D’Alessandro levou cotovelada, carrinho e entrada por cima da bola nesta quarta-feira, contra o Figueirense, mas não perdeu a linha. Após ver seu capitão ser vítima de uma estratégia para forçar a irritação, o Internacional reclamou daquilo que definiu como rodízio orquestrado de faltas.
“Tem que ficar de olhos bem abertos com o que se está fazendo com o D’Alessandro. Neste jogo aqui foi orquestrado, claramente. Primeiro bate um, depois outro e depois outro. A comissão de arbitragem tem que ficar de olho nisso, será importante para o nosso time nos próximos jogos”, disse o vice-presidente de futebol do Inter, Luciano Davi.
Durante os 90 minutos, o time catarinense deixou claro que iria tentar explorar o histórico de D’Alessandro diante de marcadores truculentos. Até o técnico Hélio dos Anjos participou ativamente da tática fora da bola. Gritou com o camisa 10 do Inter algumas vezes.
A intenção do Figueirense, porém, não se confirmou. Muito pela prevenção de Fernandão, que alertou D’Ale da possível artimanha antes da partida. No pós-jogo, o treinador exaltou a frieza do jogador diante das provocações.
“O D’Ale apanhou praticamente o jogo todo e em nenhum momento perdeu a cabeça. Confiou muito nele, é guerreiro e sempre busca o melhor “, disse Fernandão.
D’Alessandro pagou o preço por ter sido expulso contra o Atlético-MG, na 10ª rodada. Naquele jogo, o gringo levou cartão vermelho aos 38 minutos do primeiro tempo e resgatou outros deslizes com a arbitragem.
A prudência de D’Ale também passou por uma conversa com Fernandão. Desde que assumiu o cargo de treinador, ele conversou com o meia pedindo maior moderação em campo. A resistência as faltas desta quarta-feira foi a prova de que a conversa surtiu efeito.
Fonte: Uol
Erly Souza
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