sábado, 14 de abril de 2012

Santos100anos: Maiores Artilheiros


Pelé, Pepe e Coutinho: os três maiores artilheiros da história do Santos
O Santos completará um século de sua fundação no dia 14 de abril, e o Torcida POP não esqueceu a data. Em algumas matérias, lembraremos de grandes momentos da história santista, uma das mais ricas do futebol brasileiro e mundial. E nada mais adequado do que o TOP 5 para lembrar, em listas, os melhores momentos do Alvinegro Praiano. A começar pelos grandes artilheiros de todos os tempos:

5.º: Feitiço (216 gols, entre 1927 e 1932, além de 1936)
Ao centro, Feitiço acompanha a inauguração de São Januário
Luís Macedo Matoso nasceu em 1901, e foi o único santista desta lista a não ter integrado o Peixe durante a chamada “Era Pelé”. Considerado um centroavante de raça e coragem, era conhecido por usar o bico da chuteira para chutar a bola, mesmo que estivesse no ar. O termo “artilheiro”, cunhado no futebol uruguaio, foi utilizado pela primeira vez no futebol brasileiro para homenagear Feitiço.
O atacante foi campeão paulista em 1925, e conquistou a artilharia do Estadual em 1923, 24, 25, 29, 30 e 31 pelo Peixe. Como maior curiosidade, em 1935 defendeu a seleção do Uruguai – foi o primeiro estrangeiro a vestir a camisa da Celeste Olímpica.
4.º: Toninho Guerreiro (283 gols, entre 1963 e 1969)
Antônio Ferreira nasceu em 1942, e foi, após Coutinho, o parceiro de Pelé a ter tido mais êxito no ataque do Santos. Era considerado um centroavante de poucos movimentos, que não costumava correr – mas, de forma surpreendente, fazia gols em “chutes malucos”. É o único jogador a ter conquistado cinco Campeonatos Paulistas consecutivos: pelo Santos, levou as edições de 1967, 68 e 69, além de 1970 e 71 pelo São Paulo. O jogador não foi convocado para a Copa de 1970 em detrimento do atacante Dario, pedido do então presidente brasileiro, Emílio Garrastazu Médici.
Pelo Santos, Toninho foi campeão mundial em 1963, faturou a Libertadores no mesmo ano, além da Recopa Sul-Americana em 1968. Também faturou a Taça Brasil em 1964, 65 e 68, além do Rio-São Paulo em 1963, 64 e 66, e os Paulistas de 67 a 69. Foi artilheiro do Paulista de 1966, do Brasileiro de 1968 e da Recopa de 1968 vestindo a camisa santista.
3.º: Coutinho (370 gols, entre 1958 e 1968, além de 1970)
Antônio Wilson Vieira Honório nasceu em 1943, e foi considerado o melhor parceiro que Pelé já teve em sua carreira. Muito habilidoso, Coutinho era especializado nas tabelinhas, até usando a cabeça. Estreou no time profissional com apenas 15 anos, e foi considerado um dos maiores centroavantes da história do futebol. Frio, sabia sempre a hora certa de finalizar, driblava os adversários em espaços pequenos. O próprio Pelé resumia isso: “Coutinho, dentro da área, era melhor que eu. Sua frieza era algo sobrenatural”. Coutinho atuou durante 12 anos contra o Corinthians, sem jamais ter perdido.
A lista de títulos de Coutinho é imensa: Libertadores e Mundial em 1962 e 63; Recopa em 1968; Taça Brasil em 1961, 62, 63, 64 e 65, Brasileiro de 1968, Rio-São Paulo de 1959, 63, 64 e 66; Paulista de 1960, 61, 62, 64, 65 e 67. Enquanto jogador santista, foi integrante da Seleção Brasileira campeã da Copa de 1962. Pelo Peixe, foi artilheiro da Libertadores de 1962, da Taça Brasil de 1962 e de duas edições do Rio-São Paulo: 1961 e 64.
2.º: Pepe (405 gols, entre 1954 e 1969)
Nascido em 1935, José Macia se considera o “maior artilheiro humano da história do Santos”. Pois “Pelé veio de Saturno”, segundo suas palavras. Em 15 anos de Santos, seu único clube na carreira de jogador, fez 405 gols. Para se ter ideia, apenas dois jogadores, fora Pelé, marcaram mais gols por um único clube: Roberto Dinamite anotou 620 pelo Vasco, e Zico marcou 500 pelo Flamengo. Chamado de “Canhão da Vila”, Pepe tinha um fortíssimo chute de esquerda, que fazia suas cobranças de falta serem quase indefensáveis – não foram poucas as vezes em que adversários que estavam na barreira foram derrubados por boladas. No segundo jogo do título mundial de 1963, marcou dois gols de falta.
Pelo Santos, foram nada menos que 13 Paulistas: 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969. Além disso, Libertadores e Mundial em 1962 e 63, a Recopa de 1968, a Taça Brasil em 1961, 62, 63, 64 e 65; o Brasileiro de 1968, e o Rio-São Paulo de 1959, 63, 64 e 66. Como treinador, ainda levou o Paulista de 1973 pelo Peixe.
1.º: Pelé (1.091 gols, entre 1956 e 1974)
O nome Edson Arantes do Nascimento dispensa apresentações. Nascido em 1940, Pelé é considerado apenas o maior jogador de futebol da história. Com 1.281 gols marcados, é o maior artilheiro da história do esporte. Dentro de campo, foi um jogador completo: chutava bem com os dois pés, cabeceava de forma precisa, passava, lançava, marcava. Pela Seleção Brasileira, também é o maior artilheiro da história, sendo um dos responsáveis pela criação da mística da camisa canarinho. Talvez a importância de Pelé possa ser melhor resumida em sua lista de títulos e artilharias pelo Santos.
Pelé conquistou, pelo Peixe, os Paulistas de 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973, os torneios Rio-São Paulo de 1959, 1963, 1964 e 1966, os Brasileiros de 1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968, as Libertadores e Mundiais de 1962 e 1963, além da Recopa de 1968. Vestindo a camisa do Santos, ganhou três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira, em 1958, 1962 e 1970. A lista de artilharias também impressiona: liderou os goleadores do Paulista em 1957, 1958 (com 58 gols, recorde da história do Estadual), 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968 e 1973, foi artilheiro das Taças Brasil de 1961 e 1963, do Rio-São Paulo de 1963, dos Mundiais de 1962 e 1963, além da Libertadores de 1963.
Italo Diego

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