sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Vendido ao Chelsea, Wallace quer o título da Libertadores antes de partir


Wallace está de malas prontas para a Inglaterra. Vendido recentemente ao Chelsea por 8,6 milhões de euros (R$ 23,2 milhões), dos quais o Fluminense terá direito a 5,1 milhões (cerca de R$ 13,7 milhões), o lateral-direito de apenas 18 anos vai se apresentar ao novo clube no meio de 2013. Antes disso, porém, espera fechar com chave de ouro a sua curta passagem pela equipe profissional do Tricolor. Depois de ajudar seus companheiros na conquista do Carioca e do Campeonato Brasileiro, o camisa 16 sonha com o título da Libertadores.
- Fiquei bastante feliz quando recebi a notícia do Chelsea. Meu empresário ligou e falou que eu já ia assinar o contrato. Quando vi aquele monte de papel tive certeza que era verdade (risos). Sempre acreditei que um dia poderia ir para o Chelsea, que já detinha 40% dos meus direitos econômicos após a contratação do Deco. Mas precisei trabalhar muito para realizar esse sonho. Participei da conquista de dois títulos importantes e, se Deus quiser, no ano que vem vamos conquistar a Libertadores. Ai sim eu poderei sair tranquilo do Fluminense - frisou Wallace, que depois da entrevista ao GLOBOESPORTE.COM conversou com jornalistas ingleses.
Wallace jogador do Fluminense especial (Foto: Edgar Maciel de Sá / Globoesporte.com)
Envolvido com outras duas revelações de Xerém na transação que levou o meia Deco para as Laranjeiras em 2010, o lateral ainda assim se surpreendeu com a concretização de sua venda definitiva para o clube londrino. Na cabeça de Wallace, o normal seria começar por um time de menor expressão da Europa. O elenco do Chelsea, recheado de jogadores brasileiros, por outro lado, ajudará na adaptação do jovem. Em um primeiro momento ele irá para a Inglaterra apenas com o tio Leandro, mais conhecido como Andrinho. Depois, a família toda se mudará também. Mesmo de longe, Wallace já acompanha alguns jogos do futuro time e ficará na torcida pela conquista do Mundial de Clubes em dezembro.
- Sonhava, mas não pensava tanto nisso. Achei que começaria por um clube pequeno para me adaptar e tal. Mas o futebol é assim mesmo, cheio de surpresas. Tenho acompanhado os jogos do Chelsea. É um time rápido e com vários bons jogadores. Agora teve a troca de treinador e entrou o espanhol Rafa Benitez. Pelo que vejo ele gosta de jovens valores. Isso pode me ajudar. Vou trabalhar muito quando chegar lá para ganhar oportunidades. Antes disso já vou torcer pelos meus futuros companheiros no Mundial contra o Corinthians (risos) - disse o jogador, que do elenco atual do Chelsea só conhece o brasileiro Lucas Piazon, ex-São Paulo.
Sonhava (ir para um grande clube da Europa), mas não pensava tanto nisso. Achei que começaria por um clube pequeno para me adaptar e tal. Mas o futebol é assim mesmo, cheio de surpresas".
Wallace
- Já jogamos juntos nas seleções de base. Soube por seu empresário que ele ficou feliz quando soube da minha compra, mas ainda não conversamos. Tem vários outros brasileiros na equipe, como o Ramires, o Oscar, o David Luiz... A adaptação não será problema.
Dias depois de assinar o contrato, Wallace recebeu alguns conselhos de Deco nas Laranjeiras. O camisa 20 defendeu o Chelsea entre 2008 e 2010.
- Logo depois de assinar o contrato o Deco já foi brincar comigo no treino, me chamando de jogador do Chelsea e tal... Botou pilha mesmo. Mas antes disso tudo ele já dizia que Londres era um bom lugar para se morar e que o clube era muito legal, para que eu ficasse tranquilo.
Integrado ao elenco profissional em 2011, Wallace disputou até hoje 25 jogos com a camisa tricolor e marcou apenas um gol. A grande maioria das partidas em que esteve em campo, 22, foram na atual temporada. Mesmo sem muitas chances entre os titulares, o lateral não se disse frustrado e elogiou o tratamento que recebeu do técnico Abel Braga. Uma de suas maiores preocupações para os próximos meses, porém, será aprender a falar inglês o mais rapidamente possível.
Wallace jogador do Fluminense especial (Foto: Edgar Maciel de Sá / Globoesporte.com)
- Tive algumas chances, mas o professor Abel acabou optando mais pelo Bruno, que é mais experiente. Não fico frustrado. Só tenho a agradecer ao Abel, que me puxou para o profissional em 2011 e sempre conversou muito comigo. Minha missão é levantar a cabeça e trabalhar, porque enquanto estiver no Fluminense vou dar meu melhor e querer sempre jogar. Depois ainda tenho que aprender a falar inglês. Até fazia um curso no início do ano, mas faltava muito e fiquei só dois meses. Acho que fui a três ou quatro aulas (risos).  
Fonte:Globo Esporte

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