quinta-feira, 26 de julho de 2012

'Espiões' ajudam Mano contra rivais desconhecidos, mas sofrem com nomes do Egito


  • Mano e seu auxiliar Sydnei recebem informações dos adversários de dois analistas de desempenho
    Mano e seu auxiliar Sydnei recebem informações dos adversários de dois analistas de desempenho










Diante de seleções desconhecidas na primeira fase da Olímpiada de Londres, Mano Menezes conta com dois analistas de desempenho na sua comissão técnica, uma espécie de ‘espiões’, cuja função é fornecer ao treinador informações sobre os adversários.

TIME OLÍMPICO MAIS CARO DA HISTÓRIA

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    A seleção brasileira de futebol inicia nesta quinta-feira, às 15h45 (de Brasília), contra o Egito, a sua 12ª participação em Olimpíadas. A busca pelo ouro inédito virou uma obsessão nas duas últimas décadas e tem no elenco sub-23 mais caro da história, encabeçado por Neymar e reforçado pelos ‘veteranos’ Thiago Silva, Marcelo e Hulk, a oportunidade de encerrar o último grande tabu do futebol nacional.
Nesta quinta-feira, às 15h45 (de Brasília), o Brasil estreia contra o Egito. Segundo Rafael Vieira, analista de desempenho que trabalha com Mano desde os tempos de Grêmio, o difícil na avaliação dos atletas do Oriente Médio são os nomes.
“O Egito é um time forte fisicamente. Vimos vídeos, jogos in loco e passamos os relatórios com detalhes dos jogadores, altura, características. No caso dos egípcios o mais complicado é a questão do nome, na hora de você traduzir”, comentou Vieira. Seu colega de trabalho, Lucas Oliveira, acompanhou a Copa da África Sub-23, em dezembro de 2011, quando o Egito acabou em terceiro lugar e garantiu a vaga na Olimpíada.
A equipe do técnico Hany Ramzy enfrentou os brasileiros no Mundial Sub-20 da Colômbia, há um ano. O resultado foi 1 a 1, também na partida de estreia, e o Brasil depois ganharia o torneio diante de Portugal, na final.
“A nossa seleção sub-20 enfrentou o Egito no Mundial da categoria. Foi um duelo duro, e eles mostraram competência e um jogo forte e ofensivo, proporcionando muitas dificuldades para o Brasil. Essa base do Mundial apontou alguns jogadores que estarão aqui [na Olimpíada]”, analisou Mano Menezes. Oito egípcios que disputaram o Mundial viajaram para os Jogos de 2012.
Do elenco de 18 atletas, apenas dois atuam no futebol europeu: o zagueiro Ahmed Hegazy, de 21 anos, da Fiorentina (ITA), e o atacante Mohamed Salah, de 20 anos, do Basel (SUI).
Depois o Brasil encara Belarus, que quase desclassificou a poderosa Espanha no Europeu Sub-21. “Estive na Europa para ver o torneio sub-21, eliminatório para a Olimpíada. Eles têm um estilo característico dos europeus, com uma marcação forte”, observou Rafael Vieira, informante de Mano.
Para encerrar a participação na primeira fase, Neymar e Cia encaram a Nova Zelândia, que tem um técnico inglês e cinco jogadores que atuam na Inglaterra.
Fonte: Uol
Erly Souza

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