Juliano.Gouveia
domingo, 17 de junho de 2012
Palmeiras cede o empate no fim para o Vasco
Verdão sai na frente com belo gol de Mazinho, mas Juninho Pernambucano deixou tudo igual de falta. Gigante segue na ponta
Mazinho comemora gol contra o Vasco
Não foi desta vez. O Palmeiras adiou, mais uma vez, a chance de conquistar a primeira vitória no Brasileirão. O Verdão recebeu o Vasco, na Arena Barueri, neste domingo, e apenas empatou por 1 a 1.
O Palmeiras saiu na frente do placar com o gol de Mazinho, aos 11 minutos do segundo tempo. Porém, o Vasco chegou ao gol de empate com Juninho Pernambucano, aos 37, após uma cobrança de falta.
Com o resultado, o Vasco se consolida na liderança do Brasileirão, com 13 pontos. Já o time alviverde continua na zona de rebaixamento, com dois pontos, na 18ª colocação.
O jogo
Palmeiras e Vasco não saíram do zero no primeiro tempo na Arena Barueri. Apesar de maior posse de bola (57% contra 43%), o Verdão viu seus titulares desabarem em campo, por causa de lesão, e serem substituídos. Foi o caso do atacante Luan, com dores na coxa esquerda, e Marcos Assunção, que sentiu uma fisgada no músculo posterior da coxa direita, que saíram para a entrada de Mazinho e Márcio Araújo, respectivamente. Ambos preocupam para a segunda semifinal da Copa do Brasil, contra o Grêmio,
O Palmeiras foi quem criou a primeira oportunidade contra a meta de Fernando Prass. Aos 10 minutos, após roubada de bola do lateral Cicinho, Luan cruzou para Barcos. O goleiro do Vasco saiu bem do gol e fez a defesa.
O Vasco respondeu três minutos depois com uma boa jogada de Alecsandro. Eder Luis foi quem finalizou, mas foi a fez de Bruno fechar o gol a favor do Palmeiras.
A bola parada era a esperança tanto para o Palmeiras, que contava com Marcos Assunção, quanto para o Vasco que tinha Juninho entre os titulares. Aos 19, o camisa 8 do Vasco cobrou falta, Alecsandro desviou de cabeça e o goleiro Bruno praticou a defesa.
No minuto anterior, Luan foi substituído após cair dentro da área adversária. O atacante trombou com Fagner e teve de sair com dores na coxa esquerda. Mazinho foi quem assumiu a vaga.
Aos 25, foi a fez de Fernando Prass aparecer e tirar o perigo da área do Vasco, após um chute cheio de feito do lateral-direito Cicinho. Três minutos depois foi a fez de Barcos desperdiçar boa chance.
O Vasco ainda criou ótima oportunidade com Rômulo. Aos 37 minutos, Alecsandro, mesmo caído dentro da área, conseguiu rolar a bola para o volante, que chegou batendo de fora da área com muita categoria. O goleiro do Palmeiras evitou o que seria o primeiro gol dos visitantes.
No fim da primeira etapa, aos 44, o Palmeiras perdeu Marcos Assunção, com uma fisgada no músculo posterior da coxa direita. Felipão, mais uma vez, foi obrigado a alterar a equipe e então promoveu a entrada de Márcio Araújo.
Segundo tempo
O início da segunda etapa em Barueri começou eletrizante. Fagner, pela direita, foi o primeiro a armar o contra-ataque para o Vasco. O Verdão arriscou com Barcos, que conseguiu o domínio e mandou muito perto do poste direito de Fernando Prass.
Mas lembra-se do Mazinho, que substituiu Luan ainda no primeiro tempo? Pois é, o Messi Black tem se consolidado como o talismã do Verdão. Foi dele o gol do time, aos 11 minutos. Depois de receber pela esquerda, Mazinho aplicou o drible em Dedé e mandou no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass.
O Verdão ainda teve a chance de ampliar com Daniel Carvalho, aos 29, após cobrança de falta que parou nas mãos de Fernando Prass.
A melhor oportunidade do Vasco aconteceu aos 35 minutos. Juninho Pernambucano aproveitou o erro do lateral-esquerdo Juninho no meio campo, avançou e mandou por cima do gol de Bruno. No entanto, dois minutos depois, o mesmo Pernambucano cobrou falta, cometida por Henrique, e mandou para o fundo das redes.
O Gigante da Colina ainda chegou ao segundo gol, aos 43, mas o assistente assinalou impedimento do ataque. Empate na Arena Barueri e liderança do Vasco assegurada.
O Palmeiras saiu na frente do placar com o gol de Mazinho, aos 11 minutos do segundo tempo. Porém, o Vasco chegou ao gol de empate com Juninho Pernambucano, aos 37, após uma cobrança de falta.
Com o resultado, o Vasco se consolida na liderança do Brasileirão, com 13 pontos. Já o time alviverde continua na zona de rebaixamento, com dois pontos, na 18ª colocação.
O jogo
Palmeiras e Vasco não saíram do zero no primeiro tempo na Arena Barueri. Apesar de maior posse de bola (57% contra 43%), o Verdão viu seus titulares desabarem em campo, por causa de lesão, e serem substituídos. Foi o caso do atacante Luan, com dores na coxa esquerda, e Marcos Assunção, que sentiu uma fisgada no músculo posterior da coxa direita, que saíram para a entrada de Mazinho e Márcio Araújo, respectivamente. Ambos preocupam para a segunda semifinal da Copa do Brasil, contra o Grêmio,
O Palmeiras foi quem criou a primeira oportunidade contra a meta de Fernando Prass. Aos 10 minutos, após roubada de bola do lateral Cicinho, Luan cruzou para Barcos. O goleiro do Vasco saiu bem do gol e fez a defesa.
O Vasco respondeu três minutos depois com uma boa jogada de Alecsandro. Eder Luis foi quem finalizou, mas foi a fez de Bruno fechar o gol a favor do Palmeiras.
A bola parada era a esperança tanto para o Palmeiras, que contava com Marcos Assunção, quanto para o Vasco que tinha Juninho entre os titulares. Aos 19, o camisa 8 do Vasco cobrou falta, Alecsandro desviou de cabeça e o goleiro Bruno praticou a defesa.
No minuto anterior, Luan foi substituído após cair dentro da área adversária. O atacante trombou com Fagner e teve de sair com dores na coxa esquerda. Mazinho foi quem assumiu a vaga.
Aos 25, foi a fez de Fernando Prass aparecer e tirar o perigo da área do Vasco, após um chute cheio de feito do lateral-direito Cicinho. Três minutos depois foi a fez de Barcos desperdiçar boa chance.
O Vasco ainda criou ótima oportunidade com Rômulo. Aos 37 minutos, Alecsandro, mesmo caído dentro da área, conseguiu rolar a bola para o volante, que chegou batendo de fora da área com muita categoria. O goleiro do Palmeiras evitou o que seria o primeiro gol dos visitantes.
No fim da primeira etapa, aos 44, o Palmeiras perdeu Marcos Assunção, com uma fisgada no músculo posterior da coxa direita. Felipão, mais uma vez, foi obrigado a alterar a equipe e então promoveu a entrada de Márcio Araújo.
Segundo tempo
O início da segunda etapa em Barueri começou eletrizante. Fagner, pela direita, foi o primeiro a armar o contra-ataque para o Vasco. O Verdão arriscou com Barcos, que conseguiu o domínio e mandou muito perto do poste direito de Fernando Prass.
Mas lembra-se do Mazinho, que substituiu Luan ainda no primeiro tempo? Pois é, o Messi Black tem se consolidado como o talismã do Verdão. Foi dele o gol do time, aos 11 minutos. Depois de receber pela esquerda, Mazinho aplicou o drible em Dedé e mandou no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass.
O Verdão ainda teve a chance de ampliar com Daniel Carvalho, aos 29, após cobrança de falta que parou nas mãos de Fernando Prass.
A melhor oportunidade do Vasco aconteceu aos 35 minutos. Juninho Pernambucano aproveitou o erro do lateral-esquerdo Juninho no meio campo, avançou e mandou por cima do gol de Bruno. No entanto, dois minutos depois, o mesmo Pernambucano cobrou falta, cometida por Henrique, e mandou para o fundo das redes.
O Gigante da Colina ainda chegou ao segundo gol, aos 43, mas o assistente assinalou impedimento do ataque. Empate na Arena Barueri e liderança do Vasco assegurada.
Vascaínos comemoram gol de Juninho
Próximos jogos
Na próxima rodada, o Palmeiras fará o clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h, no Pacaembu. Enquanto o Vasco recebe o Cruzeiro, em São Januário, sábado, às 18h30.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS
Bruno, Cicinho, Thiago Heleno, Maurício Ramos e Juninho; Henrique, Marcos Assunção (Márcio Araújo 44'/1T), João Vítor e Daniel Carvalho (Maikon Leite 40'/2T); Luan (Mazinho 18'/1T) e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari
VASCO
Fernando Prass; Fagner, Dedé, Rodolfo e Felipe (Thiago Feltri 39'/2T); Rômulo, Nilton, Juninho e Diego Souza (Carlos Alberto 27'/2T); Eder Luis e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges.
Gols: Mazinho 11'/2T (1-0); Juninho Pernambucano 37'/2T (1-1)
Local: Arena Barueri, em Barueri (SP)
Data/Hora - 17/6/2012 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS). Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Chaves Franco Filho (RS)
Renda/ público: R$ 178.090/ 6.651
Cartões amarelos: Thiago Heleno 31'/1T (PAL); Nilton 38'/1T (VAS); Juninho 14'/2T (PAL); Henrique 16'/2T (PAL); Felipe 29'/2T (VAS)
Cartões vermelhos: -
Fonte: Band.Com
Erly Souza
Fabuloso marca e São Paulo bate o Atlético-MG
Atacante fez o único gol do jogo e foi expulso no fim da partida por reclamar do árbitro
Luis Fabiano vibra após fazer o gol da vitória: atacante foi expulso no fim do jogo
Na tarde em que os torcedores do São Paulo comemoraram 20 anos da primeira conquista da Libertadores, o time tricolor recebeu o embalado Atlético-MG no Morumbi, em partida válida pela quinta rodada do Brasileirão. E as homenagens aos campeões de 1992, que começaram antes do jogo, acabaram com uma vitória do time paulista por 1 a 0, com gol Luis Fabiano, que acabou sendo expulso no fim da partida após reclamar da arbitragem.
Agora, a equipe comandada por Emerson Leão volta as atenções para a semifinal da Copa do Brasil contra o Coritiba, em Curitiba, nesta quarta-feira. O Tricolor ganhou o primeiro jogo em casa e basta empatar para se classificar para a final da competição.
Já o Galo, que só tem o Brasileirão em pauta, enfrentará o Náutico na próxima rodada. O jogo está marcado para o Independência, no próximo sábado, e será a primeira partida de Ronaldinho Gaúcho diante da Massa alvinegra.
O jogo
Sem poupar nenhum jogador titular, o São Paulo se mostrou disposto a ir em busca de sua terceira vitória no Brasileirão. O jogo começou baseando no equilibrio de duas equipes que possuem atletas de qualidade. O Galo dominava as ações, investindo nas invertidas de bola para os laterais e tentando achar o craque Ronaldinho Gaúcho, que logo aos quatro minutos, cruzou para Jô cabecear nas mãos do goleiro Denis.
Com a posse de bola dominada pelo Atlético Mineiro, o São Paulo tratou de explorar os contra-ataques, mas abusou das jogadas individuais, perdendo bolas bobas para os marcadores alvinegros. Somente aos 11 minutos o ataque tricolor funcionou. Jadson puxou um contragolpe e Luis Fabiano quase marcou, mas a bola foi desviada - segundo a arbitragem - e foi marcado o escanteio.
O Galo voltava a atacar pelo lado direito, mas este setor se mostrou frágil na construção de jogadas. Carlos César não conseguia acertar e também não contava com a colaboração do meia Danilinho. Só que, perto da metade da etapa inicial, o time de Leão passou a ter presença no ataque e a técnica de seus jogadores de meio de campo começou a fluir, mas sem ameaçar de verdade o goleiro do Galo.
O jogo foi marcado pela velocidade das equipes, que conseguiam chegar no gol do adversário com facilidade. Mas os pés dos vinte jogadores de linha não estavam calibrados. Danilinho tentou um chute que Bernard não conseguiu, mas disparou com fraqueza e Denis fez nova defesa segura. Apesa da velocidade do confronto, duas paradas por conta de lesões sentidas por Richarlyson e Fabrício - que saiu da partida para a entrada de Maicon - esfriaram o duelo e os times passaram a se estudar antes de arriscar uma tentativa de abrir o placar.
No final do primeiro tempo, o Atlético cometeu erros bobos e o São Paulo melhorou na partida. Em um contra-ataque, Maicon penetrou na área e achou Jadson livre, que bateu fraco de canhota e Giovanni agarrou. Mas o camisa 10 tricolor se redimiu logo depois, ao dar uma assistência perfeita para o goleador Luis Fabiano vencer o camisa 1 do Galo e abrir o placar para o São Paulo. O Galo tentou a reação com um chute de fora da área do apagado Carlos César, mas sem sucesso.
Segundo tempo
Na volta do intervalo, o São Paulo voltou com a mesma escalação que terminou o primeiro tempo, mas o Galo teve a mudança com a entrada de Leandro Donizete no lugar do amarelado Pierre, que sentiu uma contusão.
Assim como o começo dos 45 minutos iniciais, o Galo estava melhor na partida, mas ainda nçao construía jogadas de perigo. O São Paulo voltou a não prender a bola no primeiro tempo, parecia poupar energias tendo o jogo da Copa do Brasil em mente. Todavia, o Atlético não tinha grande poder de fogo e parava na defesa tricolor, que anulava Ronaldinho Gaúcho.
Apesar de pouco atacar devido a posse de bola estar nos pés do Galo, o São Paulo mostrava uma eficiência de fazer inveja na equipe de Cuca. A rapidez e habilidade de Jadson e Lucas causavam calafrios na dupla de zaga do time visitante. O Galo quase chegou ao empate usando a bola parada. Ronaldinho cruzou e Jô quase marcou, mas o juiz marcou uma falta do zagueiro Rafael Marques em Paulo Miranda. Outra chance clara de igualar o marcador foi desperdiçada por Bernard, que, novamente, não conseguiu vencer o goleiro adversário em uma chance cara a cara com Denis.
O Atlético, assim como no jogo contra o Palmeiras, repetiu os erros no ataque. Criou oportunidades, mas faltava capricho e tranquilidade na hora da finalização. Mas, diferentemente do Verdão, o São Paulo não vacilou e somou mais três pontos na tabela de classificação.
FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO (1): Denis; Douglas (Rodrigo Caio, 25'/2ºT), Paulo Miranda, Rhodolfo, Cortez; Fabrício (Maicon, aos 23'/1ºT), Casemiro, Cícero, Jadson; Lucas (Oswaldo, 36'/2ºT) e Luis Fabiano. Técnico: Emerson Leão
ATLÉTICO-MG (0): Giovanni, Carlos César (André, 36'/2ºT), Rafael Marques, Réver e Junior Cesar; Richarlyson e Pierre (Leandro Donizete, Intervalo); Danilinho (Juninho, aos 16'/2ºT), Ronaldinho e Bernard; Jô. Técnico: Cuca
Data e Hora: 17/6/2012, 16h (Horário de Brasília)
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Cartões Amarelos: Douglas, Lucas e Luis Fabiano (São Paulo); Pierre e Junior Cesar (Atlético-MG)
Cartão Vermelho: Luis Fabiano, aos 40'/2ºT
GOLS: Luis Fabiano, 41'/1ºT (1-0)
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Cartões Amarelos: Douglas, Lucas e Luis Fabiano (São Paulo); Pierre e Junior Cesar (Atlético-MG)
Cartão Vermelho: Luis Fabiano, aos 40'/2ºT
GOLS: Luis Fabiano, 41'/1ºT (1-0)
Fonte: Band.Com
Erly Souza
Timão perde para a Ponte e segue na seca
Corinthians é derrotado em Campinas e segura a lanterna do Brasileirão
André Luis, da Ponte, comemora enquanto Julio Cesar fica no chão lamentando
Continua a seca do Corinthians no Brasileirão. Neste domingo, em Campinas, o Timão entrou em campo com reservas, perdeu para a Ponte Preta por 1 a 0 e segue sem vencer no campeonato. O resultado deixa a equipe de Tite segurando a lanterna. Já a Macaca conquista o primeiro triunfo e sai da rabeira da tabela. André Luis foi o herói da noite.
O Corinthians volta as atenções para a Copa Libertadores, no duelo contra o Santos, nesta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu. Na primeira semifinal, o Timão venceu por 1 a 0.
Com o resultado, a Ponte Preta sobre três posições e agora ocupa o 12º lugar, com seis pontos. O Corinthians segue com apenas um ponto, em último.
O Corinthians volta as atenções para a Copa Libertadores, no duelo contra o Santos, nesta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu. Na primeira semifinal, o Timão venceu por 1 a 0.
Com o resultado, a Ponte Preta sobre três posições e agora ocupa o 12º lugar, com seis pontos. O Corinthians segue com apenas um ponto, em último.
O jogo
Sem emoção. Assim pode ser definido o primeiro tempo para os torcedores corintianos. Com o time reserva, o Corinthians parou na forte marcação da Ponte Preta e viu seus defensores suarem a camisa para marcar os atacantes Roger e André Luis.
A Ponte Preta foi mais agressiva que o Timão. A Macaca teve cinco chances, enquanto o Corinthians assustou apenas uma vez. Logo no segundo minuto de bola rolando, Julio Cesar teve a responsabilidade de corrigir o erro de Wallace e afastar o perigo do ataque rival.
O Corinthians tentava partir para o ataque, porém, parava na marcação da Ponte e nos erros individuais de seus jogadores. Só na primeira etapa, o time de Tite errou 27 vezes, sendo Luis Ramírez com maior número de erros: seis.
Aos 19 minutos, a Macaca quase chegou ao primeiro gol com Ferron. Após escanteio, o zagueiro subiu mais que a defesa e a bola passou muito perto da meta de Julio Cesar. Dois minutos depois, André Luis quase marcou após passe de Roger.
Aos 25, João Paulo cobrou falta pela direita, mas Caio não alcançou de cabeça e a bola passou por todos dentro da área corintiana. O mesmo João Paulo, três minutos depois, encontrou Roger dentro da área. Porém, o atacante, de cabeça, mandou para fora.
A melhor chance do Corinthians foi criada após boa jogada de Douglas e Willian. A bola ainda sobrou para o Elton, que arriscou de fora da área e obrigou Edson Bastos fazer boa defesa.
A pressão da Ponte Preta, no entanto, deu resultado. Aos 41 minutos, após cruzamento pela direita, Roger desviou de cabeça e encontrou André Luis, livre na área. O atacante não desperdiçou e mandou para fundo das redes de Julio Cesar.
No início do segundo tempo, o técnico Tite preferiu colocar o Romarinho e Liedson. As substituições pouco surtiram efeito, pois a Macaca continuou mandando no jogo.
Aos 2, o meia Caio arriscou de fora da área e o goleiro corintiano, que neste domingo esteve com a faixa de capitão, fez ótima defesa.
O Corinthians chegou ao ataque apenas aos 10 minutos. O lateral-esquerdo Ramon avançou pelo meio campo e soltou a bomba de fora da área. A bola, entretanto, passou por cima do travessão de Edson Bastos.
Aos 32, após cruzamento de Romarinho pela esquerda, Liedson tentou o drible dentro da área, porém a zaga afastou. Na sequência, Welder finalizou e Edson Bastos fez a defesa.
Na próxima rodada a Ponte Preta visita o Botafogo, domingo, às 18h30, no Engenhão. O Corinthians encara o Palmeiras, no mesmo dia, às 16h, no Pacaembu.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA (1)
Edson Bastos; Cicinho, Ferron, Tiago Alves, João Paulo; Baraka, João Paulo Silva, Renê Júnior (Lucas 34'/2T), Caio (Somália 40/2T); André Luis (Nikão 18'/2T) e Roger. Técnico: Gilson Kleina
CORINTHIANS (0)
Julio Cesar; Welder, Antonio Carlos, Wallace e Ramon; Marquinhos, Willian Arão; Willian (Romarinho 8'/2T), Douglas e Ramírez (Adilson 16'/2T); Elton (Liedson 23'/2T). Técnico: Tite
Gol: André Luis 41'/1T (1-0)
Local: Moisés Lucarelli, Campinas (SP)
Data/Hora: 17/6/2012 – às 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luis Seneme (SP). Assistentes: Emerson Augusto Carvalho e Rogério Pablos Zanardo (SP)
Renda/ público: R$ 99.176/ 6.316
Cartões amarelos: Ramírez e Antonio Carlos (COR); Renê Júnior e Caio (PON);
Cartões vermelhos: -
Fonte: Band.Com
Erly Souza
No fim, Flamengo vence reservas do Santos
Bottinelli fez o único gol do jogo aos 42 minutos do segundo tempo, em cobrança de pênalti
Ibson comemora com Bottinelli (D): argentino fez de pênalti o único gol do jogo
Com um gol de pênalti de Bottinelli, aos 42 minutos do segundo tempo, o Flamengo venceu o Santos por 1 a 0 neste domingo, no Engenhão, pela quinta rodada do Brasileirão. Ibson, que deixou o Peixe recentemente para voltar ao Fla, teve atuação decisiva e sofreu a penalidade que resultou no gol da vitória. O time paulista, que novamente atuou com reservas por conta da Libertadores, segue sem vencer na competição.
O Brasileirão segue para Flamengo e Santos no próximo domingo. O Rubro-Negro vai ao Olímpico, em Porto Alegre, para encarar o Grêmio. Já o Peixe atua em casa, na Vila Belmiro, diante do Coritiba. Antes, porém, o time de Muricy Ramalho tem clássico decisivo contra o Corinthians nas semifinais da Libertadores, na quarta-feira.
O jogo
Em casa e contra os reservas do Santos, já que os titulares foram poupados para o jogo de volta pela semifinal da Libertadores, o Flamengo partiu para cima e dominou as ações ofensivas nos primeiros 20 minutos. Porém, nesse tempo, só finalizou com perigo uma vez, aos nove, em bomba de Renato de fora da área parada em rebatida do goleiro Aranha.
A segunda metade da etapa inicial também foi marcada pelo comando rubro-negro, mas o Santos, fechado no esquema 4-5-1, deu poucas brechas e deixou o jogo morno. A agitação para a torcida local ficou por conta de dois chutes de fora da área. No primeiro, aos 32, Aranha saiu mal da meta em soco na bola e Renato tentou de cobertura, mas encobriu a meta. E cinco minutos depois, de novo com Renato, Aranha precisou espalmar uma forte cobrança de falta.
Pênalti salva o Fla
Na volta do intervalo, maior movimentação. O Santos se atirou mais ao ataque, na tentativa de explorar o ligeiro Rentería. Assim o Peixe incomodou na frente, mas cedeu espaço e Love quase marcou duas vezes de cabeça. Aos seis, Magal desceu pela esquerda e cruzou, mas Emerson chegou antes para cortar. Em seguida, Wellington Silva serviu pelo alto da direita, Love cabeceou e Aranha mandou para escanteio.
E quem não fez, quase levou. Aos 15, Maranhão cruzou pela direita e achou Rentería sozinho na área. O atacante cabeceou no canto direito do goleiro Paulo Victor, que olhou a bola ir para fora. O crescimento dos santistas fez o técnico Joel Santana colocar o meia Bottinelli no lugar do lateral-esquerdo Magal e trocar um atacante por outro: Hernane dentro, Diego Maurício fora.
Com sangue novo rumo ao ataque o Fla equilibrou novamente o confronto e reagiu, mas teve um bem anulado gol, aos 36, já que Ibson estava impedido. Por sua vez, o Santos tentou, mas pecou em ter pouca presença de área nos melhores momentos. A torcida rubro-negra ainda vaiou Renato perto do fim da partida. Mas quando tudo parecia definido, surgiu um pênalti salvador.
Aos 39, Ibson entrou na área e foi calçado por Gerson Magrão. Bola na marca da cal para Bottinelli, que colocou rasteiro no canto direito de Aranha, sem chances para o goleiro. A festa da galera rubro-negra demorou, mas aconteceu.
FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO (1): Paulo Victor, Wellington Silva, González, Marllon e Magal (Bottinelli, 21'/2ºT); Airton, Luiz Antonio, Renato e Ibson (Matheus, 43'/2ºT); Diego Maurício (Hernane 21'/2ºT) e Vagner Love. Técnico: Joel Santana
SANTOS (0): Aranha, Maranhão, Bruno Rodrigo, Gustavo Henrique e Emerson Palmieri (Geuvânio, 17'/2ºT); Ewerton Páscoa, Anderson Carvalho (Alan Santos, 23'/2ºT), Crystian (Dimba, 10'/2ºT), Felipe Anderson e Gerson Magrão; Rentería. Técnico: Tata
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 17/6/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (Fifa-AL)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG)
Renda/público: R$ 346.070,00 / 13.195 pagantes
Cartões amarelos: Bottinelli (FLA); Geuvânio, Anderson Carvalho, Gerson Magrão, Ewerton Páscoa (SAN)
Cartões vermelhos: não houve
GOL: Bottinelli, 42'/2ºT (1-0)
Data/hora: 17/6/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (Fifa-AL)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG)
Renda/público: R$ 346.070,00 / 13.195 pagantes
Cartões amarelos: Bottinelli (FLA); Geuvânio, Anderson Carvalho, Gerson Magrão, Ewerton Páscoa (SAN)
Cartões vermelhos: não houve
GOL: Bottinelli, 42'/2ºT (1-0)
Fonte: Band.Com
Erly Souza
A vitória da coragem
A
postura do treinador Oswaldo de Oliveira durante a semana de
treinamentos se refletiu no bom desempenho coletivo do time, no sul.
 |
| O lateral
Lennon fez uma boa estreia contra o Internacional, no sul. |
A vitória do
Botafogo contra o Internacional no último sábado, foi conseguida de maneira tão
convincente que as expectativas de que teríamos um confronto duríssimo entre
dois dos candidatos ao topo da tabela do Brasileirão, não se confirmaram.
A previsão no pré-jogo da partida publicada aqui na última sexta-feira (veja o link Botafogo vai ao sul em busca de um bom resultado)
era de que a missão do Glorioso não seria fácil no sul, tanto para o
lateral
Lennon, que estreava no time titular, como para o próprio Botafogo que
vivia uma
semana conturbada em razão da instabilidade demonstrada na competição
que culminou com as derrotas inesperadas contra o Cruzeiro, em casa e
Náutico, no
Recife.
A única esperança
de uma boa exibição no Beira-rio, residia na postura do técnico Oswaldo de
Oliveira que bancou, desde os primeiros treinamentos da semana, a barração de
uma só vez de Maicosuel e Loco Abreu, por deficiência técnica. O
planejamento da comissão técnica previa os dois jogadores como opção no banco de reservas junto ao esforçado
Elkeson, há mais tempo nessa condição. O Loco, depois de tanto tempo fora de
ação, pediu pra não viajar, segundo versão dada pelo clube.
 |
| Oswaldo grita durante o jogo contra o Inter |
Destaque absoluto para os três meias de armação botafoguenses: Andrezinho, Fellype Gabriel e Vitor Junior. Os dois primeiros, pela desenvoltura na condução das ações ofensivas do time e pelos gols da virada. O último, pela movimentação constante que proporcionou várias alternativas de saída rápida de bola. Sua atuação nesse jogo compensa o erro fatal que cometeu na partida dos Aflitos.
O
Internacional decepcionou sua torcida ao se mostrar, principalmente no segundo
tempo, um time passivo e desinteressado diante da superioridade do visitante. O
esperado "adversário duríssimo, principalmente em seus domínios" não se
apresentou pro jogo. A torcida colorada, decepcionada com a falta de atitude do
time, vaiou muito sobrando inclusive para o seu treinador. O conhecido trio Da, Da e
Da dessa vez não funcionou, pelo menos plenamente.
No fim da
matéria dizíamos que uma vitória, simples que fosse, seria a glória diante de
um adversário tão qualificado. "Um resultado favorável no sul serviria para
apagar, da memória recente, os momentos ruins vividos diante do Cruzeiro e
Náutico".
Sendo assim,
a memória recente de fracassos foi devidamente apagada!
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