Parece rotina: jogo do Internacional no Beira-Rio é sinônimo de vaia para Dorival Júnior. Foi assim após a vitória em cima do Cruzeiro e se repetiu depois do empate com o Santos, neste domingo. Os torcedores nem sequer amenizaram pelos vários desfalques. A saída do clube foi levantar ao máximo o sistema de som do estádio. Um jeito de abafar a reprovação.
Logo que trilou o apito, os mais de 14 mil presentes se uniram no apupo ao técnico. Sem quase todo o setor ofensivo, o Inter não conseguiu bater um rival que jogou todo o segundo tempo com um atleta a menos. Em alguns momentos, chegou a levar pressão do Santos.
E colado com as vaias veio o hino do Inter. Em alto e bom som. Quase estourando as caixas dispostas dentro do gramado e viradas para o anel superior. A estratégia ajudou Dorival Júnior a entrar no vestiário sem tanta reclamação. Mas após a última nota da trilha sonora, os presentes retomaram as vaias.
Entre os dirigentes, o discurso é de que o placar fechado diante dos paulistas não foi de todo ruim. Mesmo que seja o segundo tropeço em casa – se juntando a derrota para o Botafogo.
“Fizemos um muito bom primeiro tempo. Claro que a pressão por jogar em casa atrapalha nosso futebol. Mas não foi um resultado ruim. Não vejo como um resultado ruim mesmo”, disse o vice-presidente de futebol do Inter, Luciano Davi.
Com 16 pontos, o Internacional volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta o Atlético-MG. Nei, que levou o terceiro cartão amarelo, está fora. D’Alessandro, após cumprir suspensão, reforça a equipe.
Fonte: Uol
Erly Souza
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