quarta-feira, 3 de abril de 2013
Hoje tem Botafogo, o Glorioso
PRÉ-JOGO: Vasco e Bota abrem era de clássicos pós-fechamento do Engenhão
Rivais se enfrentam nesta quarta-feira, em Volta Redonda, no primeiro jogo depois da interdição de estádio que sofre com problemas estruturais
O inusitado será o fato de o confronto ser disputado em Volta Redonda, onde os dois clubes não contam com bons retrospectos em clássicos. O Vasco sofreu duas derrotas no Raulino de Oliveira em 2005, quando perdeu para Flamengo (1 a 0) e Fluminense (3 a 2). Contra os outros três grandes do Rio, sua única vitória aconteceu em 1976, em um amistoso, por 2 a 0, sobre o Botafogo.
A situação não é diferente com o Glorioso. O time venceu por 3 a 1 o Fluminense na inauguração do estádio em 1951. Desde então, em clássicos, foram três derrotas (duas para o Fluminense e uma para o Flamengo), todas em 2005, e um empate, com o Fluminense, em 2011. Para mudar o cenário, o técnico Oswaldo de Oliveira colocou Bruno Mendes no lugar de Seedorf, suspenso, na volta a campo 10 dias depois da vitória por 2 a 1 sobre o Madureira.
O árbitro Luís Antônio Silva dos Santos apita a partida, auxiliado por Wagner de Almeida Santos e Jackson Lourenço Massarra dos Santos. O Premiere FC exibe o jogo para todo o país pelo sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha os lances em Tempo Real, com vídeos exclusivos.
Vasco: Paulo Autuori não fez mistério e confirmou a formação para enfrentar o Botafogo. A novidade fica por conta o lateral-esquerdo peruano Yotún, que faz sua primeira partida como titular do Vasco. O restante do time será o mesmo que enfrentou o Olaria na estreia do técnico: Alessandro, Nei, Dedé, Renato Silva e Yotún; Sandro Silva, Wendel, Fellipe Bastos e Carlos Alberto; Eder Luis e Tenorio.
Botafogo: sem poder contar com Seedorf, suspenso, o técnico Oswaldo de Oliveira optou pela escalação de Bruno Mendes. Com isso, Rafael Marques ocupará o espaço do holandês no meio-campo, atuando um pouco mais recuado. O time vai a campo com Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Fellype Gabriel, Lodeiro e Rafael Marques; Bruno Mendes.
Vasco: entregues ao departamento médico, os atacantes Leonardo e Robinho não foram relacionados para o clássico.
Botafogo: Andrezinho, com uma lesão no púbis, e Seedorf, suspenso, são dois desfalques importantes. Além deles, o volante Renato e o zagueiro Antônio Carlos, mesmo recuperados de lesões musculares, ainda não estão à disposição do técnico Oswaldo de Oliveira.
Vasco: Yotún será pela primeira vez titular do Vasco. Após servir à seleção peruana nas eliminatórias da Copa do Mundo, o lateral-esquerdo vai logo ganhar uma oportunidade de Paulo Autuori, substituindo Thiago Feltri. O jogador disputou apenas uma partida com a camisa cruz-maltina, entrando no segundo tempo da derrota por 1 a 0 para o Volta Redonda.
Botafogo: Bruno Mendes volta a ser titular do time, justamente contra o Vasco. No ano passado, pelo Brasileiro, ele fez dois gols na vitória por 3 a 2 sobre o rival.
Paulo Autuori, técnico do Vasco: "Tenho tremendo respeito por aquela instituição. Devo muito ao Botafogo, (devo) quase a minha vida de treinador ao Botafogo. Mas nesse momento não tenho que tecer esse tipo de comentário. Como homem de futebol, posso falar que é óbvio que o clube cresceu muito de maneira estrutural".
Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: "A gente lamenta (ter que jogar em Volta Redonda), pois esse era um jogo para o Engenhão, principalmente pela situação do gramado. Aqui temos o melhor do Rio de Janeiro".
* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* Vasco e Botafogo se enfrentaram apenas 11 vezes fora da cidade do Rio de Janeiro. O clássico aconteceu em Niterói (quatro vezes), Brasília (três), Mesquita, Volta Redonda, Aracaju e Ipatinga (MG), todos uma vez. Nesses 11 jogos, foram quatro vitórias do Botafogo, quatro empates e três vitórias do Vasco.
* A última derrota do Botafogo para o Vasco no Campeonato Carioca ocorreu há dois anos. Em março de 2011 o Vasco venceu por 2 a 0 no Engenhão, com gols de Eder Luis e Diego Souza. Desde então, foram três clássicos, com três vitórias do Botafogo, sendo que duas finais (Taça Rio 2012 e Taça Guanabara 2013).
* Em jogos por todas as competições e amistosos, Vasco e Botafogo já se enfrentaram 318 vezes, com 137 vitórias do Vasco, 95 empates e 86 vitórias do Botafogo. A equipe de São Januário marcou 502 gols e sofreu 430.
Santos Laguna vence primeira partida da Semifinal em Seattle
ACBF estreia bem e faz 4 a 0 sobre América/RN
Mostrando domínio, o Carlos Barbosa venceu na sua estreia o América (RN), na primeira partida de ambos pela XL Taça Brasil Correios de Futsal – Adulto Masculino – Divisão Especial. O duelo, que ocorreu na noite desta terça-feira (2/4), terminou em 4 a 0.
Os gaúchos começaram o jogo partindo para cima, impondo-se sobre o adversário. Logo aos quatro minutos, Daniel acertou um bom chute e o goleiro Neilson espalmou para fora. Pouco depois, foi a vez do camisa 6 servir Poletto, que limpou o marcador mas isolou a bola.
O gol laranja saiu aos sete minutos. Flávio recebeu passe de Munin e bateu cruzado pela esquerda; Neilson chegou a tocar na bola, mas não impediu a abertura do placar. Sete minutos depois, Poletto fez o segundo do Carlos Barbosa, após receber a bola de Daniel em cobrança de escanteio. De primeira, o camisa 11 foi certeiro e mandou para o fundo da rede.
Apoio extra
No segundo período, o Carlos Barbosa ampliou a sua vantagem. Aos quatro, Rodrigo bateu rasteiro na diagonal esquerda e fez o terceiro do time laranja. Mas, a partir de então, um reforço extra chegou ao time potiguar: a torcida.
Os espectadores que chegavam ao ginásio do CER Atlântico passaram a apoiar a equipe alvirrubra, e vibravam a cada lance que o América dava. A simpatia teve motivo: os erechinenses são tradicionais rivais da equipe de Carlos Barbosa.
O apoio fez efeito, e, com os potiguares indo mais ao ataque, a partida ficou franca. O América só não conseguiu marcar porque Rennan, atento, efetuou boas defesas. E, restando três minutos para o fim , a ACBF sacramentou a vitória: Venâncio recebeu passe de Luizinho no contra-ataque e deu números finais ao jogo.
“O que frisamos bastante nos vestiários é que, hoje, precisávamos ganhar. Uma partida de estreia tem o peso do nervosismo, mas nos portamos muito bem e o resultado aconteceu com naturalidade”, afirmou Daniel, da ACBF.
Classificação Taça Brasil de Futsal - Divisão Especial
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Em jogo eletrizante, Atlântico empata com Cascavel e se garante nas semifinais da Taça Brasil de Futsal
Os paranaenses precisavam da vitória para se manter vivos na competição, e não pouparam esforços para atacar o adversário. Gaúcho, goleiro do rubroverde, mostrou talento mais uma vez e impediu diversas vezes o tento do Cascavel. O Atlântico, por sua vez, investia no contra-ataque e na velocidade de Zico para armar as jogadas; entretanto, as finalizações não saiam conforme o desejado.
Infelizmente, para a torcida que lotou o ginásio (e felizmente para Buiú, o lendário roupeiro cascavelense que, com seu grito característico, apoia o time em todos os certames), foi o time do Paraná quem terminou o primeiro período em vantagem. Aos treze, Daniel chutou dentro da área, mas Gaúcho espalmou; no rebote, Adeirton não desperdiçou.
O Atlântico continuou investindo, mas o primeiro tempo terminou antes que o empate chegasse. A chance mais retumbante dos gaúchos foi aos 18, com Alemão. Ele recebeu passe de Zico no contra-ataque, mas chutou forte demais e a bola passou por cima da trave.
Alta tensão
O segundo período estava digno de uma final. Já com dois minutos, Zico, do Atlântico, acertou um bom chute, mas Cristhian espalmou. O Cascavel respondeu com Caça, que bateu em diagonal para a defesa de Gaúcho.
A partir de então, os donos da casa passaram a ter maior iniciativa no jogo. Keke teve uma boa chance aos nove, após receber em jogada ensaiada da cobrança de falta, mas desperdiçou. Pouco depois, ele avançou pela área e chutou rasteiro; a bola resvalou nas duas traves antes de entrar.
O Atlântico, porém, sofreu um revés: na reposição de bola, Grillo faz falta, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Na cobrança de falta, Daniel aproveita o bate-rebate na área para fazer, de peito, o segundo. Mas os erechinenses não desistiram, e na sequência, têm pênalti a seu favor. Zico cobrou e não desperdiçou, deixando tudo igual.
Um jogo de xadrez
Vendo a vitória escapar pelos dedos, o Cascavel passa a jogar com Issamu como goleiro linha. E, durante os dez minutos que restavam, o ginásio do CER Atlântico ficou em silêncio, apenas com o grito dos que estavam em quadra. Até Buiú se calou.
Restando seis minutos para o fim da partida, o técnico cascavelense Nei Victor é expulso por reclamação. Os tricolores, então, passaram a jogar com mais afinco, buscando penetrar a defesa do Atlântico. Estes, temendo a derrota, deixaram-se levar pelo nervosismo e não articularam o contra-ataque como deveriam. Prova disto foi com 47 segundos restantes para o término do duelo, quando Zico roubou a bola de seu adversário e chutou para o gol livre. A bola, caprichosamente, raspou a trave por fora. Adeirton respondeu imediatamente, e a trave, mais uma vez, impediu o tento.
Nos últimos cinco segundos de partida, o Cascavel teve duas chances de desempatar; entretanto, não era mesmo o dia, e o empate ficou estabelecido. E, se os jogadores paranaenses ficaram bastante chateados com o resultado que tira as esperanças deles no torneio, pelo menos uma pessoa do Cascavel saiu sorrindo: Buiú, que, no apagar das luzes, foi ovacionado pela torcida que emitiu o som característico do roupeiro. Este agradeceu, acenando.
Classificação Taça Brasil de futsal - Divisão especial
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