A guerra entre Paulo Henrique Ganso e Santos parece longe de um fim.
No novo capítulo, desenrolado após a vitória do Santos sobre o
Palmeiras, no último sábado, o meia rebateu o presidente Luis Alvaro
Ribeiro, a quem acusou de jogá-lo contra a torcida.
Antes do
clássico, Luis Alvaro disse que a polêmica já tinha enchido o saco e
reforçou o publicado em nota na última quinta-feira, lamentando a
declaração de Ganso: “Seria um prazer jogar no São Paulo”. O meia, por
sua vez, rebateu.
– A nota oficial foi uma coisa infeliz.
Não deveria ter sido emitida. Só serviu para aumentar (a insatisfação da
torcida), mas tento manter a cabeça boa e evitar a briga o máximo
possível – afirmou o camisa 10.
Sobre
a declaração, Ganso deu sua versão semelhante à que Muricy Ramalho já
havia dito após o clássico. Ou seja, de que precisava ser respeitoso com
o São Paulo.
– Foi apenas uma forma educada de falar, não só do
São Paulo, mas de todos os clubes do Brasil. Não se pode menosprezar
ninguém, não sabemos o dia de amanhã – disse Ganso.
Ora tranquilo,
ora mostrando claro descontentamento, o jogador procurou esclarecer o
porquê de estar em pé de guerra com a diretoria. O último conflito
entrou em cena após as tratativas para renovação de contrato. O meia
questionou os valores que o Santos diz ter oferecido e afirma que não
seria louco de recusar R$ 420 mil. No entanto, na época, o jogador
chegou a pedir R$ 1 milhão.
– Não sou nenhum burro para não aceitar um valor desses. Se tivesse sido oferecido, eu teria aceitado – diz.
Ganso
recebe hoje R$ 130 mil mensais, um dos piores valores entre os
titulares da equipe. É um dos fatores pelo descontentamento, agravado
agora com a ira da torcida.
No clássico, os santistas presentes
repetiram por diversas vezes o grito de “Não é mole, não, ô Paulo
Henrique, respeito com o Peixão”.
Ganso, que viveu situação
semelhante ano passado, quando negociou com o Corinthians, diz que está
acostumado com esse tipo de situação e não soube dizer se a atitude pode
ter sido orquestrada.
– Não sei se foi orquestrada ou não. Sei que vou continuar trabalhando para sempre ajudar o Santos como fiz hoje – afirmou.
O
meia disputou quatro jogos no Brasileirão e está pendurado. Ou seja,
ele pode jogar mais dois jogos apenas para poder atuar na competição por
outra equipe. Se ficar suspenso, o sétimo jogo seria justamente contra o
São Paulo, na quarta rodada do segundo turno.
O Tricolor fez uma proposta pelo meia, mas o Peixe recusou. E o futuro de Ganso segue indefinido.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
domingo, 26 de agosto de 2012
Chateado com Luis Alvaro, Ganso rebate nota oficial e 'inverdades' sobre negociação
Com Federer, São Paulo terá megaevento de tênis em dezembro
A capital paulista receberá entre os dias 6 e 8 de dezembro o maior
evento de tênis de sua história. Provavelmente, também, uma das maiores
celebrações esportivas vistas no país. Foram confirmadas neste domingo,
em Nova York (local da disputa do último Grand Slam do ano, a partir
desta segunda-feira), as exibições de Roger Federer no Brasil. O suíço,
número 1 do mundo, duelará com Jo-Wilfried Tsonga (6º) e Thomaz Bellucci
(40º) no Ginásio do Ibirapuera (SP). O brasileiro e o francês também
farão um dos confrontos.
Esta será a primeira vez que Roger
Federer jogará no Brasil. A participação do suíço no evento está
confirmada desde março deste ano. No entanto, seus adversários e
detalhes da festa ainda não haviam sido revelados. A parada no Brasil
faz parte do tour que o suíço realizará após o término das competições
desta temporada da ATP.
A programação, no entanto, não para
por aí. O tênis feminino também estará presente na festa, com quatro
jogadoras do Top 10 da WTA. A bielorrussa Victoria Azarenka, líder no
ranking, duelará com a musa russa Maria Sharapova - terceira colocada do
mundo. O outro duelo contará com a participação da multicampeã Serena
Williams (4ª), que enfrentará a dinamarquesa Caroline Wozniacki -
ex-líder da WTA.
Este será o primeiro grande evento feminino de
tênis no Brasil. A festa vem em bom momento, já que em fevereiro do
próximo ano, a Confederação Brasileira de Tênis já confirmou a compra de
um torneio da WTA. O local da competição, contudo, ainda não foi
confirmado pela entidade nacional.
Ainda em São Paulo, para quem
gosta de jogos de duplas, haverá também uma exibição. Os americanos Bob e
Mike Bryan - considerados por muitos a melhor parceria de todos os
tempos do tênis -, atuarão diante dos brasileiros Marcelo Melo e Bruno
Soares. Líderes do ranking da ATP em duplas por muito tempo - hoje em
dia são terceiros colocados -, Bob e Mike Bryan somam juntos 11 títulos
de Grand Slam. Recentemente, eles também faturaram o título olímpico,
nos Jogos de Londres.
O evento será promovido em uma parceria
entre a Koch Tavares, empresa de marketing brasileira que completa 40
anos em 2012, e a Gillette - uma das principais patrocinadoras de Roger
Federer. Ainda não há informações sobre a venda de entradas para a
celebração.
Confira a programação do evento em São Paulo
6 de dezembro
A
primeira noite do evento contará com o duelo entre o suíço Roger
Federer, número 1 do mundo pela ATP, e o brasileiro Thomaz Bellucci, 40
do ranking e número 1 do país. Na sequência, Bob e Mike Bryan, uma das
principais duplas da história do tênis, enfrentarão os brasileiros
Marcelo Melo e Bruno Soares, que compuseram umas das principais
parcerias do país.
7 de dezembro
A programação
terá início com o confronto entre a musa russa Maria Sharapova, número 3
do ranking, contra a dinamarquesa Caroline Wozniacki. Na sequência,
Bellucci fará o seu segundo duelo no evento especial. Ele terá a chance
de se vingar de Jo-Wilfried Tsonga (6), que o eliminou na primeira
rodada do torneio de tênis dos Jogos Olímpicos de Londres, há cerca de
três semanas.
8 de dezembro
No último dia, a
multicampeã Serena Williams fará a sua primeira partida no Brasil contra
a bielorrussa Victoria Azarenka, atual líder do ranking da WTA. Para
encerrar o evento, Roger Federer fará a sua segunda partida no país,
diante do francês Jo-Wilfried Tsonga. Os dois protagonizaram as quartas
de final do Aberto dos Estados Unidos do ano passado, com vitória do
suíço.
*O repórter viaja a convite da Gillette
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Em jogo de fortes emoções, Cruzeiro e Atlético-MG ficam no empate
O primeiro clássico em Belo Horizonte após dois anos de jogos em Sete
Lagoas terminou com empate em 2 a 2, resultado que foi decidido nos
últimos minutos. Nem um lance de genialidade de Ronaldinho Gaúcho, que
marcou aos 46 do segundo tempo, em uma arrancada espetacular que
culminou com o mais belo gol marcado pelo craque desde a sua chegada ao
Galo, levou o time alvinegro a sua primeira vitória sobre o rival desde
dezembro de 2011.
O
clássico que teve apenas a torcida celeste presente no Independência,
neste domingo, dia 26 de agosto, viu um duelo duro, com muita marcação,
11 cartões (oito amarelos e três vermelhos) e poucas oportunidades de
gol de ambas as partes.
Os gols foram marcados por Wallyson, aos
17, e Leonardo Silva, aos 47, ambos no primeiro tempo, e Ronaldinho
Gaúcho, aos 46, e Mateus, aos 56 da etapa final. A Raposa chega aos 28
pontos, mas não deixou o oitavo lugar. O Galo confirmou sua posição como
melhor time do primeiro turno, com 43 pontos e um jogo a menos nesta
edição 2012 do Brasileirão.
O
saldo geral do jogo foi muito ruim para o espetáculo, graças às ações
da torcida celeste durante o jogo. O comportamento dos cruzeirenses em
campo não foi dos melhores. Durante boa parte do jogo, foram jogados
copos de água, objetos duros como relógios, o que poderá prejudicar o
Cruzeiro por ser o mandante do campo. Uma faixa pedindo para a torcida
evitar o lançamento de coisas em campo foi
ignorado e o alvo principal
foi o árbitro Nielson Nogueira, que paralisou a partida por mais de sete
minutos pelo excesso de objetos no gramado, tendo ameça de encerramento
da partida várias vezes, pois até celular fora foi jogado no local da
partida.
PRIMEIRO TEMPO
Os
dois times entraram tensos em campo. Talvez a ansiedade, a pressão dos
momentos distintos na tabela e o revanchismo por parte do Galo gerou
mais lances de desarmes do que chances de gol. Os jogadores de meio de
campo, principalmente os volantes, sempre levavam vantagem sobre os
atacantes. Ronaldinho Gaúcho era seguido de perto por Leandro Guerreiro,
Montillo tinha Pierre na cola e as duas principais fontes de jogadas
ofensivas do clássico estavam travadas.
Wallyson |
Cruzeiro e Atlético tiveram apenas um lance lúcido durante o primeiro tempo, justamente os gols. No momento em que Montillo teve um segundo de liberdade, ele lançou Éverton pela esquerda, que recebeu, viu Wallyson livre na área para marcar aos 17 minutos, para a surpresa do goleiro Victor.
O mesmo momento de lucidez pode ser aplicado ao Galo. Ronaldinho Gaúcho recebeu uma falta perto da área. Na cobrança, a defesa rebateu e Leonardo Silva pegou o rebote de primeira, acertando o ângulo esquerdo de Fábio, aos 47 minutos, recolocando o líder do campeonato no jogo e diminuindo a pressão do time em não sair perdendo a primeira etapa.
SEGUNDO TEMPO
A vontade excessiva do primeiro tempo repetiu-se na etapa final do jogo, porém o grande e negativo destaque foi a torcida, que insistiu em arremessar objetos em campo, ameaçando o prosseguimento da partida. O bom jogo ficou em segundo plano e as duas equipes preocupavam-se mais em evitar na base da força o ataque adversário.
Jô, Lucas Silva, Montillo e Ronaldinho tentaram dar um tempero a mais, porém, sem grande efetividade. Leandro Guerreiro e Bernard protagonizaram o lance mais feio em campo. Iniciaram uma confusão que culminou na expulsão de ambos aos 12 minutos, deixando o clássico parado por sete minutos e menos belo para quem assistia.
A entrada de Guilherme no lugar de Danilinho deveria dar um toque mais refinado no Galo, mas houve pouca movimentação do meia. O Cruzeiro fez trocas no time pelas contusões de Fabinho, no primeiro tempo, e Éverton, no segundo, impossibilitando para Celso Roth alguma alternativa tática na equipe. Marcelo Oliveira preencheu o lado esquerdo e Wallyson ficou aberto pela direita no ataque azul.
As jogadas mais eficientes de ambos saíam dos volantes, que recuperavam a bola e faziam um passe longo, como Pierre para Guilherme e Lucas
Léo Silva fez (Foto: Ramon Bitencourt) |
Após tantos momentos de dureza e lances toscos na partida, eis que surge a sensibilidade, a percepção do craque. Ronaldinho Gaúcho rouba a bola no meio de campo, arranca, passa por Marcelo Oliveira, recebe o combate de Lucas Silva que também é batido. Em uma última tentativa de evitar o pior, Marcelo
Oliveira chega de forma afobada e leva mais um drible do Gaúcho, que olha o canto esquerdo de Fábio e faz um gol lindo em seu primeiro clássico mineiro, aos 46 minutos do segundo tempo. A reação celeste foi na base da raça e, aos 56 minutos do segundo tempo, o Cruzeiro tirou da cartola o empate, que teve sabor de vitória para a parte azul da cidade, dadas as circunstâncias do jogo.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 2 X 2 ATLÉTICO-MG
Local: Independência, Belo Horizonte (MG)
Data-Hora: 26/8/2012 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Nielson Nogueira (MG)
Auxiliares: Marcio Eustáquio S. Santiago/MG e Guilherme Dias Camilo/MG
Renda e público: R$ 482.270,00 / 17.901 pagantes
Cartões amarelos: Lucas Silva, Leandro Guerreiro, Borges, Montillo e Mateus (Cruzeiro); Pierre, Bernard e Marcos Rocha (Atlético-MG)
Cartões vermelhos: Leandro Guerreiro(Cru), Bernard(Alt), Pierre(Atl)
Gols: Wallyson, aos 19'1ºT (1-0), Leonardo Silva, aos 47'1ºT (1-1), Ronaldinho Gaúcho 46'2ºT (1-2), Mateus 56'2ºT (2-2)
CRUZEIRO: Fábio, Léo, Thiago Carvalho, Mateus e Ewerton (Marcelo Oliveira, 19'/2ºT); Leandro Guerreiro, Tinga, Lucas Silva (Anselmo Ramon, 46'/2ºT) e Montillo; Fabinho (Wallyson, 12'/1ºT) e Borges - Técnico: Celson Roth.
ATLÉTICO: Victor, Marcos Rocha (Rafael Marques, 48'/2ºT), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete, Danilinho (Guilherme, 25'/2ºT) e Ronaldinho Gaúcho (Serginho, 44'/2ºT), Bernard e Jô - Técnico: Cuca.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Gideão faz milagres e Náutico segura o Sport na Ilha
O ataque do Sport parou no paredão chamado Gideão. Apesar de dominar a
partida, o Leão da Ilha não foi capaz de marcar diante do Náutico.
Assim, o Clássico dos Clássicos terminou 0 a 0. Com o resultado, o Sport
é o 18º colocado, com 15 pontos. Já o Timbu é o 11º, com 24 pontos,
mesma pontuação do Corinthians, mas com uma vitória a menos.
Na
próxima rodada, a primeira do segundo turno, o Sport viaja até o Rio de
Janeiro, onde enfrenta o Flamengo, na próxima quinta-feira, às 21h, no
Engenhão. Já o Náutico recebe o Figueirense, nos Aflitos, às 20h30 da
próxima quarta-feira.
PRIMEIRO TEMPO
Passando
por uma fase muito ruim no Brasileiro, o Sport esqueceu o péssimo mês
de agosto (cinco derrotas em cinco jogos e nenhum gol feito) e fez um
grande primeiro tempo. Mandou nas ações e fez com que Gideão, goleiro do
Náutico, fosse o melhor jogador da primeira etapa.
Waldemar Lemos
escolheu uma formação com três volantes e um meia, mas com Moacir como
um dos cabeças de área. Acertou em cheio. O jogador chegava pela direita
fazendo uma boa dupla com o lateral-direito Cicinho. Quem também foi
muito bem foi o atacante Gilsinho, que ganhou um voto de confiança do
treinador.
Apesar de tudo isso, a primeira grande chance do jogo
saiu dos pés de Kieza. Aos 25, o atacante recebeu no lado direito e
chutou cruzado, para ótima defesa de Magrão. O lance fez o Sport também
conseguir criar uma chance, o que não vinha acontecendo mesmo com a
superioridade na posse de bola. Gilsinho roubou a bola de Patric e tocou
rasteiro para o meio da pequena área. Rithelly deu de carrinho e Gideão
fez ótima defesa. Na sobra, Felipe Azevedo tinha tempo e espaço, mas
chutou em cima do arqueiro do Timbu, que fez nova defesa extraordinária.
Aos
34, Rithelly recebeu na boa dentro da área e chutou de canhota, mas
acertou a trave direita do goleiro adversário. E no último lance do jogo
Moacir chutou de longe com muita força, mas Gideão foi seguro para a
bola e ficou com ela.
SEGUNDO TEMPO
Na
volta para a segunda etapa, o Sport seguiu melhor e, aos seis, Gideão
apareceu novamente. William Rocha arriscou de fora da área e a bola
pegou muita curva, mas o goleiro espalmou para escanteio.
Se a
situação já não estava boa para o Náutico, piorou aos 11, quando Kieza
teve de ser substituído. O atacante do Timbu sentiu uma lesão na coxa e
saiu para a entrada de Kim, que teve sua primeira chance pouco depois,
quando cabeceou uma bola por cima do gol de Magrão.
Kieza deixou o campo no começo da etapa final |
O goleiro Gideão seguia fazendo o que dava para salvar o Náutico. Aos 28, o volante Renan recebeu na área e chutou cruzado para outra defesaça. Na cobrança de escanteio, não deu para Gideão, mas a trave estava lá para ajudar novamente: Gilberto complementou cruzamento de Cicinho e cabeceou para o chão. A bola quicou e foi no travessão.
O Sport seguiu tentando fazer o gol, mas a torcida que compareceu à Ilha do Retiro teve de se contentar com o empate. E o jejum continua: nove jogos sem vitória, sendo cinco sem marcar um golzinho sequer.
FICHA TÉCNICA
SPORT 0X0 NÁUTICO
Local: Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data/Hora: 26/8/2012 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa/DF)
Assistentes: José da Silva (PE) e Clovis da Silva (PE)
Renda/Público: R$ 213.020,00 - 19.063 pagantes
Cartões Amarelos: Gilsinho e Cicinho (SPT); Kieza (NAU)
Cartões Vermelhos: Não houve
SPORT: Magrão, Cicinho, Edcarlos, Diego Ivo e Willian Rocha (Rivaldo - 27'/2ºT); Renan, Rithely, Moacir e Hugo; Gilsinho (Gilberto - 16'/2ºT) e Felipe Azevedo (Henrique - 15'/2ºT). Técnico: Waldemar Lemos
NÁUTICO: Gideão, Patric, Ronaldo Alves, Jean Rolt e Douglas Santos; Elicarlos, Souza (Rogerinho - 28'/2º), Martinez e Rhayner; Araújo e Kieza (Kim - 11'/2ºT). Técnico: Alexandre Gallo.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
No jogo dos desesperados, Bahia e Atlético-GO empatam em Pituaçu
Uma igualdade que teve efeitos desiguais. Em Pituaçu, na noite deste domingo, Bahia e Atlético-GO empataram por 1 a1 na partida que valia a possibilidade de virar o turno fora da zona de rebaixamento do Brasileirão 2012. Com o resultado, o Tricolor levou a melhor, se é que se pode dizer isso de um time que chegou aos 17 pontos e terminou o primeiro turno da Série A na 16ª posição, a última acima do Z-4. A equipe baiana saiu de campo vaiada pela torcida. O Dragão goiano, por sua vez, permaneceu na 18ª colocação, com 16 pontos.
O Bahia começou a partida disposto a assustar. Com um gol de Fabinho logo aos nove minutos, o Tricolor dava a impressão de que lutaria pelo triunfo até o fim. Mas a equipe recuou e, no segundo tempo, sofreu um apagão. O Atlético-GO aproveitou e se organizou em campo para conquistar, na raça, o empate em Pituaçu. O gol do Dragão veio da cabeça de Diogo Campos, que entrou na segunda etapa para salvar seu time da derrota.
A gente teve tudo para vencer e, mais uma vez, falhamos e acabamos tomando o gol. É crise. Temos que trabalhar para reverter a situação - afirmou o atacante tricolor Souza, ao deixar o campo.
Já Diogo Campos, atacante do Dragão, comemorou o resultado:
Eu soube aproveitar a oportunidade que tive e, graças a Deus, deu tudo certo. Só tenho que agradecer a oportunidade que o professor está me dando.
Na próxima quarta-feira, o Bahia vai à Vila Belmiro para enfrentar o Santos, às 19h30m (de Brasília), pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. No Serra Dourada, o Atlético-GO recebe o Cruzeiro, às 22h.
Com o placar favorável, o Bahia recuou e ficou na expectativa dos contra-ataques. Diante disso, o Atlético-GO procurou explorar a posse de bola. Wesley perdeu uma grande chance de empate aos 25 minutos. Bola na área do Bahia, Patric cabeceou e o Wesley bateu de primeira - por cima do travessão. E a resposta não demorou: logo o Tricolor fez uma blitz na área do Dragão. Marino, no entanto, estava atento para salvar a equipe goiana com o joelho, quase em cima da linha, após cabeceio de Fahel.
A partir daí, foi defesa fechada dos dois lados. Ao Atlético-GO restaram os chutes de longa distância, sem pontaria certeira. Ernandes, Dodó, Reniê e até o goleiro Márcio tentaram empatar. O arqueiro cobrou falta e mandou direto nas mãos de Marcelo Lomba. No último lance da primeira etapa, foi a vez de Joilson desperdiçar a chance, com um belo chute que parou na trave do Tricolor baiano.
Atlético-GO aproveita para empatar
"O Bahia esqueceu de voltar para o segundo tempo" é o que o torcedor tricolor poderia dizer. Vencendo por 1 a 0, a equipe baiana sofreu um apagão na segunda etapa e foi dominada pelo Atlético-GO. O visitante teve maior posse de bola e chegou com mais facilidade à área do Bahia. O Tricolor, que tinha em campo os estreantes Cláudio Pitbull e Jéferson, ambos sem ritmo de jogo, não conseguiu aproveitar as oportunidades de contra-ataque geradas pela exposição do Dragão em Pituaçu. O resultado da equação foi o empate.
Patric tentou o empate e até conseguiu balançar a rede, mas Wesley, autor do passe, estava impedido. Aos 24 minutos, Patric voltou a ameaçar depois de pegar a sobra de Victor Lemos, que havia escorregado na área. Mas lá estava trave para impedir o tento do atacante. No rebote, Ricardo Bueno ainda tentou sem ângulo, mas não teve sucesso.
As tentativas do Tricolor baiano de fazer o segundo gol vieram de Souza, que foi parado por Márcio em duas oportunidades. Na primeira, o goleiro saiu atabalhoado e atrapalhou a finalização do atacante, que desviou para fora. Na segunda, Márcio levou a melhor em uma dividida. O jogo dos desesperados terminou empatado, e o drama da luta contra o rebaixamento ganha novos capítulos no returno.
Ney Franco evita atrito e diz: 'Guardei o campinho com Ganso na gaveta'
Criticado por Muricy Ramalho por ter dito que já havia desenhado
campinhos com Ganso no meio de campo do São Paulo, Ney Franco recuou.
Neste domingo, após a vitória tricolor sobre o Corinthians, no Pacaembu,
ele evitou entrar em atrito com o comandante santista, pediu desculpas e
disse que guardou os polêmicos rabiscos na gaveta.
- Acho que (a
declaração) foi mal-interpretada, porque foi também mal veiculada. Vi a
entrevista do Muricy, vi que ele também me elogiou e disse que tenho o
currículo limpo. Agradeço as palavras e peço desculpas a ele e ao
Santos. Aí eu botei o rabisco na gaveta e deixei guardadinho. Daqui a
três rodadas, vou ter que tirar o rabisco e fazer o contrário, para
saber como marcá-lo - disse o são-paulino, lembrando que Santos e São
Paulo se enfrentam na quarta rodada do returno, na Vila Belmiro.
Se
Ganso, que está pendurado com dois cartões amarelos, não for advertido
até lá, fará seu oitavo jogo no Campeonato Brasileiro contra o time que o
deseja. O limite para trocar de clube no Brasileirão é de seis
partidas. Ney Franco, porém, não se mostra preocupado com o assunto.
-
Eu não quero mais falar de Ganso. O Jadson é nosso camisa 10, é ele que
vai tentar manter o desempenho que teve aqui hoje (na vitória sobre o
Timão). Da minha boca, não sai mais nada a respeito do Ganso -
completou.
A diretoria do Santos diz que não vai conversar mais
sobre a possibilidade de liberar o atleta por valor inferior ao da multa
rescisória (R$ 53 milhões, sendo R$ 23,8 para o Santos, que tem 45% dos
direitos. A DIS possui o restante). Já a cúpula são-paulina garante que
não vai alterar a oferta feita - e já recusada -, de aproximadamente R$
11 milhões pela parte do Peixe.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Em jogo disputado, Flamengo e Botafogo empatam no Engenhão
Flamengo e Botafogo disputaram, no Engenhão, uma partida com muita
correria, mas pouca inspiração. E o resultado não poderia ser outro: 0 a
0. Com isso, o Glorioso agora tem 28 pontos, enquanto o Flamengo foi
para 26 e pode terminar a rodada na 11ª colocação, já que pode ser
ultrapassado pelo Náutico, que
enfrenta o Sport, às 18h30. Enquanto
isso, o Alvinegro pode terminar a rodada na oitava posição, caso o
Cruzeiro vença o Atlético-MG, em jogo marcado para às 18h30 - com
transmissão em tempo real pelo LANCENET!.
Na
próxima rodada, o Glorioso encara o São Paulo, no Morumbi. Já o
Rubro-Negro recebe o Sport, no Raulino de Oliveira. Ambas as partidas
serão jogadas na quinta-feira.
EQUILÍBRIO MARCA O PRIMEIRO TEMPO
A exemplo do
jogo de sábado, no mesmo Engenhão, entre Vasco e Fluminense, o primeiro
tempo foi marcado pela velocidade e pela disputa no meio de campo. Além
disso - também como os rivais - Flamengo e Botafogo também revezavam no
domínio do jogo. Se nos minutos iniciais o time de General Severiano
chegou mais ao ataque, a parte final dos primeiros 45 minutos foi de
amplo domínio rubro-negro.
O trio de meias escalado pelo técnico
Oswaldo de Oliveira incomodou a defesa do Fla, que parecia nervosa no
início. Lodeiro, Seedorf e, principalmente, Andrezinho movimentavam-se
bastante e deixavam Cáceres e Luiz Antonio perdidos na marcação. Com
isso, aos sete minutos, o holandês aproveitou uma falha rubro-negra e
encontrou Elkeson livre na esquerda. O camisa 9 do Bota cruzou para
Andrezinho que chutou e foi bloqueado por Welinton - incrivelmente, um
dos melhores do Fla na primeira etapa.
Aos poucos, a dupla de
volantes do Flamengo encontrou-se em campo e a partida começou a ficar
mais parelha e brigada no meio do campo.
Andrezinho |
Ainda na mesma toada, Luiz Antônio chegou livre pelo meio - evidenciando o problema do Botafogo no setor - e fez ótimo lançamento para Léo Moura. O lateral, livre, chutou com força, mas Jefferson novamente fez ótima defesa e pôs a bola para escanteio.
FLA QUASE FAZ NO FINAL DO JOGO
A segunda etapa começou com uma leve superioridade do Flamengo. Mas, rapidamente, o equilíbrio que marcou o primeiro tempo voltou ao gramado do Engenhão.
E quando o jogo entrava em um marasmo entediante, uma dividida entre González e Elkeson aos 13 minutos, que rendeu um cartão amarelo para o chileno, reacendeu os ânimos dentro de campo. O técnico Dorival Junior, que já havia sido advertido verbalmente pelo árbitro Péricles Bassols no primeiro tempo, reclamou acintosamente e foi expulso da área técnica. Seu filho, Lucas Silvestre, assumiu o posto.
E, em rápido contra-ataque no lance seguinte após a saída do comandante do Fla, Adryan - que entrou bem no lugar do nulo Thomás - fez boa jogada pela esquerda, mas cruzou forte demais para Love. O camisa 99 se esforçou, evitou a saída e tocou para trás. Léo Moura chegou chutando
Felipe defende (Foto: Alexandre Loureiro) |
Porém, parece que a saída de Dorival fez o time rubro-negro se perder em campo. O Botafogo aproveitou o momento de indecisão do Fla e partiu para cima mais na base da vontade, do que na qualidade, já que Seedorf - a referência do time de Oswaldo de Oliveira - estava bem marcado pelos volantes rubro-negros.
A essa altura, o trio de meias do Alvinegro já tinha invertido o posicionamento. Lodeiro caía pela esquerda, Seedorf ficou centralizado e Andrezinho jogava pela direita, quase como um segundo atacante.
Porém, os times pareceram ter sentido o ritmo intenso do primeiro tempo e a qualidade técnica da partida caiu na segunda metade da etapa final. Em meio a uma disputa incessante para ver quem perdia mais contra-ataques, o paraguaio Cáceres derrubou Cidinho na entrada da área. O camisa 10 do Botafogo cobrou bem a falta, mas ela saiu por cima do gol de Felipe.
O jogo seguiu morno até os 45 minutos, quando Ramon cruzou para Liedson, que, livre, cabeceou no travessão. Após briga dentro da área, Love caiu no chão e pediu pênalti. Na sobra, Ibson arriscou de longe e a bola parou nas mãos de Jefferson. E o jogo acabou com um empate justo, no Engenhão.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0 X 0 FLAMENGO
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 26/8/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (Fifa-RJ)
Auxiliares: Marco Antônio Santos Pessanha (RJ) e Rodrigo Henrique Correa (RJ)
Renda e público: R$ 440,905,00 / 15.090 pagantes
Cartões amarelos: Brinner, Lucas, Márcio Azevedo e Cidinho (BOT); Cáceres e González (FLA)
Cartões vermelhos: Não houve
BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Brinner (Dória 35'/2ºT), Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Amaral, Renato, Lodeiro, Andrezinho (Cidinho 28'/2ºT) e Seedorf; Elkeson - Técnico: Oswaldo de Oliveira.
FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Welinton, González e Ramon; Cáceres, Luiz Antonio (Muralha 41'/2ºT) e Ibson; Negueba (Liedson 36'/2ºT), Thomás (Adryan - intervalo) e Vagner Love - Técnico: Dorival Júnior.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Com dois do Fabuloso, São Paulo vira sobre o Corinthians e quebra jejum
Em seu primeiro encontro com o Corinthians nesta passagem pelo São
Paulo, Luis Fabiano brilhou e marcou os dois gols da vitória tricolor,
por 2 a 1, neste domingo, no Pacaembu. O Tricolor não vencia o rival no
estádio desde 2005 e colecionava seis derrotas consecutivas.
O
Fabuloso, que voltava de lesão após seis jogos, transformou a história
de uma partida que começou com amplo domínio alvinegro e gol de Emerson
logo aos cinco minutos. Os tentos ainda alçaram o centroavante ao posto
de artilheiro do Campeonato Brasileiro, com nove gols, ao lado de Fred e
Vagner Love. Para completar, o goleador chegou aos seis tentos anotados
em seis duelos com o rival na carreira.
Com
o resultado, o São Paulo chegou aos 31 pontos e pulou para o quinto
lugar da competição nacional, que chegou à metade. Já o Corinthians, com
24, segue em 11º.
As duas equipes voltam a campo no meio de
semana. O Timão joga na quarta-feira, contra o Fluminense, no Engenhão.
Já o Tricolor duela com o Botafogo no dia seguinte, no Morumbi.
O JOGO
O
Corinthians entrou em campo disposto a sufocar o São Paulo. A metade
inicial do primeiro tempo foi completamente dominada pelos comandados de
Tite, que transformaram a ampla superioridade em gol logo aos cinco
minutos, quando Paulo Assunção cochilou na saída de bola e foi desarmado
por Paulinho, que rolou para Emerson chegar batendo firme para marcar.
O
que já era ruim ficou ainda pior com a desvantagem. Além de sofrer para
se acertar taticamente com Douglas improvisado na lateral-esquerda
(Cortez cumpriu suspensão) e Paulo Miranda na direita, o Tricolor acusou
o golpe e passou a errar lances fáceis.
Perdido, o São Paulo
poderia ter sido atropelado se Rogério Ceni não fizesse boas defesas em
chutes de Paulinho e Douglas, aos oito e aos nove minutos. Aos 13, foi
Douglas, o são-paulino, quem salvou: após chute forte de Emerson da
entrada da área, a bola bateu no lateral, que estava caído quase na
linha do gol, e saiu.
Ney Franco resolveu agir e inverteu seus
laterais. O time melhorou, viu o ímpeto corintiano diminuir e logo
empatou. Aos 23 minutos, Luis Fabiano recebeu de Lucas pela direita da
área e bateu cruzado, igualando o placar e o jogo, que passou a ter
chances dos dois lados. Pelo Corinthians, Emerson obrigou Ceni a
defender mais uma, aos 24. Do lado visitante, Maicon chutou para fora
após receber grande passe de Jadson, aos 30, e Lucas deu trabalho a
Cássio em chute forte dentro da área, aos 37.
Tite trocou Douglas
pelo argentino Martínez no intervalo, mas foi o São Paulo quem começou
melhor na etapa final. Aos dez minutos, Maicon acionou Luis Fabiano, que
sairia na cara do gol se a arbitragem não marcasse impedimento de forma
equivocada. No lance seguinte, foi a vez de o Corinthians reclamar: com
o pé alto, Emerson tomou a bola de Rafael Toloi e foi atingido dentro
da área. Wilson Seneme, juiz da partida, nada marcou.
Aos 16
minutos, Luis Fabiano recebeu mais uma bola em posição legal, de Jadson,
e desta vez não houve quem o interrompesse. Cássio até tentou, mas foi
driblado com uma meia-lua antes de ver o camisa 9 empurrar para a rede.
Assim
como o São Paulo no primeiro tempo, o Corinthians sentiu o gol tomado.
Tanto que Luis Fabiano teria mais uma chance clara para marcar se Fábio
Santos não o derrubasse na entrada da área, aos 26 minutos. Na cobrança,
Rogério Ceni deu uma cavadinha e Cássio segurou com tranquilidade.
Passado
o susto, os mandantes esboçaram reação. Aos 30, de cabeça, Romarinho
assustou. No lance seguinte, de falta, Chicão quase fez. Tite mexeu aos
34, lançando o time à frente com Ramírez no lugar de Alessandro. Ney
Franco só alterou aos 41, com Cícero no lugar do esgotado Maicon. Ao
mesmo tempo, o estreante Guilherme substituiu Paulo André no Timão, que
pressionou. Aos 45, Paulinho pegou a sobra na área, chutou de primeira e
viu Paulo Miranda salvar o São Paulo. Foi a última chance. Só houve
tempo para Luis Fabiano ser substituído embaixo de muitos aplausos para a
entrada de Casemiro.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO
Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 6/4/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Auxiliares: Marcelo Van Gasse (Fifa-SP) e Herman Vani (SP)
Renda/público: R$ 1.075.972,56/34.843 pagantes
Cartões amarelos: Rafael Toloi, Maicon (SPO); Paulo André, Romarinho, Chicão (COR)
Cartões vermelhos: -
GOLS: Emerson, aos 5'/1ºT (1-0); Luis Fabiano, aos 23'/1ºT (1-1); Luis Fabiano, aos 16'/2ºT (1-2)
CORINTHIANS:
Cássio; Alessandro (Ramírez - 34'/2ºT), Chicão, Paulo André (Guilherme -
41'/2ºT) e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Douglas (Martínez - Intervalo)
e Danilo; Romarinho e Emerson. Técnico: Tite
SÃO PAULO:
Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Douglas; Paulo
Assunção, Denilson, Maicon (Cícero - 41'/2ºT) e Jadson; Lucas e Luis
Fabiano (Casemiro - 46'/2ºT). Técnico: Ney Franco.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Grêmio vence o Inter no Beira-Rio e desbanca o Vasco
O Gre-Nal 393 da História do clássico terminou com vitória do Grêmio.
Na tarde deste domingo, o Tricolor Gaúcho ignorou o fator campo e
superou o seu maior rival, por 1 a 0, em pleno Beira-Rio, com gol do
estreante em Gre-Nais Elano, em duelo válido pela 19ª rodada do
Campeonato Brasileiro. Foi o 12º triunfo gremista na casa do rival em
jogos do Brasileirão. O Inter soma 14 vitórias e ainda aconteceram
quatro empates.
Com o resultado, o Grêmio assumiu a terceira
posição com 37 pontos, deixando o Vasco, derrotado pelo Fluminense no
último sábado, em terceiro com 35. Já o Internacional perdeu a quinta
posição para o São Paulo. O Colorado soma o mesmo número de pontos do
rival (31), mas leva desvantagem nas vitórias (dez a oito).
PRÓXIMOS JOGOS
O Internacional volta a atuar
pelo Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, quando visitará o
Coritiba, no Couto Pereira, às 19h30. Já o Grêmio, no mesmo dia, recebe o
Vasco, no Olímpico, às 22h.
O JOGO
A
formação inédita do Internacional que Fernandão escalou para o Gre-Nal
demorou para encaixar e o Grêmio foi mortal. Com os mesmos 11 jogadores
que iniciaram o jogo diante do Coritiba, na última quinta-feira, pela
Copa Sul-Americana, o Tricolor soube aproveitar muito bem a primeira
chance que teve abriu o placar. Após cruzamento de Anderson Pico, Juan
tentou afastar de cabeça e Elano, bem posicionado, só teve o trabalho de
empurrar para o gol vazio de Muriel. Grêmio 1 a 0 com sete minutos e
festa dos mil gremistas presentes no Beira-Rio.
O gol não abateu o
Inter. Com mais posse de bola - algo previsto por Fernandão ao escalar
Kleber no meio de campo - e ciente da necessidade de empatar o jogo o
quanto antes, o Colorado tomou conta do jogo e coube Grêmio, que perdeu
Elano aos 15 minutos com dores no músculo adutor da coxa esquerda,
esperar uma oportunidade de pegar a marcação colorada desprevenida.
Com
velocidade e tendo Leandro Damião disposto a decidir, o Inter
pressionou o Grêmio, mas desperdiçou grandes chances de gol. Forlán que o
diga. Aos 22 minutos, Damião se livrou de um praticamente implacável
Gilberto Silva e, contando com um escorregão de Werley, serviu o camisa
7. Mas o melhor jogador da Copa de 2010, sem marcação, finalizou muito
mal e Grohe fez boa defesa.
O primeiro tempo terminou com um Inter
pressionando o rival, tendo oito finalizações contra apenas duas do
Grêmio, mais volume de jogo - 187 passes e 15 cruzamentos contra 172 e
dois do rival, respectivamente, mas com o Tricolor gaúcho na frente.
SEGUNDO TEMPO
As
duas equipes voltaram para a etapa final com as mesmas escalações, mas
foi o Internacional que tomou a iniciativa. Após cruzamento cortado por
Grohe, Forlán finalizou com força, a bola tinha direção certa, mas
Fernando se jogou nela e impediu aquele que seria o primeiro tempo do
uruguaio pelo Inter. A pressão era toda do Inter.
A volúpia
ofensiva do Inter nos primeiros minutos não teve vida longa, o Grêmio,
bem postado em campo, aos poucos foi equilibrando as ações e, com a
entrada do veloz Leandro, assumiu de vez o seu gosto pelo contra-ataque.
A intenção de Luxa era proporcionar ainda mais velocidade aos seus
comandados.
Fernandão bem que tentou proporcionar novas
possibilidades ao seu Inter. Após Dagoberto, foi a vez de Dátolo
ingressar no time titular. Com isso, o Colorado passou a ter cinco
jogadores ofensivos em campo. Além da dupla, Fred, Forlán e Damião
haviam iniciado o jogo.
As alterações de Fernandão não surtiram o
efeito desejado ele foi para a sua última tentativa: Rafael Moura na
vaga de um Forlán que voltou a decepcionar com a camisa colorada. No
entanto, o Inter, desorganizado, não soube agredir o rival como deveria -
Rafael Moura obrigou Grohe a fazer bela defesa, mas estava em posição
de impedimento aos 47 minutos -, o Grêmio não abdicou do ataque e
celebrou uma importante vitória na casa do maior rival.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 0 x 1 GRÊMIO
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 26/8/2012 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Altermir Hausmann (Fifa-RS) e Rafael da Silva Alves (RS)
Renda/Público: 176.420,00/8.840 pagantes/10.617 total
Cartões amarelos: Fabrício, Juan e Fred (INT); Marquinhos, Gilberto Silva e Anderson Pico (GRE)
Cartões vermelhos: Não houve.
GOL: Elano, 7'/1ºT(0-1)
INTERNACIONAL:
Muriel, Nei, Bolívar, Juan e Fabrício; Ygor (Dátolo, 26'/2ºT), Guiñazú,
Fred e Kleber (Dagoberto, 11'/1ºT); Forlán (Rafael Moura, 33'/2°T) e
Leandro Damião – Técnico: Fernandão.
GRÊMIO:
Marcelo Grohe, Pará, Werley (Naldo, 24'/2ºT), Gilberto Silva e Anderson
Pico; Fernando, Souza, Elano (Marquinhos, 15'/1ºT) e Zé Roberto; Kleber
e Marcelo Moreno (eandro, 16'/2ºT) – Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Aloísio faz três, Figueirense vence o Coritiba e respira
Perfeição. Assim pode ser definida a atuação do atacante Aloísio na
tarde deste domingo, no Orlando Scarpelli. Autor dos três gols do
conturbado Figueirense na vitória de 3 a 1 sobre o Coritiba, o jogador
saiu ovacionado pela pequena torcida que compareceu ao estádio, mas saiu
de lá com a esperança de que a situação do time ainda pode melhorar.
Anderson Aquino descontou para o time paranaense.
Apesar
do triunfo, o Figueira segue na última posição, com apenas 14 pontos. O
Coxa é o 15º, com 19. s dois times voltam a campo já nesta
quarta-feira. O Figueira visita o Náutico, às 20h30, nos Aflitos. Já o
Coxa joga mais cedo, às 19h30, contra o Internacional, no Couto Pereira.
FIGUEIRA COMEÇA MELHOR
Diante
de uma crise e na última posição do Campeonato Brasileiro, o
Figueirense entrou em campo ciente do que precisava para diminuir a
pressão interna dentro do clube. Sendo assim, o time catarinense partiu
para cima do Coritiba e aplicou a famosa 'blitz' inicial no adversário.
O
Figueira criou boas chances para abrir o placar, mas estava pecando na
pontaria. Em uma delas, Caio ficou sozinho na área e isolou. Na outra,
Aloísio também mandou por cima do gol. Com movimentação e disposição de
sobra, os donos da casa deixavam a defesa do Coxa perdida.
Depois
de tanto tentar, enfim a rede balançou. Aos 21 minutos, Aloísio
aproveitou o rebote de um chute na trave de Caio, driblou o zagueiro
Pereira e com muita calma chutou para abrir o placar. A comemoração foi
rápida. Afinal, quatro minutos Caio novamente fez uma boa jogada, deu um
chapéu em Escudero e tocou para Aloísio fazer o segundo.
Parecia
que estava tudo encaminhado para a vitória e o suspiro dos catarinenses
no Brasileirão. Pois é. Mas só parecia. Na única chegada de perigo em
toda a primeira etapa, Robinho cruzou para Anderson Aquino, que se
enrolou com o goleiro Ricardo e a bola acabou morrendo no gol.
SEGUNDO TEMPO
Na
volta para a etapa final, o técnico Marcelo Oliveira tentou arrumar o
setor defensivo do Coritiba. Assim, tirou Junior Urso, colocou Eltinho e
pôs Chico de volta na cabeça de área. Na teoria, a ideia parecia ser
uma boa. Mas na prática, sequer teve tempo de dar resultado ao Coxa.
Logo
aos sete minutos, Aloísio aproveitou um cruzamento na área e, em
posição legal, cabeceou para fazer o terceiro do Figueirense na partida.
O gol deixou a equipe paranaense visivelmente abalada. Tanto que mesmo
atrás do placar o time sequer levou perigo ao gol dos donos da casa.
A
atuação ruim, a confusão na defesa e a superioridade do adversário
fizeram com que os jogadores coxa-branca perdessem a cabeça. Exemplo
disso foi a agressão de Everton Ribeiro ao volante Túlio. O resultado
foi a expulsão do meia, que comprometeu qualquer chance de reação.
No
entanto, mesmo com um jogador a menos, foi o Coxa quem teve um domínio
maior no fim da partida. A equipe tentou criar chances de gol, mas assim
como nos 90 minutos de jogo, não levou perigo ao gol do Figueira. No
fim, um sentimento de alívio e suspiro para os catarinenses.
FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 3X1 CORITIBA
Local: Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Data/Hora: 24/8/2012, às 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcos Andre Gomes da Penha (ES)
Auxiliares: Cristhian Sorence (GO) e Paulo Cesar Silva (MT)
Público/Renda: 5.145 pagantes / R$ 64.490,00
Cartões amarelos: Jackson, Túlio, João Paulo (Figueirense); Willian, Lincoln (Coritiba)
Cartões vermelhos: Everton Ribeiro, 20'/2ºT (Coritiba)
GOLS: Aloísio, 21'/1ºT (1-0); Aloísio, 25'/1ºT (2-0); Anderson Aquino, 32'/1ºT (2-1); Aloísio, 7'/2ºT (3-1)
FIGUEIRENSE:
Ricardo, Elsinho, João Paulo, Edson e Helder; Jackson, Túlio (Diogo,
25'/2ºT), Claudinei e Fernandes; Caio e Aloísio (Ronny, 37'/2ºT) - Técnico: Abel Ribeiro (interino)
CORITIBA:
Vanderlei, Ayrton, Pereira, Escudero e Chico; Willian (Lincoln,
27'/2ºT), Junior Urso (Eltinho, intervalo); Robinho, Everton Ribeiro e
Rafinha; Anderson Aquino (Rafael Silva, 21'/2ºT)- Técnico: Marcelo Oliveira.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Barça é Barça por cinco minutos e vence o Osasuna
Foi um jogo bastante duro para o Barcelona em Pamplona contra o
Osasuna, que poderia até ter saído com uma vitória tranquila. Mas o
Barça precisou mostrar seu futebol por apenas cinco minutos para
conseguir a vitória por 2 a 1 neste domingo pela segunda rodada do
Campeonato Espanhol. Messi fez os dois gols, assim como na estreia
contra a Real Sociedad, e já tem quatro no torneio.
O Osasuna
mostrou logo o poder que tem em casa, e o futebol que o levou a fazer
uma boa temporada no ano passado, quando ficou em sétimo lugar no
Espanhol. Aos 30 segundos, Valdés já tinha sido obrigado a fazer uma
grande defesa em chute de Cajudo. O Barça até tomou o controle do jogo
depois, teve chances com Iniesta, Messi e Sánchez, mas foi mesmo o
anfitrião que saiu na frente.
Em falha dos dois laterais do
Barça, veio o gol. Lamah aproveitou as costas de Daniel Alves para
acertar bom cruzamento para Llorente, que acertou finalização melhor
ainda, em lance em que Alba não acompanhou. A etaá inicial teve ainda
diversas chances desperdiçadas por Iniesta, e o Osasuna teve pelo menos
contra-ataques que não foram bem trabalhados.
No segundo
tempo, o Barça não conseguia desenvolver seu jogo e começou a mostrar
nervosismo, principalmente através do jovem Tello, que não acertava suas
jogadas pelo lado esquerdo. E quase que Puyol entregou um lance para o
ataque do Osasuna. Neste momento, a equipe catalã estava perdida. Foram
três oportunidades seguidas dos anfitriões. E um pouco depois, ainda
teve uma bola na trave de Nino, após falha bizarra Busquets.
Depois
desse lance, Sánchez recebeu de Messi, mas o chileno dominou mal, e não
finalizou bem de canhota. E Tito Vilanova foi expulso por reclamação. O
que até parece ter causado um efeito positivo. Xavi e Villa estavam em
campo nesta altura, e a virada veio.
O primeiro em jogada
polêmica. Sánchez recebeu em posição irregulara, passou para Pedro, que
ciscou dentro da área, devolveu para o chileno, que achou Messi livre
para completar para o gol. Cinco minutos depois. Alba fez jogada pelo
lado esquerdo, achou o argentino livre no meio da área, que recebeu, e
chutou de forma tranquila para dar a vitória aos visitantes.
Foram
os únicos momentos em que o Barcelona conseguiu mostrar seu futebol,
principalmente por causa das funções táticas de Xavi e Villa, que
entraram mais efetivos que Iniesta e Tello, que estiveram em dias
apáticos.
O Barça chegou aos seis pontos em duas partidas e lidera o Campeonato Espanhol, e Messi já está na artilharia.
Segunda rodada do Campeonato Espanhol:
Sábado:
Real Sociedad 2 x 1 Celta
Espanyol 1 x 2 Zaragoza
Betis 1 x 2 Rayo Vallecano
Malaga 1 x 1 Mallorca
Domingo:
Osasuna 1 x 2 Barcelona
Getafe x Real Madrid
Granada x Sevilla
Valencia x La Coruña
Segunda-feira:
Valladolid x Levante
Atlético de Madrid x Athletic Bilbao
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
São Paulo afirma que proposta por Ganso é única e definitiva
Mesmo depois de o Santos divulgar nota oficial afirmando que só
venderia Ganso pelo valor da multa (R$ 53 milhões, dos quais tem direito
a 45%) e que sequer ouviria propostas inferiores a esse valor, o São
Paulo não dá o negócio como encerrado. Na chegada ao Pacaembu para o
clássico deste domingo com o Corinthians, João Paulo de Jesus Lopes,
vice de futebol do Tricolor, falou sobre o assunto:
- Não cabe a
nós fazer qualquer comentário a uma nota do Santos. Não entendi em
nenhum momento um repúdio ao São Paulo Futebol Clube. Fizemos a nossa
proposta, que é única e definitiva. Não retiramos a proposta e ela
continua de pé. Nós não vamos modificá-la, até para não ser deselegante
com a nossa instituição, não vamos ficar aumentando.
O São Paulo ofereceu cerca de R$ 11 milhões ao Santos pelos 45% dos direitos econômicos de Ganso. O Peixe quer R$ 23 milhões.
O
meia do Peixe chegou a afirmar que seria um prazer jogar pelo São
Paulo. Algo que foi repudiado pela diretoria santista. A cúpula
são-paulina preferiu não comentar a declaração.
- O jogador não é
jogador do São Paulo. Não posso interpretá-la. O São Paulo só fez a
proposta, até porque houve uma sondagem e o próprio presidente falou que
não havia proposta oficial, então formalizamos - disse Jesus Lopes.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Torcida do Flamengo comparece em peso com camisas de Adriano
Adriano está presente fisicamente e moralmente no Engenhão, neste
domingo, para o jogo contra o Botafogo. Muitas pessoas vestidas com a
camisa do Imperador marcam presença no local.
De acordo com
alguns torcedores, a expectativa é que o jogador repita a grande
campanha que fez pelo Flamengo em 2009, quando chegou ao clube de
maneira decadente e saiu campeão e artilheiro do Brasileirão daquele
ano.
Apesar de ter concentrado com o Flamengo, Adriano não
foi ao Engenhão no ônibus da delegação rubro-negra pois teve que
resolver pendências em sua casa e irá direto para o estádio.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Nos pênaltis, Flu é eliminado da Taça BH pelo Cruzeiro
Não deu para a garotada de Xerém. Na tarde deste domingo, na Toca da
Raposa, o Fluminense foi eliminado pelo Cruzeiro nas oitavas de final da
Taça BH de Juniores. A derrota veio na disputa de pênaltis, vencida
pelos mineiros por 4 a 3. No tempo regulamentar, a partida terminou
empatada em 3 a 3.
O zagueiro Wellington Carvalho e o atacante
Michael acabaram desperdiçando as suas cobranças, enquanto Cleverton
perdeu pelo Cruzeiro.
Curiosamente, o mesmo Michael havia
marcado duas vezes no tempo normal e Biro-Biro empatou o confronto aos
43 do segundo tempo, levando a disputa para a marca da cal. Vinícius
Araújo e Alisson (duas vezes) fizeram para a Raposa.
O Fluminense
entrou em campo: Leanderson, Igor Julião (Luiz Fernando), Wellington
Carvalho, Leo Lelis, Fernando (Ronan); Luis Gustavo (Willian), Rafinha e
Cassio (Rafael Assis); Michael, Caio (Eduardo) e Biro Biro - Técnico:
Marcelo Veiga.
O adversário do Cruzeiro na próxima fase será o Villa Nova (MG), que eliminou o Internacional também nos pênaltis.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Ganso diz que não se arrepende de declaração sobre o São Paulo
Em meio às discussões envolvendo a sua saída do Santos, o meia Paulo
Henrique Ganso não se mostrou arrependido sobre o momento. O camisa 10
do clube da Vila Belmiro mantém a posição de que seria 'um prazer' jogar
no arquirrival São Paulo.
- Não me arrependo (das declarações).
São grandes clubes, São Paulo, Santos, Palmeiras, Internacional e
Flamengo. Não se pode descartar nenhum deles. Eu estou jogando aqui -
rebateu o jogador.
Antes do jogo, o presidente santista Luis Álvaro de Oliveira declarou que compreendia a ira da torcida do Peixe,
que prometeu repreender o seu maestro ao longo do jogo. Segundo o
mandatário, a história já 'encheu o saco' por causa das repetições. Sem
endossar as falas do presidente, Ganso lembrou que já passou muito
perrengue e que ninguém traz à tona.
- Não é a primeira vez que a
torcida pega no meu pé. Tenho cabeça boa, joguei e honrei essa camisa.
Até já joguei machucado pelo Santos e isso ninguém fala. Vamos continuar
ajudando o Santos a chegar no G4 - disse.
Indagado se o ciclo já
havia se encerrado com a 10 do Peixe, o meia negou qualquer problema.
Agora, tira de si a responsabilidade sobre a sua permanência.
- Eu
tenho contrato com o Santos. Se eu vou terminar a temporada ou não, eu
acredito que sim. Minha vontade é de sempre estar jogando pelo Santos.
Tem coisas que acontecem fora de campo que te deixam chateado -
completou.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Presidente compreende protesto contra Ganso e diz: 'Encheu o saco'
A paciência de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro acabou. Neste sábado,
pouco antes do clássico contra o Palmeiras, o presidente do Santos fez
críticas duras ao meia Paulo Henrique Ganso, que o tirou do sério ao
dizer, na última quinta, que "seria um prazer jogar no São Paulo".
-
Não é a primeira (declaração polêmica). No Mundial, ele falou que o
Santos não se interessou em comprar 10% de seus direitos e que, por
isso, vendeu para o parceiro (DIS). Isso nunca existiu, nem sequer nos
ofereceram. São várias declarações, sempre às vésperas de jogos
importantes. Já encheu o saco - afirmou o dirigente, em entrevista à
Rádio Bandeirantes.
A frase do armador motivou o clube a publicar
nota oficial, na noite de sexta, avisando que não vai mais conversar
com o São Paulo sobre a possibilidade de liberá-lo por valor inferior ao
da multa rescisória. Ou o clube do Morumbi deposita R$ 53 milhões na
conta do Peixe (sendo que R$ 29,2 milhões – ou 55% – seriam repassados à
DIS) ou não haverá mais tratativas.
Questionado
sobre o comunicado, Luis Alvaro respondeu dizendo que “quem fala o que
quer, ouve o que não quer” e se colocou ao lado da torcida, que fez
protesto contra o camisa 10, antes do jogo e no intervalo, pedindo mais
respeito em vez de se referir a ele como "maestro", como era o costume.
–
Torcida tem de ser respeitada. Ator de teatro, quando vai ao palco,
pode receber aplausos ou vaias. No futebol também, é natural. Eles
(torcedores) me procuraram e se manifestaram muito aborrecidos com a
declaração do jogador – disse o mandatário.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Felipão vê sua saída do Palmeiras como boa para o clube
Apesar do esforço do Palmeiras para estender o vínculo com Felipão
por ao menos mais um ano, o treinador voltou a deixar o assunto em
aberto durante a entrevista coletiva depois da derrota para o Santos,
neste sábado. Para ele, o Verdão tem sido prejudicado pela arbitragem no
Brasileirão por causa de suas críticas.
– Para o Palmeiras seria
boa a minha saída no fim do ano (quando encerra o contrato). Aí,
provavelmente, algumas coisas fora do futebol poderiam ser mais
ajeitadas – disse o comandante.
Felipão ainda negou que tenha assinado qualquer documento ou um pré-contrato para continuar no próximo ano.
–
A única verdade é a que o Palmeiras quer contratar mais quatro ou cinco
jogadores de nível para Libertadores. Alguns têm interesse em fazer
colocações de números, valores, mas não tem nada disso – completou.
O comandante comentou sobre a troca na Comissão da Arbitragem nesta semana. A mudança aconteceu depois de um erro do bandeira Emerson de Carvalho
ao não assinalar impedimento no gol do Santos contra o Corinthians,
enquanto que o Palmeiras não obteve respostas em seus protestos enviados
à CBF.
- O Aristeu (Tavares), que hoje é o presidente da
Comissão, é o mesmo que era o ouvidor da CBF. Ele nos mandou, através de
lances que endereçamos a ele, opinião sobre o jogo contra o Bahia e
contra o Cruzeiro. Opinião dele totalmente diferente do árbitro e do
bandeira. Os três pontos não mudam. Eu quero que hoje nas televisões
vocês passem a jogada do pênalti no Obina.
Ele não viu? Ele tem o
direito, mas se mostrar depois que foi pênalti, não volta o resultado.
Se o Palmeiras quiser tomar uma atitude, que tome. Que eles fiquem
felizes do resto da vida. Eles que vão decidir se vão prejudicar A, B ou
C, se não enxergar. Basta prejudicar uma vez um time que muda tudo. Dez
vezes o Palmeiras não muda nada - criticou.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
Fábio Santos relembra o outro lado do Majestoso: 'A torcida deles vaia e enche o saco'
Fábio Santos sabe bem o que é estar do outro lado do Majestoso. No
São Paulo, ele passou dez anos de sua vida. Revelado pelo rival, o
camisa 6 já viveu tabus positivos – três anos sem perder para o Timão –,
dias de glória – quando conquistou a Libertadores e o Mundial – e
também tempos difíceis.
O maior deles foi no dia 16 de junho de
2004, quando falhou em um lance crucial e viu sua equipe cair na
semifinal da Libertadores, contra o Once Caldas (COL). Para ele, foi um
dos maiores motivos para sua saída do clube.
– A torcida do
São Paulo é diferente da do Corinthians. Cobram muito durante os 90
minutos. Vaia, enche o saco do jogador... Sem dúvida alguma, a partir
dali ficou difícil – explicou.
Em entrevista ao LANCENET!, ele
falou sobre os tempos em que torcia pelo adversário de hoje, a boa fase
no Corinthians e a relação carinhosa que tem com a Fiel, que um dia já
foi sua rival. Confira:
Você já viveu os dois lados do Majestoso. É tão diferente esse clássico?
Envolve
muita coisa. História, torcedor empolgado... São jogos bons porque
nunca ninguém fica atrás. É uma semana diferente para qualquer o
jogador.
Por que o Corinthians tem levado vantagem neste clássico?
Vivi
esse tabu ao contrário. Nos meus três primeiros anos de profissional no
São Paulo tinha essa coisa do Corinthians não vencer. Não tem
explicação. Acho que fizemos por merecer as últimas vitórias contra
eles.
Como foi seu início nas categorias de base do São Paulo?
Cheguei lá com 11 anos, em 1997. Foi excelente fazer uma base em uma equipe desse porte. Fui feliz nos quase dez anos lá.
Chegou a torcer pelo clube?
Sempre
fui um cara tranquilo para essas coisas. Óbvio que, com 11 anos, eu
cheguei lá e torcia pelo time que eu jogava. Falava que torcia no
colégio, brincadeiras normais. Como eu era da base, ia ao Morumbi.
Assistia a muitos jogos do São Paulo. Mas também via jogos de outros.
Cheguei a pegar aqueles Corinthians e Palmeiras de 98 e 99. Jogos
incríveis...
E como foi perder esse laço?
Somos
criados com isso. Mesmo no São Paulo eu tinha decepções. Via amigos que
cresciam lá, que torciam e que acabavam saindo... Você cresce com isso
no futebol. Não foi difícil me desapegar do São Paulo. É tudo muito
profissional.
Por que não se firmou lá?
Às
vezes não aconteceu porque foi muito cedo, tudo rápido. Com 17 anos, em
2003, eu já era titular. Em 2004, joguei a Libertadores. Se tivesse ido
devagar, acho que poderia ter tido vida mais longa.
A eliminação da Libertadores de 2004, quando você foi crucificado, foi determinante?
Sem
dúvida, totalmente. Não dentro do clube, mas minha imagem com o
torcedor ficou bem desgastada. A torcida do São Paulo é diferente da do
Corinthians. Cobra muito durante os 90 minutos. Vaia, enche o saco do
jogador... Sem dúvida alguma, a partir dali ficou muito mais difícil.
A torcida faz diferença para o jogador em casos assim?
Atrapalha
demais. O jogador que sente que o torcedor está do seu lado, fica
confiante. A torcida do Corinthians parece saber disso. Eles cobram só
quando acaba o jogo. Mas enquanto a bola rola eles
apoiam muito, por
isso é diferente de outras torcidas.
A que deve sua regularidade atuando pelo Corinthians?
Por eu ter crescido muito na parte tática, isso ajuda demais. Eu era moleque, queria só correr lá para frente. Não é bem assim.
Comemoraria gol hoje?
Nunca
fiz contra o São Paulo. Mas comemoraria! O maior respeito que você tem
de ter é com a a torcida atual. Recebo muito carinho e respeito dos
corintianos.
E os filhos são corintianos?
Minha
filha Eduarda (4 anos) é corintiana doida. A família da minha esposa
também. Hoje, entro pela primeira vez com o Leonardo (de nove meses) em
campo. Já tem até sua camisa.
Fonte-Lancenet
Juliano.Gouveia
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