segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

"Brasileiro", Federer levanta torcida e bate Haas na despedida


Suíço e alemão esbanjaram simpatia em quadra no encerramento de tour no Brasil. Foto: AP
O encerramento do Gillette Federer Tour virou um duelo Brasil x Brasil. Vestidos com camisas da Seleção Brasileira de futebol, Roger Federer e Tommy Haas se enfrentaram neste domingo no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, para uma grande festa que terminou com vitória do suíço por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/4.
O tênis à moda antiga sobressaiu no duelo entre os experientes jogadores: Federer, 31 anos, e Haas, 34. Em meio a slices, deixadinhas, voleios e smashs, o alemão roubou a cena no quinto game do segundo set. O alemão perdia por 0-15 quando se dirigiu ao banco da virada de lado para trocar de camiseta. Ele tirou o modelo preto próprio para tênis que usava e colocou um azul, oficial da Seleção Brasileira.
Mas Federer não podia deixar por menos. Ele esperou o game acabar e, na virada de lado, se dirigiu ao vestiário. Na volta, retornou com o uniforme completo da Seleção: camisa amarela, shorts azuis e até meiões brancos. Em êxtase, os torcedores que ocupavam quase todos os cerca de 10 mil assentos do Ibirapuera, no melhor público do evento, levantaram-se para aplaudir.
O uniforme, a princípio, deu azar para Federer, que sofreu imediatamente a quebra de saque e permitiu que o placar se igualasse por 3/3. O suíço já havia vencido o primeiro set, no qual chamou a atenção um ponto no qual eles trocaram uma série de voleios junto à rede, até o número 2 do mundo concluir a jogada.
Gritos de "I love you, Roger" ("Eu te amo, Roger") e "Marry me, Tommy" ("Case-se comigo, Tommy") foram ouvidos durante a partida, aos quais ambos responderam com um aceno para as cadeiras. Logo depois de Federer trocar sua camiseta azul pelo uniforme da Seleção Brasileira, um torcedor ainda soltou um "vai, Corinthians", mas recebeu muitas vaias.
Os aplausos ficaram destinados a Haas e Federer, que duelaram por uma hora e 21 minutos. Essa foi a última exibição no Brasil do número 2 do mundo, que havia perdido para o brasileiro Thomaz Bellucci na quinta-feira e vencido o francês Jo-Wilfried Tsonga no sábado, sempre no Ginásio do Ibirapuera.
Velhos conhecidos, o alemão e o suíço já haviam se enfrentado 13 vezes pelo circuito profissional, a primeira na semifinal da Olimpíada de Sydney 2000, mas nunca com ambos no Brasil vestindo o uniforme da Seleção nacional.
"O que posso dizer é obrigado 1 milhão de vezes, vocês foram incríveis", disse o suíço aos fãs, na despedida, ainda em quadra e com o microfone em punho. "Eu estive ao redor do mundo e tive grande apoio, mas aqui foi muito especial, e por isso usei o uniforme do Brasil. Tomara que eu possa ter inspirado o tênis e os esportes. Mal posso esperar para voltar", completou.
Fonte: Terra

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