quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Oswaldo propõe união com torcida do Bota: 'Vamos esquecer o passado'



Ao LANCENET!, treinador elogia postura da torcida alvinegra contra o Náutico, fala sobre a indicação de Rafael Marques e diz que o trabalho do clube segue evoluindo no Brasileirão


Especial - Oswaldo de Oliveira (Foto: Alexandre Loureiro)
Oswaldo pede união da torcida com
 o time (Foto: Alexandre Loureiro)
 
Nos últimos três jogos, o Botafogo derrotou os adversários em campo e, fora dele, a crise que pressionava o técnico Oswaldo de Oliveira. A reação na classificação reaproximou o Glorioso do G4, de onde está distante apenas dois pontos, e também trouxe de volta o apoio incondicional da torcida. Diante da maré positiva, o treinador, sem guardar mágoas por críticas sofridas há bem pouco tempo, propôs uma aliança aos alvinegros.

Em entrevista exclusiva ao LANCENET!, o comandante alvinegro desabafou contra aqueles que contestam o trabalho feito no clube e pediu que a torcida leve o time rumo a voos maiores no ano.

Você está satisfeito com o comportamento da torcida nas últimas partidas?
Fiquei muito satisfeito. No domingo, a torcida reagiu bem ao que estava acontecendo no campo. Não existe time campeão que não tenha a torcida empurrando. Ainda mais no Brasileiro, no qual o último colocado tem chance de ganhar do líder o tempo todo. Em dado momento, tem de esquecer o passado e viver o presente. É isso que estamos tentando fazer. E é isso que vejo na torcida. Vamos esquecer o passado e pensar que podemos chegar longe.

Como é o seu contato com o torcedor?

Olha, eu vou ao supermercado, em bares, restaurantes, na igreja, e tenho recebido manifestações positivas. Quem é botafoguense mesmo, sabe o que está passando o clube. Eu tenho certeza de que foi a torcida que afastou um chute do Araújo no segundo tempo, contra o Náutico. A torcida veio junto e eu fiquei arrepiado naquela hora.

De Loco a Jobson, Oswaldo abre o jogo sobre polêmicas do Bota




Você se sentiu pressionado no período em que as vitórias não vieram?

Tenho 37 anos de carreira e ganhei 38 títulos. Já vi acontecer tudo isso comigo, sei como é. Sei como é o começo, o meio e o fim de um time campeão. Sei o que vai concorrer para isso: é o apoio da torcida. Eu gosto de citar alguns fatos e vou citar um aqui. Em janeiro de 2000, na final do Mundial, contra o Vasco, o Corinthians vinha com 87 jogos na bagagem do ano anterior e se segurou porque tinham 25 mil torcedores cantando: 'Oh, oh, oh, todo poderoso Timão'. Nós resistimos, fomos para os pênaltis e ganhamos. Se não tivesse aquela retaguarda da torcida, a gente não teria aguentado.

Oswaldo: 'Nosso trabalho segue evoluindo. Conto com a torcida' (Foto: Alexandre Loureiro)

A torcida também vaiou muito o atacante Rafael Marques, indicado por você.

O quanto isso atrapalha o atleta e o time todo?

Eu busquei incentivar muito o Rafael no período. Infelizmente, ele se machucou, pois estava em um momento de crescimento e adaptação. Ele vai voltar e terá 15 jogos até o fim do ano para que seja avaliada a validade ou não dessa contratação. Do meu ponto de vista, fico tranquilo, porque o que vale é a intenção.
Acredito porque conheço e sei que tem capacidade.

Como avalia a autonomia que você recebeu para contratar?

Isso é muito racional. Com a experiência que tenho, de viver há tantos anos no futebol, acho que é muito louvável que eu tenha esse poder de trazer os jogadores com os quais eu gosto de trabalhar.

Como é treinar o time ciente de que existem necessidades?

O mercado futebolístico hoje é muito complexo e a gente acaba não conseguindo fazer tudo o que deseja. Mas a diretoria fez todos os esforços, vi isso de perto. 

O que você pode dizer para que a torcida possa acreditar até mesmo no título brasileiro?

Nosso trabalho segue evoluindo. Conto com a torcida para jogar junto de nós. Está todo mundo trabalhando para cacete aqui no clube e querendo conquistas. Jogadores e comissão técnica estão focados por este objetivo. Que a torcida se identifique com a gente até o fim e possa remar para o mesmo lado que o nosso. É disso que esse grupo necessita.


Alexandre Braz
Tiago Pereira
Vinícius Perazzini  Leia mais no LANCENET!


Felip@odf

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