sexta-feira, 28 de março de 2014

Vitorioso na vida, Narciso sonha com a final: 'Depois de tudo o que passei...'


Narciso comemora com Rodnei (Foto: Mauro Horita)
Narciso conhece bem o DNA ofensivo do Santos, temido adversário do Penapolense na semifinal do Campeonato Paulista, domingo, na Vila Belmiro. E os santistas não serão surpreendidos pela força de luta e superação do treinador, um velho conhecido. Narciso venceu o câncer quando ainda era atleta do Peixe e, hoje, vive o ponto mais alto de sua ainda curta trajetória fora dos gramados.

Narciso foi diagnosticado com leucemia em janeiro de 2000, após exames de rotina durante a pré-temporada do Peixe, em Atibaia, terem detectado uma anemia. Ele foi imediatamente afastado do futebol. E iniciou uma batalha pela vida.
Agora, 14 anos depois, sonha com uma vaga na final do Paulistão, com o modesto Penapolense.
- Depois de tudo que eu passei, fazer coisas inéditas para o clube e para a minha carreira é maravilhoso. É a primeira vez que comando uma equipe profissional em São Paulo, e conseguir chegar na semifinal é muito importante para mim. Mas não para por aí, queremos mais. Chegamos até aqui e temos condição de ir além, queremos passar pelo Santos na Vila - diz o treinador, que tem larga experiência em equipes de base (inclusive do próprio Peixe) e fez 4 a 1 no Alvinegro com a Penapolense na primeira fase, em jogo no interior.
Rodrigão, atacante com quem ele convivia bastante nas concentrações santistas, se recorda do choque que o elenco levou quando recebeu a notícia:

- Estávamos notando uma diferença nele nos treinamentos mesmo. Ele sempre foi um atleta-cavalo, no bom sentido, de muito vigor, mas naquele momento não estava rendendo o que podia render. Quando os exames de rotina apontaram a doença, todos ficaram muitos chateados. Eu fui pesquisar sobre a doença e fiquei torcendo muita pela recuperação. 

Com a doação das irmãs Nilda e Normélia, em maio de 2000, Narciso foi submetido ao transplante de medula, realizado no Hospital das Clínicas de Curitiba, reagindo muito bem aos tratamentos. O filho Richard, hoje com 17 anos, mas na época uma criança, se enche de orgulho ao falar sobre a volta por cima de seu pai, que ainda voltaria a jogar pelo clube praiano em 2003, se aposentando no ano seguinte por conta do desgaste físico. 
 - Eu era muito pequeno quando aconteceu a doença, mas estranhei muito a mudança de cidade e não poder ver meu pai (por conta do tratamento). Acho que enquanto ele esteve no hospital só o vi uma vez, e lembro até hoje. Meu pai sempre teve cabelo, era forte, e naquela vez estava fraco, careca... Até perguntei: “Mãe, esse é meu pai?”. Vejo que a luta foi muito difícil. A mãe foi guerreira do lado dele, e ele também. Nos unimos e dissemos que, juntos, iríamos vencer essa batalha. E Deus nos abençoou. Cada jogo, cada clube que ele trabalha, os títulos nos orgulha - diz Richard, com emoção.
Alvo de orações, solidariedade e positividade por onde passava pelo Brasil, o jogador se abriu mais às relações interpessoais, segundo pessoas próximas, ficando ainda mais receptivo e simpático. Fisicamente, com organismo debilitado, sofreu no início da recuperação com gripes adquiridas com facilidade, o que já superou. Mas os olhos e a pele, constantemente ressecadas, ganharam a proteção dos inseparáveis óculos escuros e de filtros solares. Sequelas ínfimas para quem se assustou ao ouvir a palavra "câncer" nos primeiros diagnósticos.
- Quando ele descobriu a doença, foi muito difícil para nossa família. Nós realmente perdemos o chão. Mas a gente se uniu e decidiu lutar, pois sabia que valeria a pena. Nunca passou pela nossa cabeça que não daria certo. E se tem algo que é gratificante para a gente, é cada vez que vejo um jogo do Narciso pela televisão, com ele na beira do campo, dando a vida lá dentro. É emocionante. Por tudo o que ele passou, pela história, ele é realmente um vencedor - testemunha a esposa Miraneide, eterna parceira do ex-jogador.

Aos 40 anos e com vasta experiência em categorias de base - de Santos, Corinthians e Palmeiras-, tendo acumulado um título de Copa São Paulo pelo Timão, o técnico chega à apenas a sua terceira aventura como comandante de um time profissional. Antes de assumir o time de Penápolis, passou por Sergipe (SE) e Operário (MT), sem nenhum destaque.

Fonte: Globoesporte

Adriano é testado entre titulares na véspera da reinauguração da Arena


Telão da Arena da Baixada, do Atlético-PR (Foto: Site oficial do Atlético-PR/Divulgação)
O atacante Adriano não quer ficar fora da festa de reinauguração da Arena da Baixada, com o jogo-treino contra o JMalucelli, às 15h (horário de Brasília) de sábado. Recuperado de lesão na coxa, o jogador de 32 anos já treina com o grupo principal. Ele, inclusive, chegou a ser testado pelo técnico Miguel Ángel Portugal entre os titulares no treino desta sexta-feira. O trio ofensivo tinha o Imperador, Marcelo e Ederson.
Adriano não atua desde a derrota para o Vélez Sarsfield, na segunda rodada da Libertadores, no dia 25 de fevereiro. Depois, ele teve uma lombalgia e desfalcou o Furacão jogo contra o Universitario, no Peru. Quando voltaria aos treinos, sentiu dores na coxa e também ficou fora do segundo jogo contra o time peruano e da outra partida contra o Vélez, ambas na Vila Capanema. Recuperado, a tendência é que participe de pelo menos parte do jogo-treino na nova Arena.
Enquanto Adriano volta, o zagueiro Manoel desfalca o Rubro-Negro. Substituído durante a derrota para o Vélez após levar uma pancada, ele não participou do treino desta sexta-feira e deve ficar fora do o jogo-treino. Dráusio, que já tinha entrado durante a última partida, deve ser o substituto.
Com isso, um provável Furacão para começar a primeira atividade na reformulada Arena da Baixada tem Weverton; Sueliton, Dráusio, Cleberson e Natanael; João Paulo, Paulinho Dias e Mirabaje; Marcelo, Adriano e Ederson.
Pouco depois de o time principal fazer o jogo-treino, o sub-23 vai enfrentar o Londrina pela semifinal do Campeonato Paranaense. O zagueiro Léo Pereira, o volante Deivid e o atacante Bruno Furlan devem ser as novidades no time para o estadual. O duelo com o Tubarão está marcado para 18h30m (horário de Brasília) de sábado, no Ecoestádio Janguito Malucelli.

Fonte: Globoesporte

No 2º treino livre, apenas 2 décimos separam líder Rosberg de Massa, o 6º


felipe massa williams no box da ferrari gp da Malásia (Foto: Agência AP)Após Lewis Hamilton liderar o 1º treino livre para o GP da Malásia, Nico Rosberg, vencedor da etapa de abertura da temporada, na Austrália, pôs as cartas na mesa e manteve a Mercedes no topo da folha de tempos no Circuito Internacional de Sepang ao anotar a volta mais rápida de sexta-feira na segunda atividade do dia: 1m39s909. Kimi Raikkonen repetiu a dose e fechou mais uma vez em segundo com sua Ferrari, a apenas 0s035 do melhor tempo, dando indícios de que a escuderia italiana pode ser a principal ameaça às "Flechas de Prata" no circuito malaio.
E apesar da soberania da Mercedes nos dois treinos, a sessão foi marcada pelo equilíbrio. Apenas dois décimos separaram Rosberg do sexto colocado, Felipe Massa. Com 35 minutos de treino, o brasileiro da Williams, que fez uma visita aos boxes da Ferrari, chegou a figurar na ponta com 1m40s112. Mas por poucos segundos, sendo logo superado por Nico. Na sequência, Massa foi empurrado para sexto por Kimi, Sebastian Vettel (1m39s970 com a RBR), Lewis Hamilton (1m40s051 com a Mercedes) e Fernando Alonso (1m40s103 com a Ferrari). Daniel Ricciardo (RBR) apareceu logo na sequência, em sétimo: 1m40s276. Já o companheiro de Felipe, Valtteri Bottas, foi quem mais andou: 35 voltas (uma a mais que o brasileiro). Mas o finlandês não passou da nona posição, atrás de Jenson Button, da McLaren. Nico Hulkenberg (Force India) completou o top 10.
Enquanto isso, no pelotão de trás, a Lotus segue seu calvário. Após ter problemas no primeiro treino, Pastor Maldonado sequer foi para a pista. Já Romain Grosjean até que foi, mas novamente precisou voltar ao paddock de carona nas lambretas dos fiscais. Dessa vez, em razão de um pane no câmbio. 
A Caterham foi outra equipe que sofreu com problemas. Kamui Kobayashi demorava a sair dos boxes em razão de um reparo no sistema de acúmulo de energia do motor de seu CT03 quando um vazamento de óleo decretou sua ausência da atividade. Já o motor Renault de Marcus Ericsson cortava diversas vezes, atrapalhando as tentativas de volta rápida e fazendo o sueco ficar com o pior tempo dos que foram para a pista, quase 2s acima do penúltimo colocado.
Os pilotos voltam à pista na madrugada de sexta para sábado, a partir das 2h (horário de Brasília) para o 3º treino livre, com exibição do SporTV. 
Fonte: Globoesporte


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