Após muita vontade, correria e equilíbrio em gramado irregular, reservas alvinegros perdem chances de sair na frente no confronto da segunda fase
Em duelo equilibrado e de baixa qualidade técnica, CRB e Botafogo não passaram do 0 a 0 na noite desta quinta-feira, no estádio Rei Pelé, em Maceió, pela partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Com um time composto por reservas (apenas o goleiro Jefferson foi escalado), o Glorioso perdeu chances, não soube se impor e esbarrou na correria e vontade do adversário. Os alagoanos, por sua vez, tiveram atuações discretas de jogadores conhecidos do futebol carioca, como Walter Minhoca, ex-Flamengo, e Schwenck, ex-atacante do próprio Alvinegro.
A volta acontece no dia 15, em local ainda indefinido - Volta Redonda e o recém-reformado Maracanã surgem como opções. Caso haja nova igualdade sem gols, a disputa será nos pênaltis. Se houver empate com gols quem avança é o Galo. Assim como na rodada anterior, quando repetiu o placar com o Sobradinho-DF, o Bota tem de vencer para não ser eliminado.
O jogo no Rei Pelé foi corrido desde os primeiros minutos. De um lado, uma equipe limitada, mas muita aguerrida em busca de uma façanha. Do outro, desentrosamento dos reservas do visitante, favorito na teoria. O resultado desta mistura foi um equilíbrio predominante, em posse de bola e no ímpeto ofensivo. Rubros e alvinegros exibiram nervosismo e transpiração, mas também acumularam passe errados no meio, com rara inspiração e chances casuais.
Sem Seedorf e companhia, em preparação para a final da Taça Rio (que pode dar o título estadual ao Botafogo por antecipação, caso empate ou vença o Fluminense no domingo, às 16h, no Raulino de Oliveira), coube a Vitinho e Andrezinho a missão de conduzir os visitantes. Mas foi Walter Minhoca que assustou Jefferson em chute de longe, aos 15, e Everton Luiz fez Antônio Carlos salvar a meta alvinegra, com o goleiro batido, logo depois.
Enquanto isso, Andrezinho, sozinho na pequena área, perdeu a melhor oportunidade ao escorar para fora, aos 36. Na parte final da etapa, o Glorioso até melhorou e ensaiou a pressão, sob a batuta de Vitinho, mas faltava objetividade e sorte nas conclusões. O gramado fofo e irregular, comum no Nordeste, parecia dificultar ainda mais os cariocas.
Times mudam de lado, mas mantêm o cenário
Na volta do intervalo, os técnicos resolveram bancar seus esquemas e não mexeram. O panorama, então, permaneceu. Aos oito minutos, Jefferson evitou o primeiro gol do CRB, com defesa à queima-roupa em arremate de Carlão. No embalo, veio a resposta, aos 13, com a falta de Andrezinho no travessão. O mau futebol passou a dividir espaço, cada vez mais, com jogadas ríspidas. O árbitro distribuiu quatro amarelos só para o time alagoano.
Oswaldo de Oliveira também substituiu seu centroavante, com Sassá no lugar de Bruno Mendes. Mas a bola raramente chegava à área. Quando aconteceu, o jovem até balançou a rede, mas estava impedido. O ritmo caiu, a partida ficou morna e, apesar dos incentivos dos torcedores, que lotaram o estádio, o cansaço bateu. Para ganhar um gás extra, depois entraram Henrique e Jadson no Botafogo. Mas apenas Vitinho brilhava, fazendo fila, mas ressetindo-se de um parceiro. No fim das contas, o empate ficou de bom tamanho.
Em duelo equilibrado e de baixa qualidade técnica, CRB e Botafogo não passaram do 0 a 0 na noite desta quinta-feira, no estádio Rei Pelé, em Maceió, pela partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Com um time composto por reservas (apenas o goleiro Jefferson foi escalado), o Glorioso perdeu chances, não soube se impor e esbarrou na correria e vontade do adversário. Os alagoanos, por sua vez, tiveram atuações discretas de jogadores conhecidos do futebol carioca, como Walter Minhoca, ex-Flamengo, e Schwenck, ex-atacante do próprio Alvinegro.
A volta acontece no dia 15, em local ainda indefinido - Volta Redonda e o recém-reformado Maracanã surgem como opções. Caso haja nova igualdade sem gols, a disputa será nos pênaltis. Se houver empate com gols quem avança é o Galo. Assim como na rodada anterior, quando repetiu o placar com o Sobradinho-DF, o Bota tem de vencer para não ser eliminado.
O jogo no Rei Pelé foi corrido desde os primeiros minutos. De um lado, uma equipe limitada, mas muita aguerrida em busca de uma façanha. Do outro, desentrosamento dos reservas do visitante, favorito na teoria. O resultado desta mistura foi um equilíbrio predominante, em posse de bola e no ímpeto ofensivo. Rubros e alvinegros exibiram nervosismo e transpiração, mas também acumularam passe errados no meio, com rara inspiração e chances casuais.
Andrezinho protege a bola no campo de ataque durante empate no Rei Pelé (Foto: Ailton Cruz / VIPCOMM) |
Enquanto isso, Andrezinho, sozinho na pequena área, perdeu a melhor oportunidade ao escorar para fora, aos 36. Na parte final da etapa, o Glorioso até melhorou e ensaiou a pressão, sob a batuta de Vitinho, mas faltava objetividade e sorte nas conclusões. O gramado fofo e irregular, comum no Nordeste, parecia dificultar ainda mais os cariocas.
Times mudam de lado, mas mantêm o cenário
Na volta do intervalo, os técnicos resolveram bancar seus esquemas e não mexeram. O panorama, então, permaneceu. Aos oito minutos, Jefferson evitou o primeiro gol do CRB, com defesa à queima-roupa em arremate de Carlão. No embalo, veio a resposta, aos 13, com a falta de Andrezinho no travessão. O mau futebol passou a dividir espaço, cada vez mais, com jogadas ríspidas. O árbitro distribuiu quatro amarelos só para o time alagoano.
Oswaldo de Oliveira também substituiu seu centroavante, com Sassá no lugar de Bruno Mendes. Mas a bola raramente chegava à área. Quando aconteceu, o jovem até balançou a rede, mas estava impedido. O ritmo caiu, a partida ficou morna e, apesar dos incentivos dos torcedores, que lotaram o estádio, o cansaço bateu. Para ganhar um gás extra, depois entraram Henrique e Jadson no Botafogo. Mas apenas Vitinho brilhava, fazendo fila, mas ressetindo-se de um parceiro. No fim das contas, o empate ficou de bom tamanho.
Por GLOBOESPORTE.COM Maceió