Inter e agente trocam farpas em rádios, mas futuro de Nilmar segue em aberto

Orlando da Hora chegou a dizer que cartola do Inter "tomou umas a mais" após acerto

Nilmar ainda está com o pé na Espanha, a cabeça em Porto Alegre e o bolso virado para o Qatar. Na noite desta quinta-feira, seu empresário Orlando da Hora e o vice de futebol Luciano Davi trocaram farpas em relação ao negócio de seu retorno ao Brasil. Mesmo com o atrito, o Colorado não desiste da contratação.

“Fui surpreendido quando o meu advogado me informou que os números que eu tinha passado para ele não batiam. Ouvi algumas coisas de que havia uma difença se o salário era bruto ou livre, mas isso isso tudo não passa de demagogia, de baixaria e que só fizeram o Nilmar se distanciar do Beira-Rio”, disse o empresário em entrevista à Rádio Bandeirantes. “Se o Luciano Davi [vice de futebol do Inter] disse isso, só pode ter tomado umas a mais”, completou da Hora.

Da Hora e Inter protagonizaram um debate em duas rádios de Porto Alegre. Com entrevistas simultâneas, cada lado dava sua versão para um retrocesso quase surreal na negociação envolvendo Nilmar. Na noite de quarta, as partes chegaram a um acordo. Inclusive com o Villareal. Mas depois tudo mudou.

Ao mesmo tempo, ao saber das declarações, o vice-presidente de futebol do Inter, Luciano Davi, entrou no ar na Rádio Gaúcha para dar sua versão dos fatos. E rebater o agente.

“Nós nos acertamos há mais ou menos uma semana, eu tinha passado o valor de salário que era em bruto, como trabalhamos aqui no Brasil. Ontem definimos com o Villarreal, a comissão do empresário também, mas hoje veio essa informação de que os valores eram líquidos. Em nenhum momento o Internacional falou isso porque ficariam fora dos padrões do clubes”, afirmou o dirigente no outro prefixo.

No meio do conflito de versões, o Al-Rayyan divulgou uma nota oficial em seu site onde diz esperar por Nilmar para finalizar sua contratação. A pedida espanhola para liberar o atacante beira os oito milhões de euros. O Inter ofereceu pouco menos de sete, com pagamento parcelado.

Fonte; Uol

                                                                    Erly Souza