segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Boavista vence Olaria e segue com chances na Taça Guanabara


Na tarde deste sábado, podendo atuar pela primeira vez na competição diante de seus torcedores, o Boavista fez história. O camisa 9 Gilcimar, logo aos 12 minutos, selou o placar de 1 a 0 e ajudou o clube a quebrar o tabu de nunca ter vencido quatro partidas consecutivas na história do Campeonato Carioca. Depois de Quissamã, Friburguense, e Nova Iguaçu, o Olaria foi a vítima da vez. O sofrimento durante a partida em que o Azulão da Bariri jogou melhor foi relevado pela equipe comandada por Lucho Nizzo, que pode terminar a rodada na segunda posição do Grupo B, com 13 pontos, caso Fluminense e Audax Rio percam seus jogos.

O Olaria, por sua vez, amarga a lanterna do Grupo A e a última colocação geral da competição, com apenas três pontos somados em sete partidas. O fantasma do rebaixamento, que já circulava pela Rua Bariri, se tornou uma realidade ainda maior. Vale lembrar que os rebaixados serão conhecidos ao fim da competição no somatório da pontuação dos dois turnos, os dois piores descem para a Série B.

As duas equipes voltam a campo no próximo domingo para a última rodada da Taça Guanabara. O Boavista luta por uma vaga para as semifinais diante do Botafogo, às 16h, no Engenhão. Já o Olaria tenta pontuar no duelo contra o Flamengo, também às 16h, na partida que pode acontecer ou no Raulino de Oliveira ou no Moacyrzão.
Boavista no Eucy Resende (Foto: Antônio Carlos/ Saquapress)Gilcimar marcou o gol que definiu a vitória do Boavista (Foto: Antônio Carlos/ Saquapress)

Olaria mostra mais futebol. Já o Boavista, mais eficiência

Minutos antes de começar a partida, Cleberson, meia do Olaria, previu como a equipe iria se comportar na partida: “com muita pegada e força”. E o jogador acertou em cheio no que foi o Azulão da Bariri após os primeiros 15 minutos. Antes, o Boavista, em casa, fez valer o mando de campo.

Logo no começo, em uma falta muito próxima à linha lateral da área, o Verdão de Saquarema já levou perigo. Dois escanteios vieram em seguida, mas o time comandado por Lucho Nizzo não abriria o placar em jogadas aéreas. Aos 12, em jogada rápida de Thiaguinho, o camisa 9 Gilcimar recebeu na entrada da área e, com muita liberdade, conseguiu girar, cortar para o lado e bater firme no canto do goleiro Moreno. 1 a 0 Boavista.

O gol acordou o Olaria. O time do técnico Luiz Antônio passou a mostrar aquela tal pegada nos contra-ataques do adversário, que não conseguia mais atacar, e a acreditar na força nos arremates a gol. Foram quatro no total. O que faltou à equipe, no entanto, foi o capricho na finalização ou simplesmente a existência dela. Por três vezes, o time chegou a linha de fundo, cruzou, mas a bola passou na frente de todos implorando para ser empurrada para o fundo das redes. Lenini, Lucas Mendes e Valdir foram os autores dos cruzamentos.

Próximo ao fim, o atacante Leandrão ainda tentou, se livrou da marcação dentro da área e chutou forte, mas a bola foi para fora. E o Boavista, para o intervalo com a vantagem.

Boavista volta ao jogo, Olaria continua melhor, mas placar não é alterado

O Boavista, que se limitou a somente se defender após o gol, voltou melhor para a segunda etapa, mas o exatos 200 torcedores presentes em Bacaxá presenciaram Leandrão, logo aos quatro minutos, quase empatar de cabeça após cruzamento de Léo Rocha. A bola foi para fora.

Erick Flores, aos 12, tentou dar a resposta. O leve meia chegou com velocidade ao ataque, chutou forte e chegou a balançar as redes, mas pelo lado de fora. O jogo, a partir daí, caiu de nível técnico. O Boavista, satisfeito com o resultado, se segurava atrás. O Olaria, precisando da vitória, ia para cima, mas com muita desorganização.

Somália, que entrou no lugar de Gilcimar no decorrer do segundo tempo, tentou dar emoção à partida, mas em seu primeiro lance, tentou simular um pênalti e foi advertido pelo árbitro com o cartão amarelo. Não se viu mais o atacante desde então.

O Azulão da Bariri, com folga no volume da partida, tentava a todo instante. O atacante Vitor e o lateral Rafael, por muito pouco, não abriram o placar. Mas o placar final terminou mesmo em 1 a 0, no jogo em que o Olaria bateu, bateu, bateu, mas o Boavista, com um golpe, conquistou o nocaute.
GE

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