terça-feira, 9 de outubro de 2012

Erick Silva enfrenta maior desafio da carreira de olho no cinturão do UFC


Quando entrar no octógono, no próximo sábado (13), no UFC Rio 3, o capixaba, Erick Silva, vai enfrentar um dos maiores desafios da sua carreira: o americano, Jon Fitch, que vem de cinco vitórias em suas últimas sete lutas.  Com apenas três combates no Ultimate o brasileiro já é considerado um dos melhores da sua categoria e sabe que uma vitória sobre um adversário tão difícil pode lhe deixar próximo de uma luta pelo cinturão. Mas, Silva sabe que antes disso precisa vencer o americano. “Procuro não pensar nisso. Mas sei que se continuar vencendo meus combates, uma hora a oportunidade vai chegar”, declarou em entrevista ao blog “Vai Encarar”.
Blog Vai Encarar: Erick Silva, você é considerado uma das promessas do MMA brasileiro. Até que ponto isso te incomoda ou te coloca uma pressão para conseguir resultados convincentes? Como você trabalha esse teu lado psicológico?
Erick Silva: Fico feliz apenas pelo reconhecimento do meu trabalho. Não existe pressão. Procuro trabalhar bastante e buscar o meu objetivo, que é sempre vencer minha próxima luta. E este é o meu único pensamento até agora.
BVE: De que forma você lidou com o erro do Mário Yamasaki na sua luta com o Carlo Prater? Você acha que seu cartel fica manchado com isso?
ES: Isso já faz parte do passado. Já conversamos e tudo ficou resolvido. Claro que não queira uma derrota no meu cartel, mas aconteceu. Bola pra frente. Ele é um grande árbitro. Não penso mais nisso.
BVE: Como estão os treinamentos para o combate contra Jon Fitch? Qual a relevância dos seus treinadores na sua preparação?
ES: Os treinos estão fortes, como sempre. Estou preparado para o combate. Vou chegar no dia da luta como planejamos, muito bem fisicamente e tecnicamente. Em relação aos meus treinadores, eles são fundamentais, todos da equipe. Meus companheiros de treino também. São amigos, que me ajudam bastante. Rafael Feijão, os irmãos Nogueira, o Anderson, Diego Nunes, Rodrigo Damm, o pessoal da minha academia no Espírito Santo, enfim, todos são fundamentais.
BVE: O que você pretende fazer no octógono para anular o jogo do seu adversário?
ES: Impor meu ritmo, fazer meu jogo. Se conseguir, certamente as coisas vão fluir melhor no octógono. E eu treinei duro pra isso, pode ter certeza.
BVE: Acredita que essa será a luta mais difícil que você já fez no UFC? Por quê?
ES: Minha luta mais difícil sempre é a próxima. Hoje, no UFC, existem lutadores excelentes e não tem luta fácil. Por isso, precisamos treinar bastante, sempre estar focado e preparado.
BVE: Uma boa vitória lhe deixará perto de uma disputa de cinturão?
ES: Procuro não pensar nisso. Mas sei que se continuar vencendo meus combates, uma hora a oportunidade vai chegar. Meu foco agora é o combate contra o Fitch. Subir lá e sair com mais uma vitória. Isso é o que penso.
BVE: Qual a sensação de lutar no Brasil e ao lado de Anderson Silva e Rodrigo Minotauro?
ES: Vai ser bom, muito. Isso aconteceu na minha estreia no UFC, no Rio de Janeiro também. E guardo até hoje tudo aquilo na memória. Foi uma grande noite, com o retorno do Minotauro, a vitória do Anderson. Muito bom mesmo. Eles são meus ídolos e vai ser nota 10 mais uma vez.
BVE: Por favor, mande um recado para os seus fãs que acessam o blog “Vai Encarar” do Diário do Nordeste.
ES: Queria deixar um abraço especial para todos vocês e agradecer o carinho. Recebo várias mensagens nas redes sociais e só tenho que ser grato. Isso me motiva muito. Um abraço. Osss!
Fonte:Diário Nordeste

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