Pablo Mouche manda beijos para a torcida do Boca Juniors marcar o gol contra o Flu na Bombonera
Em abril, com o time ainda brigando pela classificação às oitavas de final, o clima era de seriedade e imprensa teve total liberdade para entrevistar todos os jogadores e o técnico Julio Cesar Falcioni na atividade que antecedeu à partida no Engenhão. Nesta terça-feira, o comportamento foi bem diferente. Os jornalistas ficaram restritos a uma área afastada e os jogadores não se dispuseram a dar entrevistas, recusando ora com um sorriso debochado, ora com ignorando a presença dos repórteres.
Em campo, o treino foi uma grande brincadeira comandada aos palavrões pelo zagueiro Schiavi e ao som da cúmbia do grupo Los Palmeras, como El Bombon Asesino (O Bumbum Assassino), que tocava em um aparelho de som trazido pelos jogadores e que em nada fica a dever aos funks, axés e sertanejos universitários e suas letras com conotação sexual que tanto agradam aos jogadores brasileiros.
O ritmo da cúmbia expunha o clima de “já ganhou”. No fim do rachão, os jogadores sequer treinaram pênaltis e ficaram esparramados pelo gramado em rodinhas de cinco ou seis atletas, contando piadas e gargalhando como se o jogo contra o Fluminense fosse um mero detalhe, uma obrigação formal para seguir adiante na competição. A impressão de soberba se confirmou no fim da atividade, quando o lateral Clemente Rodriguez concedeu entrevista coletiva, mas virou de costas e saiu na primeira pergunta de um jornalista brasileira.
“A gente sempre aguarda o nome na lista, mas estamos aqui no Brasil, pela Libertadores, e vamos desfrutar um pouquinho disso. Vamos partir para cima do Fluminense e não deixá-los jogar. Chegou a hora de aproveitar a competição, de curtir, desfrutar”, disse o lateral.
Fonte: Uol
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