Mari se mostrou bastante decepcionada com o corte sofrido às vésperas dos Jogos Olímpicos de Londres. A jogadora evitou usar um tom mais agressivo ao falar sobre o técnico José Roberto Guimarães, mas deixou bem claro que discorda da opção feita por ele.
A decisão foi tomada pois o treinador quer esperar até a data-limite para saber se poderá contar com a ponteira Natália na competição. Recuperada de uma cirurgia na canela esquerda, ela está treinando normalmente com o grupo, mas ainda não está em suas condições ideais.
Caso ela tenha condições de jogar a Olimpíada, a 13ª jogadora retorna ao país. Se Natália não puder atuar, é ela quem volta. A lista final da seleção só será anunciada no Congresso Técnico, no dia 26 de julho.
Caso ela tenha condições de jogar a Olimpíada, a 13ª jogadora retorna ao país. Se Natália não puder atuar, é ela quem volta. A lista final da seleção só será anunciada no Congresso Técnico, no dia 26 de julho.
Cortada do grupo que irá a Londres, a ponteira Mari desaprovou a ideia de Zé Roberto levar uma jogadora a mais que o limite permitido. Para ela, tirar uma atleta do grupo já na cidade-sede será um desrespeito.
"Eu acho uma coisa muito triste para quem chega ao ponto de viajar, está tão perto do sonho e ele tirar na última hora. Acho até um pouco antiético, mas de qualquer forma é uma questão dele e não minha", afirmou a jogadora, em entrevista coletiva realizada no Rio de Janeiro.
Atualmente a seleção está com 14 jogadoras treinando em Saquarema: as levantadoras Fernandinha e Dani Lins; ponteiras Jaqueline, Paula Pequeno, Fernanda Garay , Natália e Sassá; opostos Sheilla e Tandara; líberos Camila Brait e Fabi.
O penúltimo corte será feito até a semana que vem, e a delegação que embarca no dia 21 para a Europa para alguns amistosos terá já as 13 atletas que vão a Londres.
Fonte: Uol
Erly Souza
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