sexta-feira, 10 de maio de 2013

STJD pune presidente do Sport por declarações sobre Leomar e Seleção


luciano bivar sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
As declarações do presidente do Sport, Luciano Bivar, sobre um possível esquema para favorecer a convocação do volante Leomar para defender a seleção brasileira durante a Copa das Confederações em 2001 resultaram em uma punição para o dirigente. Em julgamento realizado nesta sexta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu punir o mandatário rubro-negro com um afastamento de 180 dias das funções de dirigente de futebol.

A condenção imposta a Luciano Bivar teve como base o artigo 221 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) - "dar causa, por erro grosseiro ou sentimento pessoal, à instauração de inquérito ou processo na Justiça Desportiva".

Em seu depoimento, Luciano Bivar alegou que as declarações dadas à imprensa foram mal interpretadas.
Não fiz agressão a nenhum dos relacionados. A principal prova  foi o radialista. Esse rapaz, que distorceu a declaração, não foi ouvido"
Luciano Bivar
- Não fiz agressão a nenhum dos relacionados. A principal prova que houve neste caso foi o radialista, que não foi denunciado. Esse rapaz, que distorceu a declaração, não foi ouvido. A única prova sobre a declaração sou eu, e, na oitiva do inquérito, neguei que houve propina e reafirmei tudo o que falei sobre o assunto na entrevista à Rádio Transamérica – disse o mandatário.

No entanto, para o relator do processo, Lucas Rocha, o presidente do Sport foi determinante para a abertura do inquérito.

- Não importa saber se a conduta do denunciado se deu por erro grosseiro ou sentimento pessoal, como diz o artigo. Ele agiu, no mínimo, de forma leviana.
Chateado com o resultado do julgamento, Luciano Bivar decidiu recorrer da decisão. A sentença impede o dirigente de realizar suas atribuições administrativas, como assinar contatos de jogadores, por exemplo.
- Já pedi para que o meu advogado recorra da ação. Não achei justo e, se for preciso, nós iremos ao Supremo.

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