sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sotaque gaúcho garante dose extra de rivalidade ao clássico Cruzeiro e Atlético pelo Brasileiro


Ronaldinho e Jô (observados por Bernard) são dois dos 14 'gaúchos' no clássico mineiro
Ronaldinho e Jô (observados por Bernard) são dois dos 14 'gaúchos' no clássico mineiro
O clássico Cruzeiro e Atlético-MG, neste domingo, às 18h30, no Independência, terá um forte sotaque gaúcho: 14 jogadores, que defendem os clubes mineiros, já foram rivais em outro tradicional confronto regional, entre Grêmio e Internacional. Além dos atletas, os dois treinadores engrossam o time de profissionais que já defenderam as cores dos dois grandes clubes de Porto Alegre e que revivem, neste domingo, a rivalidade.
  • Washington Alves/Vipcomm
    Celso Roth: "Passei pelos dois clubes por muitas vezes, são clássicos de características diferentes"

A maioria desses personagens considera que os ânimos em Belo Horizonte são mais acirrados do que em Porto Alegre, principalmente pelo atual momento dos dois clubes. Enquanto a equipe alvinegra é líder do Brasileiro com 42 pontos, o rival celeste ocupa a oitava colocação e faz campanha irregular no Brasileirão.
No lado do Cruzeiro, além de Celso Roth, sete atletas já atuaram por pelo menos um dos clubes de Porto Alegre: o lateral-direito Ceará; o zagueiro Léo, os volantes Tinga, Willian Magrão, Sandro Silva e Leandro Guerreiro; o armador Souza e o atacante Borges. Já no alvinegro, atuaram: o goleiro Victor; os zagueiros Réver e Rafael Marques, os meias Ronaldinho Gaúcho e Escudero e o atacante Jô, além de Cuca, que treinou o Grêmio em 2004
O zagueiro Réver passou pelo tricolor gaúcho entre 2008 e 2010. Como um dos pioneiros do reduto “gaúcho” em Belo Horizonte, ele acredita que o clássico mineiro, atualmente, tem mais rivalidade. “Dessa dupla Gre-Nal, fui um dos primeiros a chegar. Acho que aqui tem muito mais rivalidade que no Sul. O Gre-Nal ficou para trás e é pensar em Atlético e Cruzeiro”, destacou o jogador.
Victor observa que houve uma migração de jogadores do futebol gaúcho para o mineiro. “As coincidências param por aí, salvo a rivalidade das equipes que são parecidas, mas cada um tem sua característica, tomara que os imigrantes do lado do Atlético levem a melhor”, destacou.
Réver, o goleiro Victor e o zagueiro Rafael Marques foram treinados pelo técnico Celso Roth, durante a passagem do treinador no Grêmio em 2008 e em 2011. O atual treinador celeste destaca que o clássico gaúcho é mais aguerrido, mas considera que não leva vantagem por ter treinado alguns adversários.
“Eu sou um dos caras que posso falar bem do Sul, porque passei pelos dois clubes por muitas vezes. São clássicos de características diferentes. Mas acho que não levo vantagem por isso. O Atlético é um grande time e não se resume a dois, três jogadores”, destacou Celso Roth.
Revelado pelo Internacional e atuando por três anos no colorado, o volante Leandro Guerreiro considera que não há diferença nos dois clássicos. “A rivalidade é a mesma, os dois clássicos são de extrema importância, times grandes como são. Difere muito pouca coisa, mas clássico sempre é decidido no detalhe. O importante é estar 100% concentrado e não desligar”, disse o jogador.
Já para o atacante Jô, que recentemente saiu do Internacional, a partida vai marcar o encontro com o volante Tinga, seu amigo, e companheiro no Internacional. “Bom a gente que jogava no Sul vir para cá e fazer sucesso. Tem o Tinga, que é meu amigo particular. Lá era Gre-Nal, aqui é um Atlético e Cruzeiro, é totalmente diferente”, afirmou.
Fonte: Uol
Erly Souza

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