Orlando da Hora disse que Inter e Villareal chegaram a um acordo, mas caso retrocedeu
O Internacional recuou por Nilmar, afirmando ter desistido do negócio com o Villareal. Quase ao mesmo tempo, o empresário Orlando da Hora sustenta um plano de pressão para cima dos gaúchos. Onde usa até um suposto desacerto em sua comissão e a emissão de passagens para levar o atacante ao Qatar.
“Não posso dizer se o Inter desistiu ou não porque não tenho essa informação. A última que foi me passada pelo diretor do Villarreal foi de que estava tudo praticamente acertado entre ele e o Luigi [presidente do Inter, que fez contato por telefone no começo desta quarta]. Depois, o [Luciano, vice de futebol] Davi me ligou me fazendo uma contraproposta de coisas que já tínhamos acertados a respeito de comissão. Não fiquei satisfeito e eles ficaram de me passar algo mais além”, disse o agente.
Em uma entrevista confusa à Rádio Bandeirantes, da Hora chegou a dizer que Inter e Villareal se acertaram no começo da tarde desta quarta, mas o caso teve um retrocesso. Inclusive com a determinação espanhola de que ele e Nilmar deveriam embarcar para o Qatar na quinta.
Orlando da Hora está na Espanha, juntamente com Nilmar. Um dia antes de embarcarem, eles se reuniram com o vice de futebol do Inter, Luciano Davi, para acertar salários e tempo de contrato. Na Europa, a estratégia era informar o Villareal do desejo de retornar ao Brasil.
“Tinha ficado em aberto [a comissão pelo negócio], assim como tem outras em aberto, para serem discutidas assim que os dois clubes chegarem a um entendimento. O que me estranha é o fato que ele ficou de passar um papel e ele ainda não chegou. Nesse período de quatro cinco horas não chegou nenhuma informação sobre isso, mas chegou a determinação do diretor do Villarrel para eu e o Nilmar embarcarmos para o Qatar”, afirmou da Hora.
O país árabe foi o único a apresentar uma oferta dentro das exigências espanholas. O plano do Villareal, rebaixado para a segunda divisão, é negociar Nilmar por quase oito milhões de euros. Valor que o Internacional, por exemplo, nunca sequer cogitou pagar.
Fonte: Uol
Erly Souza
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