domingo, 29 de abril de 2012

Clássico entre São Paulo e Santos é duelo de compadres

Paulistão

Clássico entre São Paulo e Santos marca duelo de compadres

Técnicos duram pouco em times brasileiros. A paciência do torcedor com resultados adversos é curta, e quando as derrotas perduram, eles são responsabilizados e caem. Por causa desse costume perverso de culpar treinadores pelas derrotas, tão comum no Brasil, poucos são os lembrados com carinho por onde passam. São raros os casos como o do técnico do Barcelona, Pep Guardiola, que comoveu dirigentes e comandados no seu adeus ao clube.

Mas o duelo deste domingo é de profissionais que quebraram esse paradigma. MuricyRamalho é do Santos, mas viveu momentos felizes no São Paulo; Emerson Leão é do Tricolor, mas descobriu no Peixe a alegria de dirigir um time vencedor de novo.
Créditos: Rogério Soares
Emerson Leão trabalhou com meninos da base e levou Santos à conquista do título inédito do Brasileiro de 2002

    Os dois são importantes na história recente de São Paulo e Santos – um tempero a mais para este San-São, pela semifinal do Paulistão, às 16 horas no Morumbi.

    Muricy começou sua carreira no Tricolor, substituindo Telê Santana, seu mentor no futebol, mas foi ganhar títulos importantes somente em sua segunda passagem pelo Morumbi. Sagrou-se tricampeão brasileiro (2006, 2007 e 2008), feito inédito na
    história do clube que comandou em 360 partidas. É um dos treinadores mais respeitados por lá e até hoje tem o carinho da torcida são paulina.

    A história de Emerson Leão no Santos não é muito diferente. Contando predominantemente com meninos da base, como Diego e Robinho, ele levou o clube à conquista de um inédito Brasileirão, em 2002, após um jejum de 17 anos sem grandes conquistas.

    Apesar dessa história no São Paulo, Muricy não acredita em vantagem para a partida por ter treinador o adversário.

    “São outros jogadores, outros campeonatos. Não há assim uma diferença tão grande”.

    Créditos: Folhapress
    Muricy sagrou-se tricampeão brasileiro, feito inédito na história do São Paulo, que comandou em 360 partidas
            Fonte: Atribuna

                                                                     Erly Souza

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