Aos 21 minutos do primeiro tempo da vitória do Corinthians por 2 a 0 contra o Cruzeiro, nesta quarta-feira, Sandro Silva deu um carrinho em Jorge Henrique dentro da área e Leandro Pedro Vuaden, acertadamente, assinalou pênalti para o Timão.
Chicão bateu e fez 1 a 0. O árbitro, porém, não advertiu o volante com o cartão amarelo – o que seria o segundo, porque o cruzeirense já havia recebido um cartão minutos antes, diante do excesso de faltas cometidas até ali.
A não expulsão do jogador causou revolta dos jogadores e do técnico Tite, que gesticulou e deixou clara a sua insatisfação. Na saída para o intervalo, Jorge Henrique também criticou os critérios do árbitro gaúcho.
– Com certeza (tinha que ser expulso). Não sei os critérios dos árbitros brasileiros. Dentro da área não tem o que discutir, tinha que dar amarelo. E ele acabou não dando – disse o camisa 23, que atuou gripado.
Depois da penalidade, o técnico Celso Roth tirou Sandro Silva para evitar sua expulsão, como admitiu em entrevista coletiva:
- Sandro entrou para bater de frente com Paulinho. Estava funcionando, mas num erro individual e coletivo saímos atrás. Saiu o Sandro porque era para ter sido expulso, já tinha recebido cartão. Ele saiu por essa razão - disse o treinador da Raposa, que fez a mudança aos 26 minutos da primeira etapa.
- Concordo com o Celso, ele tinha de ter sido expulso. Em jogos desse nível não se pode ter erros desse. É um erro muito grave diante da qualidade que tem o Vuaden - disse Tite, ao ser informado sobre a opinião do curzeirense.
No segundo tempo, porém, foi a vez de os mineiros reclamarem da arbitragem, em lance em que Paulo André matou um contra-ataque de Fabinho e, assim como o rival, não receber o seu segundo cartão amarelo.
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