segunda-feira, 19 de novembro de 2012

'Vulnerável', César Sampaio fica com futuro indefinido no Palmeiras


Cesar Sampaio, gerente de futebol do Palmeiras (Foto: Ale Frata / Agência Estado)César Sampaio não sabe se fica em 2013
O gerente de futebol César Sampaio colocou seu futuro no Palmeiras nas mãos do presidente Arnaldo Tirone. O rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro terá consequências em todas as alas do clube, e por isso o dirigente corre o risco de não ter seu contrato renovado para 2013 – o atual vínculo vence em dezembro. Em entrevista logo após o empate em 1 a 1 com o Flamengo, neste domingo, em Volta Redonda, Sampaio admitiu que estava em posição “vulnerável”. A queda de divisão seria confirmada horas depois, com a delegação já na estrada rumo a São Paulo.
– Tenho contrato até dezembro e vou cumprir. Tenho um cargo de resultados, e quando esses resultados não vêm, fico vulnerável. Isso está nas mãos dos meus superiores. Demitido não é a palavra, pois meu vínculo termina junto com as competições. Acho que poderia contribuir bastante para 2013, mas isso fica nas mãos dos superiores – analisou o gerente.
Conquistamos nossa meta no primeiro semestre, mas houve um relaxamento natural após a Copa do Brasil"
César Sampaio
Ainda sob o efeito de mais um resultado negativo no Brasileirão, Sampaio tentou identificar os principais erros do Palmeiras na competição. Para ele, dois fatores foram fundamentais: a “ressaca” pós-título da Copa do Brasil, em julho, e o excesso de lesões ao longo da temporada. Para o duelo contra o Flamengo, por exemplo, o Verdão não pôde contar com 12 jogadores entregues ao departamento médico.
– Fizemos o melhor, priorizamos a Copa do Brasil e ganhamos o título, mas iniciamos mal o Brasileiro. Foi uma estratégia, mas não conseguimos repetir o desempenho no Brasileiro, tivemos sempre de fazer uma campanha de recuperação. E ainda teve um relaxamento natural da conquista – afirmou.
– Conquistamos nossa meta do primeiro semestre, e inconscientemente houve um relaxamento, em contar o alto número de lesões. Infelizmente, os resultados não vieram – completou.
César Sampaio fez questão de elogiar a postura dos jogadores. Chateados, muitos saíram chorando já na saída do gramado em Volta Redonda. Depois, tiveram a confirmação do rebaixamento na estrada, quando a Portuguesa empatou com o Grêmio em 2 a 2.
– Nunca tinha vivido uma situação dessa como atleta, nem como gestor. Ficamos comprometidos a lutar até o final, esse grupo merece um voto de confiança – disse.

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