quinta-feira, 28 de março de 2013

No suor, na raça e de canhota




A primeira vitória do Flamengo sob o comando de Jorginho veio com muito suor, entrega, sofrimento e chances perdidas. A batalha foi contra o Bangu, que estava há 4 jogos sem perder, pela 3ª rodada da Taça Rio, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.


Sem Léo Moura e Ibson e Cléber Santana no banco de reservas, o Rubro-Negro foi a campo na escalação predileta do novo treinador, o 4-2-3-1, com Carlos Eduardo responsável pela armação e Rafinha e Gabriel invertendo de pontas. A alteração tática dinamizou o setor ofensivo do Mengão, que criou boas oportunidades nos 15 primeiros minutos.

Essa melhoria era esperada. Mas o que não se esperava pelo lado rubro-negro, também aconteceu. Um gol do Alvirrubro Suburbano no início da partida, ainda aos 3 minutos. Claro que a pressão sobre o Mengão aumentou, mas o troco só não foi imediato por causa da falta de pontaria de Rafinha e, principalmente, de Gabriel, que esbanjou de chances perdidas durante a partida.

No primeiro tempo, que terminou pior que o público de 1660 presentes, outras atuações desagradaram o técnico e a torcida. Luiz Antônio, improvisado erroneamente na lateral-direita, e Carlos Eduardo, sem forma  nem física nem técnica, foram sacados, para a entrada dos meio-campistas canhotos Renato Abreu e Rodolfo.

Canhotas que mudaram a partida, que caminhava para um tropeço. E não foi a perna afiada de Renato, acostumada a acertar o gol em tiros belos e potentes, que decidiu dessa vez. A primeira a brilhar foi a canhota do garoto Rodolfo, em um chute mágico no ângulo direito de Getúlio Vargas, também revelado nas categorias de base do clube.

Com o adversário cada vez mais recuado e a obrigação da vitória, o Fla tomou conta da partida de vez e tentou pressionar o adversário, mesmo aos trancos e barrancos. Somente aos 41 minutos, outra perna esquerda surgiu, como uma luz no fim do túnel, na partida e turno. Esta, a canhota calibrada de João Paulo, contou com a carequinha de Ives, do Bangu, para que o cruzamento na área do lateral se transformasse em gol.

Apesar da má exibição, a vitória estava garantida. Graças ao suor e à raça da maioria e às canhotas de Rodolfo e João Paulo, o Flamengo entra na briga por vaga na semifinal. Para continuar pleiteando esse posto, ganhar do Audax no domingo, às 16h, também é obrigação. Independentemente de como seja.

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