terça-feira, 18 de setembro de 2012

Das clássicas às ousadas: conheça histórias das tatuagens dos jogadores


Pode ser uma borboleta, uma frase, um animal. Gravadas na pele dos jogadores, as tatuagens ficam expostas pelo uniforme usado na praia. Visíveis através das camisetas ou pela beirada dos biquínis e tops, os desenhos se insinuam aos olhares alheios e despertam a curiosidade, seja pela imagem em si, pela escolha de um local mais ousado ou pelas razões que deram aos atletas a coragem necessária para marcarem seus corpos para sempre. Dos desenhos que refletem a "identidade" de Alison e de Thiago Aranha à tatuagem indiscreta de Tath .
Alison vôlei de praia tatuagem (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Alison recebeu o apelido de "Mamute" quando tinha 18 anos. Na época, um filme da franquia "A Era do Gelo" tinha acabado de estrear nos cinemas. Outro jogador, Billy, disse que o capixaba era parecido com o animal em quadra: grande e lento. O apelido pegou e não deixou Alison nem quando ele se firmou como um dos grandes nomes do vôlei de praia mundial. Pelo contrário. Até os torcedores passaram a identificá-lo assim. Em 2010, ele tomou coragem para gravar a imagem nas costelas em apenas uma aplicação, que durou cerca de seis horas.
Hevaldo vôlei de praia tatuagem (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Fênix, aranha...
Quem também tem a mesma parte do corpo tatuada é Hevaldo, só que do outro lado. Após ser agredido durante um assalto e sofrer uma fratura em uma costela, o cearense viajou para a etapa de Vitória do Circuito Brasileiro sem condições de jogo. Em cima da hora, decidiu entrar em quadra no sacrifício, e terminou na quinta colocação. Desenhou uma fênix, a ave que ressurge das cinzas, e foi a um estúdio passar sua obra prima para a pele.
Thiago Aranha foi outro que usou um desenho estilizado. Seu irmão Gustavo, que na época trabalhava como ilustrador, fez o esboço de uma aranha achatada. Aos 24 anos, o então jogador de vôlei de quadra marcou o aracnídeo de seu sobrenome logo abaixo do pescoço, exatamente em cima da coluna vertebral.
Tathi tem tatoo ousada, e Shaylyn e Ágatha apostam nos significados
Tathi vôlei de praia tatuagem (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Entre as mulheres, a dona de uma das tatuagens mais ousadas é Tathi. As três borboletas, que são vistas apenas parcialmente na virilha, foram desenhadas em cima de um desenho antigo. Aos 18 anos, a jogadora gravou no local uma salamandra com a língua para fora. Quando foi mãe, dois anos mais tarde, achou que aquela imagem não combinava mais com ela. Fez as borboletas (uma para ela, outra para o marido e outra para o filho) e escreveu o nome de seu herdeiro, Thiego, no pé.
Ágatha vôlei de praia tatuagem (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Ágatha também fez seu primeiro desenho bem jovem. Aos 20 anos, antes de se mudar para o Rio de Janeiro para investir na carreira na praia, gravou uma borboleta no punho. Empolgadas, a mãe e a irmã também fizeram a mesma figura, mas com cores diferentes. A paranaense queria eternizar a metamorfose que vivia, saindo da casa dos pais para atuar ao lado da campeã olímpica em Atlanta-1996, Sandra Pires. Já conhecida no cenário nacional, a atleta aproveitou um período de lesão para fazer uma transformação radical. No mês que passou em casa de muletas, tatuou temas florais no pé, colocou um piercing no nariz e tingiu o cabelo de ruivo - hoje está alourado.
Shaylyn é outra adepta das mudanças em conjunto. Fez três tatuagens de uma vez há três anos e, há dois meses e meio, repetiu a dose. Na primeira leva, gravou a palavra família em ideogramas japoneses no tornozelo, uma estrela de cinco pontas no pulso e a frase "Que seja infinito enquanto dure" na marca do biquíni. Recentemente, tatuou "Liberté" (liberdade, em francês) no antebraço, um coração atrás da orelha e uma clave de sol nas costelas.
- Todas têm uma razão. Estudei um ano e meio de francês e acho liberdade uma palavra muito forte. Juntei os dois. A frase do Vinícius (de Moraes) é a minha cara, porque sou muito intensa em tudo que faço. Apesar de não tocar instrumento e da minha voz ser horrível, eu amo música. Também pesquisei o significado de uma estrela de cinco pontas. Só o coração mesmo que fiz por ser apenas um desenho delicadinho - explicou.
Shaylyn vôlei de praia tatuagem (Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
A conta ainda não está encerrada, mas Shaylyn afirma que vai esperar mais até fazer os próximos desenhos.
- Por enquanto está bom. O pessoal lá de casa está enlouquecendo. Sou a única de cinco filhos a ter tatuagem. Nem a Shelda, que sempre foi a mais louquinha da casa, tem. Logo eu que era a mais fresquinha fui fazendo uma atrás da outra. Não quero ficar toda pintada, mas também não vou parar por aqui.
Fonte: SporTV

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