quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CRUZEIRO SOFRE, MAS BATE A LUSA POR 2 A 0 E ENCERRA SEQUÊNCIA RUIM


Depois de sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro conseguiu enfim encerrar o jejum. Nesta quarta-feira, o time celeste bateu a Portuguesa, no Melão, em Varginha, por 2 a 0, e tirou um enorme peso das costas. Nas últimas rodadas, foram dois empates e cinco derrotas, ou seja, apenas dois pontos conquistados em 21 possíveis. A Portuguesa, que vinha de uma goleada sobre o Sport, por 5 a 1, buscou um resultado melhor, principalmente no segundo tempo, mas desperdiçou muitas chances de empatar. Os gols do Cruzeiro foram de Montillo, ainda no primeiro tempo, em cobrança de pênalti, e de Souza, no último minuto da segunda etapa.
Cruzeiro e Portuguesa (Foto: Célio Messias / Agência Estado)
Montillo não marcava desde 11 de agosto, na vitória sobre o Bahia, por 1 a 0, em Salvador, em partida válida pela 16ª rodada. O Cruzeiro, mesmo com muitas dificuldades, conseguiu segurar o ímpeto da equipe paulista, que, mesmo em território inimigo, mostrou muito mais presença no ataque do que o rival, que fez o segundo no apagar das luzes, já nos descontos. Os jogadores da Portuguesa reclamaram bastante da arbitragem, que invalidou um gol de Bruno Mineiro, alegando posição de impedimento.
Os times voltarão a campo no próximo sábado. Às 18h30m (de Brasília), o Cruzeiro, no Rio de Janeiro, enfrentará o Flamengo, no Engenhão. Um pouco mais tarde, às 21h, a Portuguesa receberá o Corinthians para o clássico no Canindé, em São Paulo.Com a vitória, a equipe celeste chegou aos 39 pontos e subiu para a oitava colocação na tabela. A Portuguesa, por sua vez, com 36 pontos, estacionou no 13º lugar. O time paulista perdeu ótima chance de subir na classificação. Caso tivesse vencido, passaria, inclusive o time mineiro.
Pênalti que decide
Cruzeiro e Portuguesa fizeram um jogo típico de quem está nas posições intermediárias da tabela. A partida foi morna, com pouca criatividade e repleta de chutões e passes errados. Os primeiros minutos já deram uma amostra do que seria o confronto. A Portuguesa, por atuar fora de casa, apresentou uma proposta de jogar fechada e esperou o Cruzeiro no campo de defesa. O time mineiro, por sua vez, não conseguia furar o bloqueio da Lusa e concentrou as jogadas de ataque demasiadamente pelo meio-campo.
A melhor alternativa do Cruzeiro era o chute de média distância. Em lances assim, Diego Renan e Montillo levaram perigo ao goleiro Dida. A Portuguesa também teve um bom momento, com Bruno Mineiro. O atacante recebeu livre, dentro da área, mas Fábio fez boa defesa e salvou a Raposa.
Em um jogo muito fraco tecnicamente, o gol só poderia sair em uma jogada de bola parada. Everton cruzou na área da Lusa, e Valdomiro cortou com a mão. Pênalti bem marcado, que Montillo cobrou, aos 36 minutos, para abrir o placar em Varginha.
Atrás no marcador, a Portuguesa foi obrigada a sair para o jogo, mas a vocação defensiva do time de Geninho manteve Ananias e Bruno Mineiro isolados, bem distantes de Boquita e Moisés, que atuavam praticamente como volantes. A Lusa ainda teve uma chance de empatar, com Zé Antônio, que, livre dentro da área, demorou a bater e foi travado pela defesa cruzeirense. O placar permaneceu inalterado até o fim do primeiro tempo, com vantagem para o time que, se não foi brilhante, pelo menos teve mais presença ofensiva.
Pressão da Lusa
O segundo tempo começou totalmente diferente. A Portuguesa voltou com outra postura, muito mais ofensiva, com Boquita adiantado e os laterais Zé Antônio e Marcelo Cordeiro mais presentes no ataque. O Cruzeiro, por sua vez, parece não ter voltado para o campo. Com isso, a Lusa encurralou a Raposa no campo defesa, em uma pressão muito grande.
O tempo foi passando, e o panorama do jogo não mudava. A Lusa permanecia em cima do Cruzeiro, que, vez ou outra, ia para o campo de ataque, aliviando um pouco do sufoco. Celso Roth mexeu no time, tirando Thiago Carvalho, que se contundiu, e Willian Magrão e colocando Rafael Donato e Souza. Na prática, as substituições alteraram muito pouco na maneira de o time jogar.
Como não conseguia o gol, o ânimo inicial da Portuguesa deu lugar à impaciência, e o time do Canindé passou a ceder espaços para que o Cruzeiro buscasse os contra-ataques. Martinuccio, que entrou no lugar de Borges e atuou bem aberto pela esquerda, se tornou a principal referência do ataque cruzeirense, usando muito bem a habilidade e a velocidade.
Fonte:Globo Esporte

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Notícias anteriores