniões e com recusa a conchavos, Paulo Nobre fica com cada vez menos chances de ganhar. Ele recebe diversas críticas por não abrir mão de sua candidatura por nenhum acordo. “O Perin é muito mais fácil de falar do que uns e outros que acham que tem de ser candidatos a qualquer custo”, disse Wlademir Pescarmona, para receber o apoio de outro influente conselheiro da UVB.
“O Paulo precisa aprender um pouco mais a dinâmica do clube. Você conversa com ele e só ouve ‘eu vou ser candidato’, ‘eu vou fazer’. Não pode, ele precisa conversar mais, frequentar mais o clube e passar por uma escolinha de como é o Palmeiras”, disse Clemente Pereira, ex-vice-presidente.
Fonte: Uol
Erly Souza

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