O novo tropeiro do Mineirão parece ter sido uma das únicas novidade na
partida entre Cruzeiro e Caldense no Gigante da Pampulha. Dentro de
campo, houve festa e homenagens ao Raposão, mascote da equipe que anima
os torcedores celestes e que completou dez anos neste domingo. Já
durante os 90 minutos, o time da casa teve dificuldades para passar pelo
'ferrolho' da Veterana, mas, assim como nos jogos anteriores, venceu
mais uma partida no Mineirão. A vitória por 2 a 1, além de manter a
invencibilidade do Cruzeiro no estádio, praticamente garantiu o time nas
semi finais do Campeonato Mineiro.
Jogo:
O jogo começou movimentado, com o Cruzeiro imprimindo mais ações
ofensivas que o time de Poços de Caldas. A equipe celeste chegou bem em
três oportunidades, e Diego Souza foi o destaque dos minutos iniciais da
partida. O meia finalizou por duas vezes de fora da área, e assustou o
goleiro Glaysson. No entanto, diferente dos adversário anteriores que a
Raposa encontrou no Mineirão, a Caldense não adotou uma postura
totalmente retranqueira no jogo. Apesar dos espaços oferecidos ao
Cruzeiro, a 'veterana' levou velocidade nas descidas, com o meia Chimba.
Em uma dessas oportunidades, o jogador foi atropelado por Paulão dentro
da área. Pênalti que o centro-avante Nena cobrou bem e inaugurou o
placar.
Após o primeiro gol, o Cruzeiro passou a empurrar a
Caldense para seu campo de defesa, mas o time ainda apresentava algumas
falhas no setor ofensivo. Além da pouca movimentação dentro de campo,
diferente das últimas apresentações, Everton Ribeiro esteve apagado
durante a primeira etapa, e Dagoberto errava constantes passes. As
melhores chances saíram pelo alto. Na cabeçada de Nilton, o goleiro
Glaysson operou um milagre e salvou os visitantes de tomarem o gol de
empate. Antes mesmo do intervalo, o Cruzeiro ainda chegaria com Leo e
Diego Souza, ambos em jogadas aéreas. As tentativas, no entanto, não
surtiram efeito, e o time da casa foi para o vestiário debaixo de vaias.
O Cruzeiro voltou mais ligado no segundo tempo, mas a Caldense
permaneceu atenta aos ataques do time da casa. Nos primeiros minutos,
Marcelo Oliveira promoveu as entradas de Tinga e Elber nos lugares de
Nilton e Diego Souza, respectivamente. A segunda mexida gerou
insatisfação por parte dos torcedores. Apesar da maior posse de bola, a
Raposa fazia pressão, mas não exigia grande intervenção do goleiro
Glaysson. Precisando se dedicar ainda mais em busca do empate, o
comandante celeste foi mais ousado, e sacou o defensor amarelado Paulão
para a entrada do apoiador Ricardo Goulart.
A partir da segunda
metade da etapa final, o Cruzeiro foi só ataque. O jogo ganhou em
movimentação, e a Raposa levou perigo com Dagoberto, por duas vezes. Na
terceira, o camisa 11 entrou costurando pela grande área e após cair no
gramado, comemorou o pênalti assinalado pelo árbitro Igor Benevenuto.
Pênalti que Dagol bateu com vontade, rasteiro, firme e forte no canto
direito de Glaysson. Tudo igual no Mineirão.
A partida ficou ainda
mais quente após o tento de Dagoberto. A Caldense sentiu o empate, e o
Cruzeiro foi para cima. Em uma jogada quase perdida, Elber tabelou com
Ceará, que levantou a bola no segundo poste para Ricardo Goulart
cabecear no cantinho do gol. Virada cruzeirense a cerca de cinco minutos
para o fim do jogo. Alívio e festa da China Azul no Mineirão, que
comemorou mais uma vitória e a classificação virtual para as semi finais
do Campeonato Mineiro.
Fonte: Lancenet
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