sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ney Franco minimiza mudanças em revés, mas admite cautela com novatos do São Paulo


  • Ney Franco adotou cautela e fez questão de dizer que a base não pode servir de salvação no clube
    Ney Franco adotou cautela e fez questão de dizer que a base não pode servir de salvação no clube
Ney Franco foi contratado pelo São Paulo, entre outros motivos, pela sua experiência com as revelações da base. No jogo contra o Vasco, o técnico mostrou sinais desse apreço pelos jovens ao escalar como titulares Rodrigo Caio e João Schmidt. Mas a jornada mal sucedida da dupla colaborou para o treinador adotar uma postura mais cautelosa quanto ao aproveitamento dos garotos nos próximos jogos do Tricolor.
Na quinta-feira, o técnico fez questão de dizer que a base não pode servir de salvação para o São Paulo na temporada. "Se a base é a solução, temos que testar tudo. Nenhum time que quer ganhar o Brasileiro pode só ter jogadores da base. Estamos em momento de testes. É mais um jogo para termos ciência maior dos jogadores que temos, principalmente os que treinam no profissional”, afirmou.    
Rodrigo Caio e João Schmidt, ao lado de Ademilson e Rafinha, são as quatro principais apostas do presidente Juvenal Juvêncio da atual geração criada no CT de Cotia, local de treinamento para a base tido como a ‘menina dos olhos’ da sua gestão.
Mas Rodrigo Caio foi expulso de maneira infantil - como ele mesmo admitiu - no início do segundo tempo e prejudicou o São Paulo na derrota contra o Vasco. João Schmidt sentiu o ritmo e teve que ser substituído no intervalo, segundo contou Ney Franco na coletiva pós-jogo.
Segundo dados do Datafolha, com Rodrigo Caio e João Schmidt no meio campo, o São Paulo desarmou menos que a sua média no Brasileirão (84 contra 101,9). No primeiro tempo, João foi pouco acionado (seis bolas recebidas), mas acertou a maioria dos passes que deu (11 de 12, ou 91,6%). Nos 58min que ficou em campo, Rodrigo também teve bom aproveitamento no mesmo quesito (25 acertos em 27 tentativas, ou 92,6%). Ambos superaram a média do antigo titular Casemiro (81%), mas não conseguiram ultrapassar Denilson (92,6%), que é titular absoluto.
Ney Franco justificou que escolheu Rodrigo Caio por precisar de um volante mais marcador. Como as três opções mais viáveis não tinham condição de jogo (Fabrício e Wellington estão no departamento médico, e Denilson estava suspenso), ele optou pelo jovem, apesar de ter a possibilidade de escalar Casemiro no setor, como fazia o antecessor Emerson Leão.
A confiança do treinador no futebol de João Schmidt fez com que ele ganhasse a posição na qual o mesmo Casemiro também poderia ser aproveitado. Além disso, Ney Franco preferiu deixar Maicon no banco e apostar no novato, com quem trabalhou na seleção brasileira sub-20.
Após a derrota por 1 a 0 para o Vasco consumada, o técnico são-paulino bateu muito na tecla da falta de experiência dos garotos que entraram em campo, principalmente no caso de Rodrigo Caio. Com o retorno de Denilson, ele voltará para o banco. A tendência é que ocorra o mesmo com João Schmidt, neste domingo, contra o Figueirense. O jogo, marcado para as 16h em Florianópolis, terá acompanhamento lance a lance do Placar UOL Esporte.
Fonte: Uol
                                                                    Erly Souza

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