sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ponto forte na era Dunga, defesa vira maior preocupação de Mano na Olimpíada


  • Capitão Thiago Silva diz que a desatenção foi geral, não só da defesa, nos gols sofridos na estreia
    Capitão Thiago Silva diz que a desatenção foi geral, não só da defesa, nos gols sofridos na estreia










No período de Dunga como treinador, a seleção brasileira não exibia um futebol vistoso, mas era eficiente principalmente pela força defensiva. Agora, na Olimpíada de 2012, principal torneio desde que Mano Menezes assumiu o comando, a retaguarda aparece como ponto fraco da equipe.
Nos últimos seis jogos, o Brasil levou dez gols, uma média de um gol sofrido a cada 55 minutos, aproximadamente. Na estreia pelos Jogos de Londres, o duelo com o Egito parecia fácil, com uma vantagem de três gols logo no primeiro tempo, mas os apagões defensivos no segundo culminaram com uma vitória apertada por 3 a 2.
Com Dunga, o Brasil sofreu apenas 11 gols em 18 rodadas pela eliminatória sul-americana para a Copa de 2010. Na Olimpíada de Pequim, a seleção foi vazada três vezes quando enfrentou Messi e Riquelme na semifinal. Nas demais partidas, não tomou nenhum gol sequer.
“Não existe uma defesa que se comporte bem se a equipe não se comportar bem. A defesa é a última instância de uma equipe”, comentou Mano, após a estreia em Cardiff, na última quinta.
"Voltamos para o segundo tempo achando que o jogo já estava ganho. Esse foi o fator principal, mas não sabemos explicar direito. A desatenção foi geral, não foi só do ataque, do meio ou da defesa. Foi de todo mundo", ponderou o capitão Thiago Silva.
Na avaliação de Mano, duas falhas de marcação no segundo tempo permitiram a reação do Egito: o posicionamento dos volantes e o ímpeto ofensivo dos laterais.
“Ficaram bastante claros os problemas. Taticamente a única questão é que os volantes jogaram abertos. Precisa ter um volante central quando é atacado”, apontou.
“Se o Marcelo e o Rafael estão voltando correndo para fechar, já tem algo errado. Não é para dois atacarem ao mesmo tempo. Existem momentos que não é para apoiar tanto e tem que se fazer a leitura correta. Normalmente usamos mais o lado esquerdo, porque o Marcelo tem essa vocação”, acrescentou.
Um dia após o triunfo sobre os egípcios, em Cardiff, a delegação nacional viajou para Manchester onde no domingo encarar o Belarus, às 11h (de Brasília). Os dois selecionados somam três pontos, com vantagem para os brasileiros no número de gols marcados, e quem vencer garante vaga nas quartas de final. 
Fonte: Uol
Erly Souza

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