Quando você está perdendo a partida e resolve dar um soco em um de seus adversários, isso não seria exatamente ideal espírito olímpico, seria? O ala Nicolas Batum não está nem aí, porém: “Se perde você um jogo de propósito, isso é espírito olímpico?”, respondeu já perguntando o francês, ao ser questionado se a agressão em Juan Carlos Navarro feria a cartilha do Barão de Coubertin.
Foi um ataque, então, em todos os sentidos, e com raiva, contra os espanhóis, que teriam, digamos, facilitado a vida do Brasil no complemento da primeira fase olímpica para enfrentar os franceses nas quartas de final e, principalmente, escapar dos Estados Unidos nas semis.
A essa altura, a imprensa internacional e a própria mídia do país assumem que a Espanha entregou a partida para a seleção de Magnano. Já dissemos que pouco importava.
Para Batum, no entanto, importou, e muito.
Na mesma entrevista ao intrépido Adrian Wojnarowski, superjornalista do Yahoo! norte-americano, o jogador do Portland Trail Blazers foi além ao comentar seu murro em Navarro: “Queria dar uma boa razão para ele se jogar”. (Na verdade, ele usa o termo “flop”, que seria o nosso “cavar falta”, fazer teatro para iludir a arbitragem.)
Pegou pesado o francês, que, ironicamente, muitas vezes é criticado na NBA por sua suposta passividade em quadra.
Fonte: Uol
Erly Souza
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