sábado, 24 de novembro de 2012

PÓS-JOGO Atlético-PR 1 x 1 Paraná


O martírio atleticano acabou. O Furacão empatou por 1 a 1 com o Paraná Clube na tarde deste sábado, no Ecoestádio Janguito, e garantiu o retorno para a Série A do Campeonato Brasileiro. O volante Cleberson marcou o gol rubro-negro ainda no primeiro tempo. Com o resultado, o time termina a competição em terceiro lugar, com 71 pontos - mesmo número do quarto colocado Vitória (que teve saldo de gols pior) e do quinto São Caetano (que teve uma vitória a menos).
O jogo teve 5.583 pagantes (6.609 pessoas no total), para uma renda de R$ 68.160. No duelo, o Furacão foi superior no começo. Dominou o jogo e criou oportunidades claras, mas marcou apenas um gol. No segundo tempo, o eficiente Paraná Clube - que praticamente não tinha ameaçado o gol de Weverton - igualou o marcador. Nos minutos finais, a partida ficou emocionante. Apesar do nervosismo, o Furacão garantiu o resultado e fez a festa.Já o Paraná Clube, que já não tinha chances de acesso nem risco de rebaixamento, termina no décimo lugar, com 52 pontos. O zagueiro Anderson, no segundo tempo, marcou o gol.
Luisinho Paraná x Atlético-PR (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado)
Atlético-PR sai na frente
Os dois clubes contavam com os times-base na Série B. O Atlético-PR - com o armador Henrique na vaga do suspenso Felipe - atuava no tradicional 4-4-2. Já o Tricolor - com o zagueiro Alex Alves improvisado na esquerda, para fortalecer a marcação - jogava no mesmo esquema tático. O objetivo das duas equipes era claro: o Furacão buscava um gol para ter mais tranquilidade, e os visitantes tentavam conter o ímpeto rubro-negro e surpreender nos contra-ataques.
Com o campo molhado, o Atlético-PR apostava nos chutes de longe para furar o bloqueio paranista. Em cinco minutos, Elias, João Paulo e Henrique tentaram da entrada da área. Luis Carlos defendeu as duas primeiras finalizações; a outra foi direto para fora. Depois, Marcelo fez jogada individual pela direita, Marcão chutou colocado, mas o camisa 1 salvou. O Tricolor tentava responder nos contragolpes, puxados principalmente por Douglas Packer e Lucio Flavio. O time, porém, errava os passes e não levava perigo ao gol de Weverton.
Depois dos 15 minutos, o jogo ficou concentrado ao meio-campo. Os dois times pareciam nervosos e, em qualquer falta, os jogadores reclamavam muito do árbitro. Aos 29 minutos, Marcelo dominou na entrada da área e, de esquerda, acertou a trave. Na sequência, na cobrança de escanteio e no bate-rebote, a bola sobrou para o volante Cleberson. Ele, que ainda não tinha balançado a rede pelos profissionais, bateu no canto e saiu para o abraço: Atlético-PR 1 a 0.
Com a vantagem, o Furacão manteve a postura: rondava a área tricolor, com troca de passes em velocidade. Antes do intervalo, o time ainda assustou com o volante Deivid, que arriscou de fora e parou em Luis Carlos. O Paraná Clube não conseguiu reagir ao gol. Com Packer e Lucio Flavio bem marcados por Deivid e João Paulo, a equipe tinha dificuldades para chegar ao ataque.
Paraná empata, mas Furacão sobe
A avaliação dos técnicos sobre o primeiro tempo ficou clara na volta para a etapa final. Enquanto Ricardo Drubscky manteve a escalação, Toninho Cecílio trocou no ataque: Wellington Silva por Arthur. Eficiente, o Paraná Clube - que até então não tinha criado uma chance clara de gol - empatou aos oito minutos. Depois de cruzamento da direita, o zagueiro Anderson antecipou-se à marcação e desviou. A bola ainda tocou na trave antes de entrar: 1 a 1.
O resultado ainda garantia o acesso rubro-negro, mas a torcida da casa ficou irritada. Logo após o gol, pediu a entrada do meia Paulo Baier. Mas Ricardo Drubscky preferiu outra opção, e Zezinho entrou no lugar de Henrique. Parte dos atleticanos vaiou; outra parte aplaudiu. Toninho Cecílio também mexeu: o volante Cambará saiu; o meia Welington entrou. O jogo, porém, não mudou. O Furacão, nervoso, não conseguia chegar ao ataque adversário, e o Paraná diminuiu o ritmo.
Ricardo Drubscky, então, decidiu colocar Paulo Baier. O maestro entrou no lugar de Elias aos 28 minutos. Logo depois, Marcelo recebeu em velocidade, invadiu a área e foi derrubado. Pênalti. Ele mesmo cobrou, mas a bola explodiu no travessão e saiu. Enquanto o camisa 7 desperdiçava o pênalti em Curitiba, o São Caetano fazia 2 a 1 no Guarani em Campinas. Ou seja, se o Atlético-PR perdesse, não subiria. No fim, Cleberson ainda salvou o Rubro-Negro em cima da linha, e Pedro Botelho foi expulso por falta no campo defensivo. Apesar das dificuldades, o time da casa conseguiu segurar o resultado. Para festa da torcida rubro-negra, que soltou o grito de "o Furacão voltou".
Fonte:Globo Esporte

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