segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Huachipato vence final e é campeão chileno após 38 anos


O Huachipato, 38 anos depois, é campeão do Clausura Chileno depois de uma final com emoção e que testou o coração dos seus apaixonados torcedores no estádio CAP, em Talcahuano, com sua capacidade máxima ocupada – 10.500 torcedores. O time tinha perdido por 3 a 1 e precisava reverter no seu estádio. Saiu perdendo por 1 a 0, virou para 2 a 1 e aos 44 minutos do segundo tempo, chegou aos 3 a 1 que precisava. Nos pênaltis, viu seu goleiro Nery Veloso brilhar em uma disputa com mais erros que acertos. o segundo título na história custou muito a vir. Ao menos alguns anos de vida com o coração quase parando na boca dos torcedores.
O time não conquistava a taça do Campeonato Chileno desde 1974. E esse era o tamanho da pressão que entrou em campo com o time neste domingo. O gol de Dagoberto Currimilla, aos 29 minutos do primeiro tempo, deixou o Unión Española com uma vantagem de 1 a 0 na partida e de 4 a 1 no confronto. Seria preciso uma grande reviravolta.

Jogadores do Huachipato comemoram: fim da fila de 38 anos e festa em Talcahuano
Aos 37 minutos, Daniel González marcou o gol de empate do time. Era preciso mais. E o Huachipato continuou pressionando. González, aos 44 minutos, ainda no primeiro tempo, virou o jogo para o Huachipato. Faltava um. E o time teria um tempo inteiro para isso.
O jogo era sofrido e o time precisava de mais um gol, que não vinha. Veio o primeiro teste para cardíacos no estádio CAP. O jogo se aproximava do final e a torcida do Unión Española começou a gritar “Dale campeón, dale campeón”, veio o gol salvador. Manuel Villalobos, em um chute cruzado, balançou as redes aos 44 minutos, garantindo o gol que levaria a disputa para os penais.
Os pênaltis foram um show à parte. De horrores, pode-se dizer. Mas de emoções e heróis também. Os papéis eram trocados a cada momento. Nery Veloso acabou sendo o grande protagonista ao defender os pênaltis de Sebastián Jaime, Mauro Díaz, Eduardo Lobos e Braulio Leal. E González, que fez dois gols no tempo normal, perdeu sua penalidade.
Braian Rodríguez, César Cortés e Omar Merlo converteram suas cobranças. O placar de acertos, 3 a 2, deu razão a quem disse que venceria quem errasse menos. Nos erros, o Unión Española ficou no 4×3. Errou quatro em seis. Celebração dos donos da casa por um título que não vinha há 38 anos. O time é campeão e volta à Libertadores. E os torcedores irão comemorar muito. O técnico Jorge Pellicer, sem contrato, chegou a dizer para não o encherem se alguém o encontrar na noite. Ele está desempregado e a noite, ah, a noite é uma criança.

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