Os clássicos paulistas parecem não despertar a atenção dos torcedores. Até agora, foram cinco disputados e quatro empates. Jogo fraco tecnicamente, sem gols, ingressos caros e estádios vazios... Assim foram os dérbis anteriores, mas também pode explicar o duelo entre Palmeiras e Santos, neste domingo, no Pacaembu. O resultado? O "esperado" 0 a 0.
Com um pouco mais de 10 mil presentes, as equipes até tentaram, mas ficaram longe de ser eficientes. Wesley e Leandro, do Palmeiras, e Giva, do Santos, mas o placar "insistiu" em permanecer inalterado.
Faltando apenas São Paulo x Corinthians a ser disputado (no próximo domingo, no Morumbi), a verdade é que os clássicos "decepcionaram" até aqui. Nos três protagonizados pelo Palmeiras, três empates - 2 a 2 com o Timão e 0 a 0 com o Tricolor. Só o Peixe venceu um rival paulista: fez 3 a 1 no Sampa, na Vila. O duelo dos alvinegros também terminou 0 a 0.
Com o resultado deste domingo, o Palmeiras cai para a sexta colocação, com 25 pontos. O Santos perde a vice-liderança da competição para a Ponte Preta, que venceu o Paulista, na noite deste domingo, por 1 a 0.
O Peixe desce uma posição e agora ocupa o terceiro lugar, com 28 pontos.
Pelo lado do Palmeiras, o técnico Gilson Kleina não pôde contar com 63% do seu time, no departamento médico. Ao todo foram sete desfalques, sendo eles: Henrique, Vilson, Leandro Amaro, Souza, Valdivia, Maikon Leite e Kleber.
O treinador, então, optou pelo esquema tático 4-4-2, mantendo o meio de campo com Léo Gago, Charles, Márcio Araújo e Wesley. Leandro e Caio foram os escolhidos para o ataque.
Sem Neymar, Montillo, Felipe Anderson, Patito e Marcos Assunção, Muricy Ramalho decidiu mandar o Santos no 4-3-3. Recém-promovido ao elenco profissional, o atacante Neílton foi o escolhido para começar o clássico ao lado de Giva e André.
Pelo menos no papel, o Santos prometia ser ofensivo e assustar. Mas a equipe com três atacantes exigiria uma disciplina tática, que o time não conseguiu manter. Com isso, perdeu poder de marcação. Principalmente pelo lado direito do campo, com Bruno Peres. Wesley fez o que quis pela "avenida" do camisa 4.
No reencontro de Wesley com o clube que o revelou ao futebol brasileiro, vontade é o que não faltou. Os espaços deixados por Peres foram aproveitados pelo, hoje, meia palmeirense. Foram ao menos três investidas perigosas em menos de 15 minutos do primeiro tempo.
O Santos respondeu e foi superior durante os dez minutos finais da primeira etapa. Neílton e Giva provaram que o entrosamento entre os Meninos da Vila estava em dia e exigiram duas boas defesas do goleiro Fernando Prass.
Com o placar inalterado, na volta para o segundo tempo, Muricy resolveu sacar o jovem Neílton e colocar Alan Santos, outro atacante prata da casa. A mudança até funcionou e por muito pouco Giva não abriu o placar, aos 6 minutos, depois de um toque de cabeça de André. O camisa 9 logo foi substituído por Miralles, que retornou recentemente de um edema na coxa esquerda.
Kleina também mudou e tirou Charles e Caio para Rondinelly - que estreou pelo Verdão - e Vinícius, respectivamente, entrarem. O Verdão tentou manter a bola no campo do adversário, mas faltou objetividade para chutar à meta do goleiro Rafael.
Com tantos erros e pouca qualidade, o resultou acabou no "esperado" 0 a 0...
Na próxima rodada, o Palmeiras encarará o Mirassol, quarta-feira, às 19h30, fora de casa. Na quinta, o Santos receberá o Mogi Mirim, na Vila Belmiro, às 19h30.
Fonte: Lancenet
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