domingo, 19 de maio de 2013

Chapecoense vence Criciúma, mas Tigre fica com o título catarinense


A responsabilidade de vencer o jogo era do time da casa. Derrotada no jogo de ida por 2 a 0, a Chapecoense até conseguiu os ‘três pontos’, ao vencer o Criciúma por 1 a 0. No entanto, ao final dos 90 minutos quem comemorou a derrota foi o Tigre, que no placar agregado venceu por 2 a 1 e ficou com a taça, fora de casa. É o nono título do Criciúma, o primeiro desde 2005.
A pressão inicial da Chapecoense deu certo. Com 2 a 0 contra no placar, era preciso, ao menos, dois gols para levar a partida para os pênaltis. A estratégia do time da casa era ir passo a passo, pensar no primeiro gol, ‘programado’ para sair até os dez minutos. O gol saiu, com dois minutos ‘além da conta’, marcado por Rafael Lima, de cabeça, após escanteio. Foi o único da partida, para decepção dos torcedores, que, mesmo derrotados, aplaudiram o time após o apito final.
Lance do jogo entre Criciuma e Chapecoense (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)Elton e Nenén disputam bola pelo alto. Tigre é campeão catarinense  (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)
Pressão inicial e primeira parte feita
Em menos de um minuto de bola rolando, Fabinho Alves e Sueliton resumiram, num lance, ao trocarem empurrões, o que seria a tônica do jogo: muita pegada e provocação. As duas equipes também se pareciam na formação tática. Na prática, um 4-3-3. Mas foram os donos da casa que usufruíram melhor das três peças ofensivas. Entre elas, Bruno Rangel, a surpresa na escalação do técnico Gilmar Dal Pozzo, que optou por deixar Diego Felipe entre os reservas iniciais.
Assim como Fabinho Alves, autor do primeiro chute da Chape, aos 10 minutos, Rangel se movimentava, atraía a marcação do Criciúma. Enquanto isso, Rodrigo Gral ora ficava centralizado, ora também se movimentava. Numa chegada pela direita do ataque da Chapecoense, começou a ser construído o primeiro gol, aos 12, a partir de um escanteio. Paulino Dias cobrou bem, na cabeça de Rafael Lima, que subiu lá no alto para testar para baixo, como manda o manual, e balançar a rede do goleiro Bruno, que chegou a tocar na bola antes de entrar.
Pelo lado visitante, Marcel era bem marcado pela dupla Rafael Lima e André Paulino. O jeito era tocar a bola no meio, com Amaral, Elton e Ivo. Foi assim que o Tigre conseguiu equilibrar a partida. Um pouco acuada, a Chape passou a se defender mais, mas tentava o contra-ataque, principalmente com Fabinho Alves, que travava duelo particular com Sueliton. Os lances de perigo do Criciúma eram de bola parada, nada eficiente para conseguir igualar a partida no primeiro tempo.
Chapecoense Criciúma (Foto: Marcelo Silva)Chapecoense marca um, mas não fica com o
título catarinense (Foto: Marcelo Silva)
Criciúma segura Chape e fatura o título
A etapa final começou da mesma forma que terminou a primeira. Ou seja, com a Chapecoense precisando de mais um gol para, ao menos, encaminhar a decisão para os pênaltis. O jogo começou a mudar aos oito minutos, tempo em que Fabinho Gaúcho arriscou forte chute de fora, sua especialidade. A bola foi no canto direito de Bruno, que se esticou para mandar a bola para escanteio. O Índio Condá incendiou com o lance.
Pouco depois, a primeira mudança no time da casa, que foi para cima. Dal Pozzo sacou o volante Wanderson, promovendo a entrada de outro meia criativo: Athos. No entanto, a ofensividade do jogador, ao mesmo tempo, facilitou ao meio-campo do Criciúma, que aproveitou Wanderson fora, que tem características de marcação, e foi para cima, com Ivo, Lins e Fabinho.
Quando chegou à metade do segundo tempo, ambas equipes passaram correr atrás de seus objetivos: a Chape, pressão, para conseguir o segundo; o Criciúma, amarrar o jogo, já que o placar lhe dava o título. Com Tartá em campo, a ideia de Vadão era uma: sair nos contra-ataques. Já a Chape investia nas bolas paradas. Aos 43, Bruno Rangel teve a chance de botar para dentro, mas mandou por cima. Foi a última chance da Chape, que deixou escapar levar a partida para os pênaltis por um gol. O Criciúma comemorou o título e fez a festa no Oeste.
GE

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