segunda-feira, 19 de novembro de 2012

" DRAMA VERDE "


O presidente Arnaldo Tirone não se considera culpado pelo rebaixamento do Palmeiras à Série B do Campeonato Brasileiro, encaminhado após o empate em 1 a 1 com o Flamengo, neste domingo, em Volta Redonda, e consumado após o 2 a 2 da Portuguesa com o Grêmio, no Canindé. Antes da confirmação da queda, o dirigente voltou a bater na tecla de que teve “mais acertos do que erros” em sua gestão, que termina em janeiro.
– Não me sinto culpado por essa situação. Posso ser um dos responsáveis, é diferente. Minha diretoria lutou, trabalhou, mas infelizmente estamos pagando pelos erros que cometemos ao longo de todo o campeonato. Nosso atual treinador (Gilson Kleina) não tem parcela alguma de culpa. Muitos fatores nos atrapalharam – disse o presidente.
Com o clube em um dos piores momentos de sua história, Tirone afirmou que vê um futuro de alegrias para o Verdão.
arnaldo tirone palmeiras flamengo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
– Estamos no caminho certo, tenho convicção disso. Não merecemos passar por isso. Somos homens e lutamos até o fim. Sei que a torcida está triste e chorando, mas essas pessoas vão sorrir em breve. E quem está sorrindo com a nossa situação vai chorar – desejou.
Sem saber se vai se candidatar à reeleição, Arnaldo Tirone falou em reconstrução total do clube, tanto no futebol, quanto no aspecto político e econômico. Por isso, aceitou formar um comitê de transição com três possíveis candidatos a seu cargo no início do ano que vem: Wlademir Pescarmona, Décio Perin e Paulo Nobre.
– O momento tem de ser de união. Acho que meu erro maior foi ter tentado conciliar demais todos os grupos políticos do Palmeiras. Vinhamos de duas administrações de correntes bem diferentes, o Affonso Della Monica e o Luiz Gonzaga Belluzzo. Eu poderia ter conciliado menos e trabalhado mais ainda – lamentou o presidente.
Nos próximos dias, a diretoria deve se reunir para definir um planejamento diferente para 2013, incluindo a disputa da Série B. Até então, tudo o que foi planejado levava em conta a permanência da equipe na elite do futebol brasileiro.
– O Palmeiras nunca vai deixar de ser grande. O clube está abalado e ferido, mas vamos reconstruí-lo – encerrou Tirone, em tom de melancolia.
Fonte:Globo Esporte

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